quarta-feira, 31 de agosto de 2016

PREPAREM O CAFEZINHO E OS OUVIDOS: ELES VÊM AÍ!

Meu número é 999999. Pois bem meu povo, estamos nos aproximando de mais um momento eleitoral, esse ano eles virão novamente. E virão com força já que as campanhas estão limitadas nas ruas e nas doações de empresas (será)? Há algumas horas fui ao distrito vizinho comprar um peixe para o almoço e lá estava um candidato em ação. Com aquela conversa que não me encanta, a mesma de sempre, farei isso, precisamos daquilo, nos falta aquilo outro... Comigo não cola mais, estou vacinado contra toda essa conversa fiada de políticos.

Infelizmente nosso povo não é tão preparado para debater sobre política. As escolas não dão o suporte necessário para os alunos entenderem sobre o assunto e em nossas casas não se conversa e se orienta para que tenhamos cidadãos capazes de argumentar com os “espertos” que utilizam sempre os mesmos “blá blá blá. Nos falta maturidade para conversar sobre política, na verdade hoje, não se tem essa vontade de, sequer, ser assunto numa roda de bate papo. A corrupção está no foco da mídia há um bom tempo e isso desgasta a imagem já amarelada do grupo de políticos. O investimento nesse setor é muito alto para pouquíssimo retorno à população. Porém, eles são os donos da caneta, eles fazem e desfazem, mandam e desmandam (conforme o gosto dos partidos) e por isso não existe credibilidade.

Acho que, sim, uma “meia dúzia” trabalha honestamente e tem vontade de ver um país desenvolvido, mas sinceramente, o modelo político do Brasil é falido e ultrapassado. Existem muitos caciques que comandam as bancadas e tudo que acontece não é em favor do sofrido povão. Acho sempre muita graça quando os assessores contam aquelas lorotas que o político (agora candidato) fará grandes realizações se for eleito, que tem grandes projetos... No fundo, no fundo, não sei se ele mesmo acredita na conversa ou se já se acostumou a ser iludido.


Bom não vou me estender na conversa, pois daqui a pouco, estarão na porta da sua casa prontos para mais uma conversa e um cafezinho e se ficar aqui lendo meu texto pode ser que você faça alguma ponderação com o ilustre candidato e ele fique numa saia justa ao ouvir que não somos mais tão bobos assim como eles imaginam. Uma pena, pois temos o poder nas mãos, mas ainda não aprendemos lutar por ideais de os ideais de “conjunto” enquanto eles só conhecem o do “grupo” que fazem parte... Bom cafezinho a vocês.

terça-feira, 23 de agosto de 2016

UM DIA FRIO, UM BOM LUGAR PRA LER UM LIVRO

Tomo a liberdade de utilizar um trecho da belíssima canção do Djavan em mais um texto. Mas realmente hoje está frio e nada como uma boa leitura para refletir sobre como andam as coisas no mundo corporativo. Ouvi essa semana sobre o poder de atuação ou a preocupação do diretor de uma empresa com a saída de uma funcionária de vários anos de carreira e levando com ela o conhecimento adquirido pela porta da frente. Já falei sobre este assunto há 4 anos em um outro texto, mas me parece que a mentalidade continua sendo a do: aprendi a fazer gestão no armazém do meu avó, isso aquele que os gatos dormiam sobre os sacos de alimento....

O conhecimento está aí para todos, mas apenas um pequeno grupo está disposto a busca-lo e acima de tudo, colocar em prática. Empresas familiares são as que mais me deixam com os poucos cabelos que tenho, de pé. Uma visão fechada de negócio. Uma política de manutenção que privilegia aqueles funcionários de carreira que chegaram lá desde o primeiro tijolinho e foram ficando, mas ficando também moldados ao que sempre fizeram ao longo dos anos, sem estudar, sem reciclagem, sem novos horizontes, sem, sem e sem. Parece até piada né, mas não isso é bem real as empresas familiares principalmente, mas no setor privado também acontece.

O que mais me incomoda é a falta de percepção dos gestores dessas empresas quanto ao futuro, será que não percebem que um dia terão que substituir esses profissionais e que se não houver a preparação de novos profissionais aos cargos? Essa transição leva muito tempo pra ser configurada e os profissionais escolhidos devem atender a requisitos mínimos de experiência e graduação acadêmica logicamente. Não se lapida um diamante da noite para o dia, leva tempo para ser conseguir competência e dedicação necessários ao mercado nos dias de hoje.

Mas o problema não se limita em escolher, treinar e desenvolver os profissionais, a empresa como um todo deve ser preparada, nem sempre essas mudanças agradam de forma geral. Ainda temos os “invejosos e acomodados”, sim aquelas pessoas que, chegam de manhã sentam em suas mesas para o “basicão” e ainda acham que o que fazem é suficiente e “tá bão” demais. Nada de estudos, nada de cursos e querem ser os futuros gerentes, coordenadores, chefes. A escolha e divulgação das pessoas que ocuparão cargos dos “caciques” envolvem os RH’s pois estes, tem a missão de planejar como serão implementadas as substituições, a comunicação, as festas, por que não e todo o ciclo que envolve as relocações.

Repito que, quem vai embora leva junto, caso a empresa não tenha se preparado em desenvolver e implementar os procedimentos, manuais, cartilhas das funções que existem, se não o fez, “bye bye” memória da empresa, tchau informações e conhecimentos, vai embora com quem for e esse é um dos maiores patrimônios que a empresa não pode perder, o conhecimento.

Atenção gestores! Não permita que isso ocorra em sua empresa, sr diretor e proprietário de empresas familiares, cuidado! Os que ficam, são aqueles que tocarão seu empreendimento, quem se vai, foi e tchau!! Um bom lugar pra ler um livro...