sábado, 5 de fevereiro de 2011

Manda quem sabe, obedece quem ta acostumado

Durante a execução da minha obra tenho observado o comportamento das pessoas que estão trabalhando sob a coordenação do meu pai, acostumado com gerenciamento de pessoas e projetos. Ele já tem longa vivência com este tipo de trabalho, sendo responsável por diversas obras de médio e grande porte, então a reforma da minha humilde casa, é “fichinha”.

Mas atento aos seus comandados, algumas coisas me chamam a atenção. Realmente tem gente que nasceu pra ser comandado. Não falo isso por arrogância ou prepotência, mas é uma ordem natural do ser humano, receber, processar e executar. Se mudar a ordem ela simplesmente para. Fica estagnada e o serviço não rende. Para desespero do meu pai, que tem todo o planejamento e cronograma da obra, isso não é muito bom, para ele o ideal é que todas as frentes de trabalhos fossem longas, pois isso evita várias ordens em curto espaço de tempo.

Mas nem sempre a atividade é longa, algumas demoram alguns minutos, e, ao final dela, lá vem o “encarregado” da obra com uma nova atividade para os comandados. Tudo é feito com muita cordialidade, afinal estamos falando de pessoas. Tratar com pessoas é uma dificuldade no mundo corporativo, os cursos não têm muita preocupação com essa formação. Por isso muita gente acaba aprendendo no dia-a-dia, o problema é que demora e não garante resultados positivos. Hoje as empresas têm uma preocupação particular com os profissionais que cuidam dessa área. Dão sempre preferência por pessoas experientes e com atuação ativa no que diz respeito ao trato com gente.

De volta a obra, o cronograma está planejado então na hora da execução, o problema é sempre o mesmo, direcionar as atividades para a obra não atrasar e nem parar. Imagino como não fica a cabeça do meu pai tendo que coordenar e também cuidar da execução de atividades mais complexas, as quais ele não repassa, pois sabe que não dará o mesmo resultado. Determinar o que é mais importante e o que vem primeiro, é tarefa complicada e só mesmo a pratica vai produzir pontos positivos.

As pessoas têm por natureza capacidade de desenvolver aptidões que trarão crescente crescimento à carreira, mas não se forma lideres, líder é nato isso é fato. Existem cursos que vão direcionar os conhecimento e habilidade, mas garantir e afirmar que ao final desses cursos teremos excepcionais líderes, não é verdade.

O importante para os gestores é identificar o potencial de cada colaborador e encaixa-lo na atividade que mais agrege valor à empresa.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

As oportunidades não dão segunda chance

Muitas pessoas ignoram boas oportunidades por se apegarem aos bens materiais e afetivos, isso pode determinar o fim de um futuro brilhante. Recentemente testemunhei um desses casos em que a pessoa deveria tomar uma decisão que iria influenciar seu desenvolvimento profissional. É bem difícil fazer escolhas quando não se está preparado. Faculdades e universidades, na maioria das vezes, não dão essa preparação.

Pois bem, uma decisão deveria ser tomada, não dava para postergar. Ou vai ou racha, usando um dito popular. O perfil de cada individuo influencia diretamente na tomada de decisão. Existem pessoas que tem o espírito aventureiro na alma, outras vivem em uma zona de conforto que nem o BOPE consegue entrar. Isso influencia a vida de várias maneiras. O medo do desconhecido está ao lado de todas as pessoas, muitos conseguem fazer uma parceria e colocar limites, mas não são todos.

Mas voltando ao caso da tomada de decisão, em determinado momento da vida profissional nos encontramos em situações onde a escolha fará toda a diferença, como nem sempre estamos preparados para isso, vem a dúvida sobre qual a melhor escolha a ser feita. Nem sempre acertamos, às vezes o que parecia ser o correto naquele momento não foi devidamente avaliado, e acaba se tornando uma pesada cruz. As oportunidades não costumam aparecer duas vezes, as escolhas estão no dia-a-dia, as oportunidades não.

Não vemos esta matéria na faculdade, seria muito bom. O foco está na teoria, a pratica vai ser encarada de frente à medida que a carreira começa, aí não tem jeito. Nessas horas não teremos o apoio do professor, do pai, da mãe, do amigo, é tudo por sua conta. O resultado da decisão é fruto da escolha que você fizer.

Misturar lado afetivo com decisão profissional com certeza vai comprometer seu futuro. Mas isso vai depender do plano de carreira que você definiu para você mesmo. Se o seu planejamento inclui família, filho casa e carro na garagem, deve se contentar em não ter ambições muito grandes, pois tudo isso demanda tempo foco no lado emocional pelo fato da família influenciar na sua decisão. Agora seu objetivo é ter uma carreira solida, com crescimento acentuado, cursos de especialização, viagens, terá que abrir mão de tudo que te cerca na atualidade, deve se entregar de corpo e alma à carreira.

Com certeza a segunda opção será menos conturbada, a primeira opção pode até te levar a um bom futuro, mas isso levará tempo, que dependendo do seu planejamento, só será alcançado no final da sua carreira. Nada contra que faz a primeira opção, tudo é uma questão de tomada de decisão e planejamento profissional.

Qual das opções a pessoa fez? Em breve eu conto...