sexta-feira, 28 de outubro de 2016

A META É: NÃO MUDAR A META!!

Objetivo e Meta são diferentes entre si. Objetivo é a descrição daquilo que se pretende alcançar. Meta é a definição em termos quantitativos, e com um prazo determinado. Por exemplo, o objetivo de uma determinada pessoa é enriquecer. A meta, por sua vez, terá de vir acompanhada de dois dados: a quantidade de dinheiro que ela pretende acumular e em quanto tempo. Fonte: http://www.tracto.com.br/qual-a-diferenca-entre-meta-e-objetivo/
Pois bem meus amigos e amigas, aproveitei uma definição bem simples capturada da internet, para contar uma pequena história. Em uma conversa sobre as ações que os diretores vinham adotando na empresa de um conhecido, e este me relatou que, para espanto geral dos funcionários, o diretor modificou a Meta anual, como se diz no mundo do futebol, aos 47 do segundo tempo da prorrogação. Pelo depoimento do meu conhecido, única e simplesmente quando percebeu que, naquele mês, os números da Meta haviam sido alcançados alguns dias antes e na cabeça sábia do diretor, tudo estava fácil demais...

Não sou pHD em Gestão Empresarial, mas dentro de tudo que já estudei, a não ser que se tenha uma grande necessidade de ajustamento, não se muda a regra do jogo sem reuniões, análises e muito diálogo com os envolvidos. Normalmente o que se consegue imediatamente, e garantido, é insatisfação de quem trabalhou para alcançar os números combinados antes.

O relato é que, após a modificação da Meta, os corredores e “rádio peão” imediatamente começaram as manifestações mesmo que nos bastidores elas têm o poder de alterar o ambiente e é este o perigo mais ameaçador para uma empresa. Quando as notícias, mesmo que falsas ou verdadeiras circulem de forma não oficial pelos canais da empresa. Tenho certeza que essa preocupação não passa pela cabeça da direção quando se toma uma ação desse tipo, muitas das vezes a preocupação é fazer com que os números não sejam simples de serem atingidos não importa e é plausível ou não, real ou não.

Em uma aula na faculdade no ano de 2004, lembro que o professor disse: “as Metas não poder ser uma coisa impossível de serem atingidas nem muito fáceis que deem aos funcionários a impressão que, para atingir, basta um pequeno esforço diário, semanal ou quinzenal.” Isso foi motivo de duas longas aulas sobre o assunto e que gerou uma boa dose de relatos referentes ao assunto. Mas uma coisa era certa, foi o suficiente para que eu tivesse a minha opinião, embasada teoricamente, de uma ferramenta que deveria ser tratado com bastante atenção por causa de resultados difíceis de serem controlados.

Meu conhecido, ainda bastante transtornado com os novos números, que naquele instante do mês não seriam atingidos, disse que algumas poucas pessoas teriam coragem de questionar a Gestão a cerca das modificações naquele momento e seria impossível o setor de RH interferir na decisão. Existem diversos parâmetros que podem e devem ser utilizados para medir o ambiente na empresa e TODOS envolvem diversos índices internos e devem ser propostos, monitorados e avaliados por profissionais qualificados e conhecedores das ações adotadas no caso de desvios. Não basta ter a ideia e vontade de alterar acordos estabelecidos, tem que haver bom senso e isso com certeza não houve na empresa do meu pobre e chateado conhecido.

Ah, mas as Metas não podem ser modificadas no curso de um período? Sim, podem e devem se o grupo responsável pelo monitoramento identificar com os demais envolvidos discrepâncias significativas para os lados, e isso significa ganhos financeiros, o velho e bom Dinheiro!!! Ao menor sinal de curva indesejada, deve haver um alerta geral e significa comunicado a TODOS os envolvidos e de forma oficial por parte da empresa, e em muitos casos esta mudança só será feita no próximo mês ou mesmo quando uma data mínima for definida por parte de representantes da empresa e dos funcionários.


Importante é que a empresa monitore e controle de maneira clara os índices em toda a sua linha de produção ou serviço. O que não se controla não se mede e este é um perigo desnecessário no mundo atual e globalizado. Então qual sua Meta para amanhã? Enumere e cumpra com muito empenho, assim será reconhecido e recompensado conforme descrito nas premissas do seu acordo com a empresa.

quinta-feira, 29 de setembro de 2016

COMO SERÁ O CENÁRIO DO EMPREGO PÓS-CRISE???

Há alguns dias, 10 no máximo, acompanho pelos jornais e internet vários especialistas dizendo que uma “leve” recuperação no cenário econômico do nosso país. Pequenos sinais que os empregos enfim voltarão a aparecer de forma mais evidente e que este período de escuridão no mercado de trabalho, ficará mais uma vez, nas páginas dos livros de história. Essa crise sem precedentes no Brasil será vista em breve como uma fase que os hoje, 12 milhões de desempregados, querem esquecer o mais rápido possível.

Algumas coisas me vêm à cabeça no momento que escrevo este texto: como será o cenário do emprego após este período? Seremos os mesmos funcionários que éramos antes? E as empresas, terão o mesmo perfil de antes da crise? Nossa experiência ainda vai contar ponto nas entrevistas? E os benefícios (e salários) que as empresas ofereciam, continuarão? Permitam-me dizer que tudo indica que NÃO! Nada será como antes e por um bom tempo, e isso é o que dizem os especialistas que li, ouvi e pesquisei.

Existem diversas publicações que indicam que, após cada período como o que estamos vivendo, o ciclo seguinte é de novas descobertas para a empresa e para os empregados, porem, nem sempre de boas descobertas. Hoje temos cerca de 12 milhões de pessoas desempregadas e isso normalmente se torna mão de obra barata para as empresas. Com essa quantidade de pessoas em busca de oportunidades, é um prato cheio para baratear o custo das empresas e conseguir readequar as equipes de trabalho, nada de errado do ponto de vista empresarial, afinal empresas existem para gerar lucros e dividendos aos proprietários e acionistas, isso é claro.

Por outro lado, quem está buscando emprego, devido a oferta de mão de obra, a tendência é de que os salários não sejam os mais atrativos para tempos normais, 2013 a 2015 por exemplo, quando vivíamos bons tempos de renda. Hoje muita gente aceita voltar ao mercado com salários singelos, mas, neste momento, que representam a realidade de parte do cenário empresarial. Rendimentos menores, benefícios menores e mais atividades agregadas a cargos antigos. Bem vindos ao Brasil pós-crise. E veja bem, para você que buscou o conhecimento, estudou tudo o que pode até hoje, fez cursos em áreas diversas, está qualificado ao extremo ou mesmo tem excelente formação e boa capacidade, será trocado provavelmente por uma mão de obra mais barata e menos qualificada que você, e provavelmente por um estagiário que ainda é mais barato manter.

Por favor, estagiários não briguem comigo, já fui estagiário e esta é a porta de acesso ao mercado de trabalho e não perca a sua oportunidade. Mas, o que quero dizer é que com tamanha oferta de pessoas no mercado, as empresas vão buscar opções para reduzir o impacto de meses com contas no vermelho e baratear os custos será a imediata ação.
Será bem demorado que tenhamos contratações que busquem qualificações em boas universidades, cursos técnicos e outros, e mesmo que isso aconteça neste momento, os salários serão menores. Os benefícios serão menores e iremos trabalhar mais. Mas até quando este cenário permanecerá assim? Difícil responder, segundo alguns especialistas até meados de 2018 a tendência é que enfrentaremos esses obstáculos para aí sim, tudo volte a um patamar mais equilibrado. Por isso digo, não seja o mesmo funcionário que era durante a crise, busque qualificação, mas também seja uma pessoa menos resistente a novas situações, não vai adiantar reclamar os tempos são outros e de muito mais empenho por parte do funcionário.

Empresas estarão mais atentas a comportamentos em desacordo com suas premissas. E claro, como a quantidade de pessoas em busca de emprego durará um bom tempo, sempre haverá alguém para ocupar o seu lugar. Mas é justo que isto aconteça? Não deveria ser assim, a melhor relação entre empresa e funcionário é o equilíbrio, será sempre o melhor cenário. Uma relação clara, honesta e objetiva trás sempre ótimos resultados, mas o momento foi de dificuldades e o nó sempre aperta para algum lado, o de cá.

Como eu disse, empresas nascem para gerar lucros e não para servirem de casa de boas ações a vida toda. Por isso, esteja preparado, mesmo desempregado hoje, para um novo ritmo de trabalho e emprego. Será mais exigido e mostrar mais empenho será o seu diferencial. Em alguns meses, as empresas terão necessidade de pessoas que deem respostas mais eficazes e eficientes e neste momento, voltaremos às disputas de currículos como nos tempos que antecederam esta crise. Bom, espero que as previsões de hoje se concretizem no menor prazo possível e que o impacto seja minimizado com a volta da produção, das vendas, das contratações, das importações e exportações e que o Brasil volte a apresentar o que maior possui, capacidade de ser forte em meio a tormentas (reparem que não citei, em nenhum momento, as mudanças e reformas urgentes que precisamos e estão nas mãos dos nossos políticos, e claro, ajudariam bastante...).

Vamos ao trabalho e boa sorte!!!

segunda-feira, 12 de setembro de 2016

E O COMPROMISSO COM O CLIENTE???

Vou contar outra história de Zezinho, aquele mesmo que teve problemas com um certificado um tempo atrás. Pois bem, ele é antenado às tecnologias e principalmente na internet. Faz compras, navega em redes sociais, lê notícias, e todas as outras benfeitorias que temos nos dias atuais. Nosso personagem contratou um serviço de internet para sua residência para desfrutar da comodidade de acessar livremente e a hora que bem entender. Mas..... aí começa o calvário do pobre Zezinho. O serviço é daquele formado de venda de apenas a internet, sem necessidade de telefone e todas aquelas coisas que as empresas oferecem, digo, obrigam que você tenha para fechar o pacote.

Zezinho fez a contratação e imediatamente iniciou a navegação. Porem, aos poucos foi percebendo que o tal serviço não era exatamente as “mil maravilhas” que prometia. Falhas de conexão, sinal perdido e horas sem acesso, quando não foram dias sem acesso. Muitas reclamações registradas na empresa e as respostas desconexas seguiam.... Fim!

Agora vamos falar sobre o compromisso das empresas na prestação de serviço. Este exemplo acima é apenas a ponta do iceberg, quem nunca teve problemas desse tipo com fornecedores de serviços, dos mais diversos, celular, banco, tvs e tantos outros que prometem e na hora de prestar o serviço, acaba o amor. O problema é a falta de fiscalização por parte dos órgãos de defesa do consumidor. Muitas vezes não conseguimos registrar reclamações nos SACs e recorremos aos Procons e demais órgãos que deveriam regular a prestação dos serviços. É bem complicado conseguir resolver as falhas sem um bom estresse nos atendimentos telefônicos. Aquela enrolação, as famosas musiquinhas e aquela prática de transferir o problema para outro setor.

Por mais que hajam leis que protejam o consumidor, em muitos caos não há fiscalização adequada por parte do poder público e ficamos sem o serviço e sem ter com quem reclamar, e isso irrita muito. Conheço vários casos que as pessoas simplesmente desistem do serviço e buscam alternativas, mas cá pra nós, isso chega a ser ridículo já que os órgãos liberam estas empresas para prestarem serviço e na hora de fiscalizar, somem...

Infelizmente essa prática de má prestação de serviço existe em vários segmentos e somos as vítimas, sofremos pela dificuldade de conseguir ser amparado por, leis que existem, mas não são fiscalizadas. Brasil, meu Brasil brasileiro. Nos falta representantes mais dedicados às causas coletivas e de uso público e comum. Zezinho meu pobre Zezinho, ainda continua sem sua internet enquanto escrevo este texto de indignação e de apoio ao meu nobre Zezinho.


Falta compromisso com o cliente, falta respeito!

quinta-feira, 1 de setembro de 2016

DEDICAÇÃO AO SEU TRABALHO!

Fico aqui imaginando o que nos falta, como trabalhadores, para sermos tão dedicados ao nosso ofício na empresa como somos em outras atividades... Qual seria a dificuldade da organização conseguir tal empenho do seu colaborador? Pois bem, sabemos através das diversas literaturas que motivar pessoas é um grande desafio, pois, o que pra um dinheiro é o principal fator motivador, para outro um elogio já seria o start da motivação. Falo isso, e você provavelmente já tenha visto casos semelhantes ou até mesmo passado por essa etapa.

O planejamento dos RH’s, e, isso depende do tamanho da empresa, nem sempre está atento ou tem pessoas específicas para atuarem na localização dos problemas que envolvem o desenvolvimento das pessoas. Não existem pesquisas de clima e nem mesmo param para ouvir os funcionários. ATENÇÃO, este ponto é importantíssimo. Saber o que se pensa da empresa, saber se as ações tomadas estão agradando ou dando resultado é uma forma de medir se o clima está bom. Por diversas vezes presenciei ações que, vieram de setores de RH’s que nunca pisaram no chão de fábrica para ouvir quem está com a mão na massa. É um grande pecado, pois ali está e deve ser usado o termômetro sentimental da empresa.

Logico que nem todas as pessoas tem a ambição de galgar crescimento, muitas têm perfil de subordinados, é uma realidade. Ficarão na empresa até o final dos dias e se permitirem, na mesma função. Porém existem outras que querem mais e mais e aí, entra em cena a observação dos gestores diretos que devem identificar os potenciais candidatos a serem desenvolvidos e trabalhar para que agreguem à empresa e no futuro, sejam desenvolvedores de seus pares. O fator motivacional dessas pessoas tem que ser identificado. Pode ser que a oferta de uma promoção seja o suficiente para que ela traga mais valores para a empresa, ou mesmo que seja outro fator, que a empresa dê essa oportunidade de desenvolvimento.

Claro que a empresa deveria ter um plano de desenvolvimento a todos os funcionários, pois, todos tem o mesmo direito. Agora existem os que buscam trilhar caminhos que cheguem a um objetivo pessoal e profissional. Estudar e se qualificar sempre estará à frente de tudo isso. Mas, a ética, os bons costumes, a boa convivência e honestidade farão do profissional uma opção quando as oportunidades aparecerem.

Quando falo das qualidades do profissional não devemos esquecer que, a sua dedicação te levará às suas conquistas. Não adianta ter bons estudos, boa índole se não for dedicado ao que faz. E essa dedicação deve ser a mesma que você usa em casa com sua família, no futebol com os amigos, na igreja, na comunidade. Levar sempre boas práticas ao ambiente organizacional pode contribuir para o seu futuro na empresa. Isso deve ser visto pelo gestor em algum momento haverá destaque dentre os que atuam com você e será seu balizador quando esta oportunidade aparecer.


Seja bom no que faz e honesto nas ações, tudo no seu tempo. Faça valer o seu compromisso e dedicação ao extremo. O mundo corporativo está em um momento ruim, mas tudo passa. Esteja preparado para quando for o momento da escolha. Acredite em você e boa sorte!

quarta-feira, 31 de agosto de 2016

PREPAREM O CAFEZINHO E OS OUVIDOS: ELES VÊM AÍ!

Meu número é 999999. Pois bem meu povo, estamos nos aproximando de mais um momento eleitoral, esse ano eles virão novamente. E virão com força já que as campanhas estão limitadas nas ruas e nas doações de empresas (será)? Há algumas horas fui ao distrito vizinho comprar um peixe para o almoço e lá estava um candidato em ação. Com aquela conversa que não me encanta, a mesma de sempre, farei isso, precisamos daquilo, nos falta aquilo outro... Comigo não cola mais, estou vacinado contra toda essa conversa fiada de políticos.

Infelizmente nosso povo não é tão preparado para debater sobre política. As escolas não dão o suporte necessário para os alunos entenderem sobre o assunto e em nossas casas não se conversa e se orienta para que tenhamos cidadãos capazes de argumentar com os “espertos” que utilizam sempre os mesmos “blá blá blá. Nos falta maturidade para conversar sobre política, na verdade hoje, não se tem essa vontade de, sequer, ser assunto numa roda de bate papo. A corrupção está no foco da mídia há um bom tempo e isso desgasta a imagem já amarelada do grupo de políticos. O investimento nesse setor é muito alto para pouquíssimo retorno à população. Porém, eles são os donos da caneta, eles fazem e desfazem, mandam e desmandam (conforme o gosto dos partidos) e por isso não existe credibilidade.

Acho que, sim, uma “meia dúzia” trabalha honestamente e tem vontade de ver um país desenvolvido, mas sinceramente, o modelo político do Brasil é falido e ultrapassado. Existem muitos caciques que comandam as bancadas e tudo que acontece não é em favor do sofrido povão. Acho sempre muita graça quando os assessores contam aquelas lorotas que o político (agora candidato) fará grandes realizações se for eleito, que tem grandes projetos... No fundo, no fundo, não sei se ele mesmo acredita na conversa ou se já se acostumou a ser iludido.


Bom não vou me estender na conversa, pois daqui a pouco, estarão na porta da sua casa prontos para mais uma conversa e um cafezinho e se ficar aqui lendo meu texto pode ser que você faça alguma ponderação com o ilustre candidato e ele fique numa saia justa ao ouvir que não somos mais tão bobos assim como eles imaginam. Uma pena, pois temos o poder nas mãos, mas ainda não aprendemos lutar por ideais de os ideais de “conjunto” enquanto eles só conhecem o do “grupo” que fazem parte... Bom cafezinho a vocês.

terça-feira, 23 de agosto de 2016

UM DIA FRIO, UM BOM LUGAR PRA LER UM LIVRO

Tomo a liberdade de utilizar um trecho da belíssima canção do Djavan em mais um texto. Mas realmente hoje está frio e nada como uma boa leitura para refletir sobre como andam as coisas no mundo corporativo. Ouvi essa semana sobre o poder de atuação ou a preocupação do diretor de uma empresa com a saída de uma funcionária de vários anos de carreira e levando com ela o conhecimento adquirido pela porta da frente. Já falei sobre este assunto há 4 anos em um outro texto, mas me parece que a mentalidade continua sendo a do: aprendi a fazer gestão no armazém do meu avó, isso aquele que os gatos dormiam sobre os sacos de alimento....

O conhecimento está aí para todos, mas apenas um pequeno grupo está disposto a busca-lo e acima de tudo, colocar em prática. Empresas familiares são as que mais me deixam com os poucos cabelos que tenho, de pé. Uma visão fechada de negócio. Uma política de manutenção que privilegia aqueles funcionários de carreira que chegaram lá desde o primeiro tijolinho e foram ficando, mas ficando também moldados ao que sempre fizeram ao longo dos anos, sem estudar, sem reciclagem, sem novos horizontes, sem, sem e sem. Parece até piada né, mas não isso é bem real as empresas familiares principalmente, mas no setor privado também acontece.

O que mais me incomoda é a falta de percepção dos gestores dessas empresas quanto ao futuro, será que não percebem que um dia terão que substituir esses profissionais e que se não houver a preparação de novos profissionais aos cargos? Essa transição leva muito tempo pra ser configurada e os profissionais escolhidos devem atender a requisitos mínimos de experiência e graduação acadêmica logicamente. Não se lapida um diamante da noite para o dia, leva tempo para ser conseguir competência e dedicação necessários ao mercado nos dias de hoje.

Mas o problema não se limita em escolher, treinar e desenvolver os profissionais, a empresa como um todo deve ser preparada, nem sempre essas mudanças agradam de forma geral. Ainda temos os “invejosos e acomodados”, sim aquelas pessoas que, chegam de manhã sentam em suas mesas para o “basicão” e ainda acham que o que fazem é suficiente e “tá bão” demais. Nada de estudos, nada de cursos e querem ser os futuros gerentes, coordenadores, chefes. A escolha e divulgação das pessoas que ocuparão cargos dos “caciques” envolvem os RH’s pois estes, tem a missão de planejar como serão implementadas as substituições, a comunicação, as festas, por que não e todo o ciclo que envolve as relocações.

Repito que, quem vai embora leva junto, caso a empresa não tenha se preparado em desenvolver e implementar os procedimentos, manuais, cartilhas das funções que existem, se não o fez, “bye bye” memória da empresa, tchau informações e conhecimentos, vai embora com quem for e esse é um dos maiores patrimônios que a empresa não pode perder, o conhecimento.

Atenção gestores! Não permita que isso ocorra em sua empresa, sr diretor e proprietário de empresas familiares, cuidado! Os que ficam, são aqueles que tocarão seu empreendimento, quem se vai, foi e tchau!! Um bom lugar pra ler um livro...

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

GESTOR TEM QUE TER POSTURA DE GESTOR!


Existe um velho ditado que diz: “o combinado não sai caro!”. Autoexplicativo no meu ponto de vista. Infelizmente no mundo corporativo isso nem sempre é tido como valor de ética e muita gente não segue. O resultado é uma tremenda insatisfação com que leva isso ao pé da letra, querendo ou não, a maioria dos profissionais é ético e não gosta de “disse me disse” fazendo analogia ao filme “Tropa de Elite”: o papo tem que ser reto.

Partindo do principio que a equipe é o espelho do seu gestor, empresas correm o risco de perder o controle quando um assunto é combinado e na hora da coisa acontecer de verdade ou quando aparece um problema, o responsável fala outra coisa que não era o combinado, situação bastante desagradável para os subordinados, e onde geralmente a corda é mais fraca e o peso é maior. Fica evidente que o cidadão não é respeitoso com as pessoas que trabalham com ele e que faria qualquer coisa para fugir da responsabilidade.

Da parte da empresa o primeiro passo é deixar clara a posição em relação à ética profissional, deve existir o manual do funcionário com a conduta desejada pela empresa e isso deve ser de conhecimento do porteiro ao mais alto cargo na empresa. Regras e suas devidas punições que vão de advertências verbais à demissão. Todos estão sujeitos a essas regras e para isso devem existir palestras para que não haja dúvidas, o assunto é sério.

A postura de um gestor vai impulsionar o restante da equipe a segui-la, se forem totalmente positivos, os ganhos para a instituição é enorme frente aos desafios enfrentados no mundo corporativo. Postura frente aos concorrentes, modo de falar com os subordinados, tomada de decisão, participação em concorrências, e em todas as atividades que esteja envolvido. A omissão é a pior qualidade que um gestor pode apresentar na empresa, seria como se o mundo estivesse desabando e ele assistindo da sua sala sem preocupação. Compromisso com a equipe e com as decisões tomadas farão toda a diferença para o mercado, a ética profissional é o que mantem empresas no topo por tanto tempo.

Se existem pessoas na sua empresa que não seguem as boas práticas, converse com seu gestor e cobre dele postura na solução do problema. Você estará ajudando não só a empresa, mas está garantindo a transparência do processo. Pense.