quinta-feira, 29 de abril de 2010

A matemática nossa de cada dia

Não é nada fácil encontrar um cidadão que realmente goste de matemática, e me incluo nesta lista. Não é que eu odeie, mas desde o primário, esta matéria sempre coloriu meu boletim. Mas devo admitir que sou fã incondicional das façanhas e dos benefícios que ela pode nos proporcionar no dia-a-dia. E nos últimos anos a matemática financeira é a que mais admiro pela capacidade de, pessoas comuns e com pouco conhecimento, utilizar para beneficio próprio.

Quem não já chegou a uma loja e perguntou ao vendedor quando custava o produto se fosse parcelado em “x” vezes? Aí você passa a observar o vendedor e sua calculadora, que não é a cientifica, em ação. Conta daqui conta de lá, aí dá uma viradinha na pequena máquina para olhar a tabela de juros. Enfim, apos alguns momentos, lá vem ele com os valores. Parece até mágica o que ele fez, mas não passa de pura habilidade em esconder o jogo. Imagine você que quer fazer alguns questionamentos e deixá-lo meio sem graça, é simples: pergunte, por exemplo, se os juros calculados por ele é simples ou composto. Pronto, se ele não for um vendedor de verdade, vai ficar totalmente perdido e te dar uma resposta sem a menor lógica.

A realidade é que somos ludibriados pela simples falta de conhecimento em matemática. Contas simples que poderiam ajudar a entender como o preço é formado, transformam-se em códigos indecifráveis, quando de posse de pequenas regras, seriam facilmente entendidos. Digo isso por que apos uma aula da faculdade há alguns anos, fiz a pergunta ao vendedor e o coitado ficou sem voz. Imagine a cena, você chega na loja e lá vem ele todo sorridente e pensativo: “mais um bobo”, e de repente você toma a calculadora das mãos dele e ainda diz: seu juro está muito acima das taxas praticadas pelo mercado ,chega a ser cômico.

Entender como se faz a simples conta de juros simples já é um bom começo, ter conhecimento das taxas aplicadas mensalmente no mercado também. Imagine então trazer ou levar valor para o presente o para o futuro, aí mesmo está no céu. Isso mesmo, por que se hoje você tem R$ 100,00 e acha que daqui a trinta dias é o mesmo valor, puro engano. A inflação se encarrega de desvalorizá-lo. E em trinta dias terá a mesma nota da “garoupa” e valerá singelos R$ 99,40 ,usando a taxa da poupança de mais ou menos 0,6%. E podemos fazer ao contrário também, caso tenha um financiamento ou uma prestação da geladeira, por exemplo, e que queira antecipar uma parcela, basta ligar para sua operadora e solicitar um novo boleto para pagar naquela data. O valor será atualizado, trazido para a data presente, e os juros serão retirados.

Viu, não é tão ruim assim usar a matemática no dia-a-dia, é preciso entender e aplicar para um determinado fim. Aos pouco vou me convencendo que sempre tenho que aprender mais um pedaço dessa ciência pra lá de fascinante, e espero que tenha disposição de encarar as partes mais complexas e aprender formulas para utilizar sem medo. Boas contas.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

510 anos sem direção

Gosto de ouvir os debates sobre as eleições. Gosto mesmo, mas de ouvir não de me envolver, acho que não vale a pena estressar por isso. Hoje justamente na hora do almoço, quando rolava um papo pra lá de animado sobre a transferência de jogadores para os clubes europeus, pronto, alguém disse: rapaz, o fulano de tal vai fazer campanha para o candidato “X”, uma coisa vai puxando a outra e lá foram eles falar de política bem na hora da refeição, isso pode causar congestão.

Brincadeiras a parte, o debate foi a respeito das benfeitorias individuais que nossos queridos políticos costumeiramente, se é que existe essa palavra, utilizam para agradar seus fieis eleitores. A velha e boa pratica do “toma lá dá cá”, que há exatos 510 anos reina na terra descoberta e assaltada pelo sr. Cabral, e alimenta os mais profundos anseios de uma gente que ainda não entendeu o real valor que um homem público pode ter. O debate seguiu com algumas boas colocações dos favoráveis uma renovação na presidência da republica, seguindo com os defensores da atual gestão. “Acusações” pra lá e pra cá, a verdade é que muita coisa ainda tem que mudar neste nosso Brasil, mas muita coisa mesmo. A começar pelas atitudes daqueles que são os responsáveis em conduzir uma nação do tamanho do nosso país e parece que simplesmente brincam de fazer política.

A grande verdade é que dá pra contar nos dedos de uma só mão os verdadeiros interessados em fazer o que seu cargo exige, seja ele vereador, prefeito, senador, deputado até o mais alto posto, o de presidente. Colocar um terno e sentar em uma mesa bonita de frente para um computador é muito fácil, mas colocar a mão na massa e fazer a coisa funcionar é totalmente diferente. O cidadão da noite pro dia é eleito e não sabe exatamente o que deve fazer, não tem a menor idéia, por que não existe curso preparatório para ser político, e se tivesse deveria ter uma matéria de bons modos com o dinheiro do povo. Não acredito de maneira nenhuma que as próximas eleições trarão um político que mudará completamente as falcatruas que acontecem hoje. Ninguém espera uma coisa dessas, por que a cultura do cidadão é totalmente ao contrario, ele quer mesmo é ganhar alguma vantagem, que me perdoem os pouquíssimos bons políticos desse país.

Voltando ao debate e pegando mais alguns dos pensamentos, foi questionado sobre a capacidade de um dos candidatos de um partido que já governou o Brasil por 8 anos. O camarada é estudado, tem boa formação, já administra uma grande cidade e isso já é um bom começo, mas por se tratar de um partido que vai totalmente à contramão do que está sendo feito atualmente, o candidato parece que vai pagar pelo que seu antecessor partidário fez, ou não fez, depende do foco. O mesmo vai acontecer com a candidata da situação, que tem currículo de boa formação e já participa à frente de ministérios, é a outra opção com força pra enfrentar a disputa. Também vai pagar por ser de um partido que lutava por certos descaminhos nos governos anteriores, e que agora, no poder, fez igual ou até pior que os demais.

O certo é que o almoço terminou e durante a caminhada de volta as escritórios novas “conspirações” dos dois lados surgiram, sumiram e novamente surgiram e no final, tudo acabou em piada. Piada mesmo, mas no fundo sabemos que não tem muita graça, as eleições estão chegando e mais uma vez a esperança que a situação melhore aflora. Mas tem que ser uma melhora significativa, e somos os grandes culpados por isso não acontecer, afinal que elege o político não são os cães nem os gatos das nossas casas, sou eu e você. Mas apenas vamos lá cumprir uma obrigação e nada mais. Depois apenas reclamamos, reclamamos e reclamamos.

Sempre digo que se fizéssemos como os estudantes caras-pintadas, e fossemos para as ruas protestar firme contra toda essa corrupção, o Brasil seria de outro jeito. Se fossemos aos plenários protestar contar os projetos sem pé nem cabeça, com certeza haveria mais respeito dos políticos na hora de elaborar seus projetos. Mas não, preferimos o conforto de nossos lares, e o debate entre amigos na hora do almoço que é mais cômodo pra todo mundo, e enquanto isso em Brasília, 19 horas...

terça-feira, 20 de abril de 2010

Empresas não são quartéis

Muito ainda me surpreende, ouvir pessoas relatando que as empresas onde elas trabalham existem os “coronéis”. Pessoas que atuam com mão-de-ferro, linha-dura, tratando seus subordinados como autênticos “recrutas”. É estranho, pois com a evolução na área de Gestão de pessoas com equipes gabaritadas em trabalhar com gente, muitas empresas ainda tem “profissionais” que não se adaptam a esta evolução.

Outro dia uma pessoa me relatou que o gerente de sua área não tem a menor remorso em esbravejar contar as pessoas em reuniões, em corredores, em qualquer local da empresa, lá está o coronel utilizando de sua posição para desprezar o pobre funcionário. Isso é de se preocupar, já presenciei um patrão ser agredido e por pouco não ser lançado dentro de um torno em pleno funcionamento. O resultado ainda foi, polícia envolvida, registro de ocorrência por agressão física, e depois por orientação jurídica, o patrão retirou a queixa pois havia uma lista de ex-funcionários que estavam prontos para depor em favor do funcionário agressor.

Exemplos assim são fáceis de se identificar em qualquer grupo de qualquer empresa. Por menor que seja a consequência, os poderosos devem ser domesticados, deve haver uma preocupação das empresas e dos seus setores de Gestão de Pessoas. Desenvolver planos que habilitem pessoas a identificar os possíveis conflitos e como resolvê-los de forma pacífica, e que não gerem os tradicionais conflitos. Os “coronéis” por sua vez, são pessoas, na sua maioria com muitos anos de empresa e se acham os donos do “pedaço” fazendo o que bem querem. Não é por aí. Normas são para tosos os níveis, do operacional ao gerencial.

Cada vez que um “coronel” baixa uma ordem, é um funcionário a mais na lista dos insatisfeitos. Chegam ao cumulo de passar em cima dos seus superiores por pura questão de status individual. Esse tipo de funcionário tem que ser ajudado, isso mesmo, ajudado, pois na época que ele entrou na empresa os tempos eram outros, com certeza não havia nem computador, e muito menos se sonhava com a internet e seus recursos. Por isso é preciso que o setor de Gestão de Pessoas mobilize um grupo de trabalho para gerenciar e desenvolver os planos que serão aplicados na re-socialização do individuo. Habilidades para isso os profissionais tem de sobra.

No mais, quanto mais parcerias forem criadas entre os setores / departamentos das empresas, lucro geral. O objetivo é um só, maximizar o lucro do patrão e não criar problemas para a sua gestão. As metas da empresa tem que ser simples e alcançáveis, nada de metas mirabolantes que possa gerar desconforto aos colaboradores, e se no setor houver um temido “coronel” então, o perigo é dobrado. O militarismo já passou, deixe apenas para os quartéis onde ainda são aplicados e de forma mais comedida, e que lá também, as coisas já são conduzidas de forma mais humana.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

A difícil decisão de escolher o futuro profissional

Um dos principais problemas dos jovens que terminam a faculdade/universidade é saber o que o futuro lhes reserva. São anos de estudo, noites em claro, dias de sono, e a duvida cruel: o que farei daqui pra frente? Isso meu professor não falou. Fica a duvida...

Enfrentar o mercado hoje, é tarefa difícil pela quantidade de habilidades que são exigidas dos recém-formados. Informática, habilidades em línguas estrangeiras, vivencia nisso, conhecimentos daquilo, quando no fundo o que se deseja, é um emprego, por mais simples que seja. A grande duvida na cabeça do candidato a empregado é saber como agir para superar o novo desafio. Grande parte dos alunos de universidades nunca trabalhou, no bom sentido da palavra, pelo fato de apenas estudar.

Boa parte das universidades/faculdades, não prepara os jovens para a realidade das empresas, não sabem o que vão passar a partir do momento que receberem seus diplomas. Os cursos preocupam-se em buscar e sustentar teorias e esquecem da vida real. Falo isso por experiência. Eu já havia trabalhado vários anos antes do curso superior e por isso, já estava meio “calejado” de várias coisas que aconteciam nas empresas e que vi na faculdade.

O problema para essas pessoas são as decisões. Não há preparação para a tomada de decisões. Quando o primeiro chefe chegar e perguntar se a pessoa prefere azul ou vermelho, pronto, lá se vão as teorias por água abaixo. Varias matérias e seus professores passaram apenas para completar o curso, não agregaram nada. E isso acontece na rede publica e na privada, alguns profissionais não tem a preocupação com o aluno, querem apenas o contracheques no fim do mês. E claro, existem alunos que não querem nada com nada.

Mas a preparação tem grande impacto na vida dos recém-formados. Aulas mais “campais” experiências reais e objetivas, trabalhos que exijam raciocínio mais apurado, tudo isso pode contribuir e muito para a melhoria e desenvolvimento dos jovens. Com isso não haverá mais duvidas na hora de optar por este ou aquele emprego...

segunda-feira, 12 de abril de 2010

De menor aprendiz à... só depende de você

O ano era 1990. Exatamente naquele ano iniciei, o que considero, a fase mais importante da minha vida. Começava ali minha carreira profissional. Eu era apenas um garoto de 13 anos que não tinha muita expectativa e cursava o primeiro grau e olhava aquilo apenas como uma coisa chata na vida.

Eram tempos difíceis, pois a família já estava um pouco desestruturada e a qualquer momento parecia que ia se despedaçar. Não demorou mesmo. Mas em abril daquele ano fui indicado por uma tia a me inscrever no programa de desenvolvimento direcionado a garotos e garotas menores de idade, encabeçado pela prefeitura e com o apoio de grandes empresas. O que parecia ser apenas uma inscrição meio que descrente no resultado, tornou-se uma das melhores oportunidades que já tive até hoje.

Passados alguns dias da inscrição, as assistentes sociais estiveram na casa dos meus pais e informaram que eu fora escolhido para fazer parte do grupo de menores que iniciaria a vida profissional, agora de forma oficial, nas semanas seguintes. Foi uma diversão só. Idas e vindas a Vitória, coisa rara pra mim naquela época, exames que jamais ouvira falar, pessoas estranhas e procedimentos que não entravam direito na minha cabeça.

E foi exatamente em abril, não lembro exatamente o dia, que me apresentei, acompanhado da minha mãe, ao meu emprego. Era uma escola bancada por uma empresa de grande porte e a partir daquele dia eu seria um dos responsáveis do setor de reprografia. Eu jamais havia visto uma maquina copiadora na minha vida, foi estranho, como aquilo acontecia dentro da máquina? Eu me perguntava. Mas aos poucos fui descobrindo, afinal estava ali para aprender coisas novas e importantes. Eu era muito pequeno, muito mesmo, abaixo da média de altura dos outros menores que entraram na mesma época. Isso me incomodava, mais tarde lá pelos 17 anos comecei a crescer de verdade.

Os anos foram passando e ao final de 1994, ano em que completei 18 anos, havia uma nova pessoa sendo entregue ao mercado de trabalho, com uma cabeça totalmente diferente em relação às coisas que eram apresentadas pelo mundo. Foi uma oportunidade e tanto. Realmente enxergava as coisas de um angulo diferente. Dizem, e hoje concordo plenamente, que se você trabalha e convive com pessoas sábias, você buscará ser uma pessoa sábia também. O período de aprendizagem foi primordial para isso, ver como as pessoas se tratavam, como havia muito respeito com tudo que acontecia e como eu deveria me comportar também, já que as avaliações eram constantes, e o comportamento era item de grande peso.

Depois desse período aprendi a tomar decisões mais comedidas, a proporcionar possibilidades mais transparentes às pessoas. Aprendi como se deve agir em momentos de grandes dificuldades, aprendi a respeitar o choro das pessoas e os momentos de fraqueza. E tudo isso com uma boa oportunidade.

Hoje o programa continua nas empresas, um pouco mudado, pois os “meninos” recebem um a preparação que na época não tivemos, mas o conceito é o mesmo. Falo pra eles, e inclusive conto como era na minha época. Às vezes parece que não acreditam muito, mas sempre ficam impressionados, afinal, lá se foram 20 anos que iniciei. Torço para que os meninos aproveitem ao máximo a oportunidade e escolham o caminho do conhecimento, da sabedoria, do estudo e isso é importante demais.

Passados 20 anos, consegui com muitas dificuldades um curso superior, agora estou concluindo a especialização e quem sabe outros cursos pela frente. Hoje aquele “bom menino” agradece a oportunidade com que lhe foi oferecida, com muito trabalho e muita dedicação. Sabendo que depende de cada um ter o empenho necessário para alcançar os objetivos almejados, e lembrando sempre, a ajudinha foi sempre bem vinda.

domingo, 11 de abril de 2010

Diário de um dependente

Hoje é sábado. Já são quase 23hs e eu aqui sem dormir direito. Desde o momento que eu fiquei sabendo que não teria “ela” comecei a ficar doido. Uma sensação muito ruim vai se aproximando é como se tudo ao meu redor não tivesse importância. Depois de tanto tempo usando, a falta “dela” provoca imediata reação. Sensações realmente muito desagradáveis. Fico pensando por que não aparece uma oportunidade, pequena que fosse, seria um Oasis no deserto, queria agora mesmo apenas um pouquinho.

Serão quase 12 horas de abstinência, livre de qualquer contato, nada mesmo. Não sei se vou dormir direito, com certeza não, a noite será longa. Em outras crises eu já si vagando atrás de alguém que pudesse me arranjar um pouco “dela” e sempre conseguiu, pois hoje já é uma febre, todo mundo usa sem a menor vergonha, o planeta já está infestado. Só no Brasil já somos mais de 65 milhões de usuários, ou seja, a coisa já tá fora de controle, não dá mais pra evitar a propagação desta “praga”, e por isso sempre que estamos sem, a coisa fica complicada.

Sei que tudo tem limite, mas que usa perde a noção de perigo. Não se tem horário, nem local, nem dia nem noite, é tudo igual. Passo horas usando e às vezes o dia já parece raiar e nem me incomodo com o que as pessoas dizem. Outro dia mesmo, usei na Pós-graduação com muita gente na sala de aula, isso mesmo, sem o menor problema, afinal todos estavam utilizando, é sempre uma festa. A professora estava usando então tava tudo liberado, sem o menor pudor.

Mas hoje, em pleno sábado à noite estou sem. Já tentei de varias formas, mas não teve jeito, ninguém tem “ela”. Fui à rua tentar alternativas, mas parece que o mundo conspira contra. Já não agüento mais, preciso urgente, preciso usar em grupo ou mesmo sozinho ou de qualquer forma não importa como, apenas quero um pouco. Não tem jeito vou tentar dormir é o que me resta. Amanhã com certeza a primeira coisa que farei em casa é usar, e muito, vou me esbanjar.

É sempre assim toda vez que fico sem “ela” fico péssimo. Afinal no mundo da era digital ficar sem Internet é o fim do né... Não dá mesmo. Já pensou besteira??

sexta-feira, 9 de abril de 2010

A Tia “Guerrilheira” x Carequinha “sem graça” em ano de Copa do Mundo!!!

2010 ano de Copa do Mundo, daqui a pouco o país estará mais uma vez pintado de verde e amarelo. É a hora de o Brasil inteiro parar e ter como único foco os jogos da seleção e seus milionários craques. O cidadão chora, ri, esbraveja e xinga sem ganhar um centavo e, ainda, caso a Seleção venha a ganhar a copa (...), aí mesmo é que a festa será completa, nada mais interessa se formos Hexa.

Uma outra disputa está em andamento, mas com certeza, não terá foco enquanto durar a copa e a comemoração ou não do título mundial. É ano de eleição, e para presidente. De um lado o “tucano” do outro a, agora “reformada”, candidata do governo, disputarão a preferência e promete ser uma daquelas campanhas de tirar o fôlego. Os “tucanos” andam mordidos pela campanha antecipada da candidata “reformada” e prometem partir com tudo na disputa. Não sei muito bem se deveria ficar assim chateados, afinal quando o Sr “sociólogo” foi presidente, a mesma coisa foi feita, tudo era festa. Mas não to aqui defendendo A ou B.

Quero chamar a atenção para os bastidores. Muita coisa já está acontecendo e o povo ainda não se atentou. Até por que o ano tem sido, já nesses primeiros 4 meses, muito tumultuado. No réveillon aconteceu a tragédia em Angra, depois veio o feriadão de Carnaval, julgamento dos Nardoni, mais tragédia no Rio e os brasileiros como sempre são muito curiosos e atenciosos ao extremo com a vida alheia. Mas é uma pena que se esquecem de monitorar o que nossos políticos andam aprontando. Nessa fase um já caiu e voltou a subir nas pesquisas, o outro lado foi multado por campanha antecipada, mas ninguém dá muito foco, pois parece não ter muita importância.

O mesmo povo que vibra com uma condenação ou chora com o resgate de soterrados, não se importa em saber se o candidato terá um bom plano de governo com metas para as áreas mais sofridas como saúde, educação e segurança. Imagina então se o futebol levar a taça? Nosso país anda na contra-mão e isso vem desde a época da colonização quando fomos “assaltados” e aí começa uma história de onde o povo apenas sofre e os “bacanas” se dão bem. Nada muda e não será este ano que veremos novidades políticas.

A “reformada” vem com bala na agulha e com disposição para ser a primeira presidenta do país. O partido parece não medir esforços para que ela alcance o objetivo. Vai ser na base do custe o que custar, e isso envolve o meu e o seu bolso. Os projetos para o futuro já foram lançados, inclusive a segunda parte, apesar de apenas uma pequena parte ser concluída e uma maquiagem vem sendo feita na cara de todo mundo.

Já o “tucano” continua na corrida desde 2003 vai usar os pontos que já conhecemos bem para atacar a candidata “reformada”. Ele tem experiência é bem assessorado e tem como cabo eleitoral de peso os “vacilos” da atual administração. Não basta que como atuais lideres das pesquisas, se acomodem e não apresentem boas plataformas de governo, pois s “máquina” eleitoral vem carregada e com um presidente “amado” pelo povo, vai ser uma batalha das boas.

Quanto a nós, os responsáveis em eleger essa gente, ainda não conseguimos separar as coisas e dar mais atenção ao que realmente move nosso dia-a-dia. Qualquer mudança vai impactar diretamente nossas vidas. Qualquer um deles que ganhar vai proporcionar duvidas que nem sempre serão sanadas a curto prazo. Mas por enquanto o que realmente interessa é a partida inicial da copa dia 11/07/2010 (África do Sul x México) quando estaremos ligados na TV e no dia 15/07/2010 cantando nosso hino com muita comoção aguardando o andamento das coisas.

Quanto à eleição, será apenas mais uma no currículo do brasileiro que não está muito interessado em se lembrar disso agora no começo do ano, ainda falta muito...

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Elogios que fortalecem a alma e a empresa

Lendo hoje a internet, uma notícia me chamou bastante a atenção. Tratava-se de um dos diretores da equipe de F1 Willians rasgando muita seda para o seu piloto. Plagiando alguns trechos dizia ele: “é um dos melhores pilotos com quem já trabalhei”, “não sei como esse rapaz nunca foi campeão do mundo, ele é melhor que muitos que já foram campeões”. Toda essa “babação” era nada mais nada menos para o nosso Rubens Barrichello. Isso mesmo, aquele que, até você com certeza já fez uma piadinha. Eu já fiz.

Achei muito bacana o reconhecimento após longos 18 anos de F1 e um histórico conturbado principalmente nos tempos de Ferrari, onde o “cara” era o “alemão” Schumi. Quem não se lembra das vezes que ele deixou o “alemão” passar e não ganhou a corrida, isso irritou meio mundo profundamente. Sem contar no desempenho considerado apático nas provas.

Mas meu maior interesse é fazer um comparativo. Já pensou se todo chefe reconhecesse o verdadeiro valor de seus colaboradores? Acredito cegamente que haveria mais produtividade nas empresas e funcionários mais felizes. Esse reconhecimento se dá de várias maneiras. Uma palavra de incentivo após a tarefa bem executada, um e-mail, se não quiser fazer muito “barulho” na empresa, uma foto no mural depois do seu funcionário ter se destacado no setor e alavancado as vendas da empresa, um aumento salarial, uma nova função um novo desafio. Resumindo, existem varias maneiras de proporcionar satisfação de uma pessoa.

Quando se estuda um pouco de Administração de Pessoas, aprendemos que cada indivíduo se satisfaz ou se incentiva com um incentivo deferente. Não existe um padrão deve-se buscar o meio termo o atender a maior parte. Se uma empresa tem 1000 funcionários dificilmente o aumento de 5% vai agradar a todos, mas grande parte estará satisfeita. Mas quando a empresa resolve que um determinado funcionário será promovido ou qualquer outra coisa, é uma coisa direcionada e mais fácil de executar. A diferença está simplesmente na estratégia que a empresa vai adotar.

Mas voltando aos elogios, os patrões na maioria das vezes acha que fazer essas coisas é perder a mão-de-ferro na condução da sua empresa. Acreditam que isso não tem impacto na empresa e que ele paga o salário do sujeito e já ta de bom tamanho. Já foi mais que provado que esse tipo de pensamento não está mais nos altos escalões das empresas, e se alguém ainda pensa dessa forma, tende a ficar “pichado” no quesito satisfação do funcionário de qualquer pesquisa de clima.

Imagine só você gestor, amanhã chegar na empresa e dizer ao porteiro que ele fez um bom trabalho ao atender de forma cortês os visitantes, ou parabenizar seu operador pelas metas atingidas, ou por não parar o equipamento, ou por não se envolver em acidentes de trabalho. Garanto que suas atitudes serão o comentário do dia, experimente e terá uma surpresa.

Quanto ao texto do Barrichello, está neste endereço: http://www.abril.com.br/noticias/esportes/diretor-williams-diz-barrichello-melhores-pilotos-547011.shtml

terça-feira, 6 de abril de 2010

A chuva vence mais uma vez

Seria muito cômico se não fosse realidade. A chuva venceu mais uma vez. O alvo agora é o estado do Rio de Janeiro, chuva prevista para o mês inteiro desabou em um só dia, resultado: tragédia na cidade maravilhosa e molhada, muito molhada. O que não muda é o discurso, as pessoas tem que sair das áreas de risco, dizem as autoridades competentes (competentes??), vão às tvs e jornais pedir inclusive que as pessoas não saiam de casa pra não dar mais trabalho às equipes de resgate.

Mas pelo que pude assistir a população ajudou muito no resgate de vitimas. Mas minha intenção não é essa. Quero chamar a sua atenção para um fato que já já vai acontecer. A chuva vai passar, as pessoas vão voltar à vida normal, fará sol na cidade maravilhosa e as mortes serão apenas estatísticas mais uma vez. É sempre assim. Quem aí não se lembra da virada do ano em Angra dos Reis? Quantas pessoas perderam a vida, também em conseqüência das chuvas, e duvido se as pousadas, as belas casas foram demolidas dos locais de “risco”.

Não vai ser diferente, nada concreto é feito para amenizar a vida da população. Os morros, ou melhor, as comunidades, vão continuar lá com as casas à beira do penhasco, de barrancos de pedras. O governo não vai tomar nenhuma atitude. O prefeito vai falar, o secretário vai falar, os bombeiros vão falar, mas nada será feito, nunca é feito. Falta atitude e sobra aos que perderam seus entes queridos a dor, a lamentação e a duvida de não saber o que será do futuro. Essas pessoas vão morar em outro lugar com certeza. Mas as casas que desta vez ficaram de pé, os moradores não serão transferidos para locais mais seguros. É sempre assim.

Infelizmente também cabe ao cidadão ter um pouco mais de prudência ao decidir morar em locais perigosos e sabendo do risco, mesmo assim constrói sua casa. Muitas vezes por falta de opção. Comunidades não são criadas e populadas da noite pro dia, isso leva tempo, mas parece que nossos queridos gestores fazem vista grossa. Será por causa da cobrança de IPTU ou pra receber verbas mais gordas para a sua região? Não quero polemizar até por que quem sofre é o povão. Faltam obras que possam amenizar essas situações, falta segurança para que o cidadão não fique correndo risco de se afogar dentro do próprio carro na avenida, falta, faltam, falta... chega... Nada vai mudar mesmo... A chuva venceu mais uma vez.

Este ano tem eleição e seria ótimo o cidadão lembrar disso na hora do voto.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Você tem perfil para ser chefe?

"Um belo dia seu superior imediato chega até você e diz: “Zé, a partir de amanhã você será o chefe do setor de empilhamento de moedas de 3 reais”. Pronto, o Zé não vai conseguir dormir, começa a ter calafrios, insônia, dores de cabeça. O mundo parece que foi colocado em suas costas..."

Isso por mais que seja uma brincadeira para ilustrar este texto, mas acontece de verdade. Por “n” motivos, empresas teimam em recrutar pessoas da noite para o dia se o menor critério, sem testes sem nada, apenas promovem. Que mal há nisso, você deve estar perguntando. Vejam só, ser promovido a um cargo após anos de trabalho no setor ou na empresa é uma coisa completamente normal. O grande problema é a forma que isso acontece. Conheço várias pessoas que após passarem por diversos setores de empresas, lojas, supermercados, padarias, confecções, etc, chegaram ao cargo de gerentes ou similar com uma bagagem incrível e essas pessoas lutaram para isso.

Mas aí vem o outro lado da moeda. Tem gente que está na empresa apenas para bater cartão, fazer o serviço para o qual foi contratado e pronto, chega, nada de muitas responsabilidades. E por incrível que pareça, muitos desses “batedores de cartão” são promovidos aos cargos de comando. Não tiveram qualquer tipo de treinamento, não fizeram nenhum tipo de teste de perfil e “bingo” acabaram promovidos da noite para o dia.

Os grandes líderes são formados em grandes escolas com grandes professores e rodeados de grandes alunos. Mas não é a regra geral do jogo. Muitos líderes já nascem lideres e tem apenas o trabalho de identificar o rumo que quer tomar. Essas pessoas os headhunters conhecem de longe no meio da multidão, é o líder nato. Mas é preciso muito cuidado com a questão apresentada no início. É preciso ter um setor com pessoas qualificadas e experientes no trato da gestão de pessoas, para que possam aplicar seus conhecimentos e buscar nos grupos internos os colaboradores que tenham o perfil mais adequado à vaga disponível naquele instante.

Poucas vezes o mercado esteve tão aquecido como atualmente, principalmente depois de uma crise como a que enfrentamos em 2009. Por isso mesmo, vale a pena ficar atento às oportunidades que sua empresa oferece, e espero que sua empresa pense de forma grande. Busque se qualificar, busque aprender coisas diferentes sobre os processos produtivos da empresa, pois com certeza, você estará sendo observado e sua chance um dia vai chegar, e quem sabe no dia que isso acontecer, você esteja totalmente preparado para enfrentar o desafio.

Quanto ao Zé, deixa ele empilhar as moedas de 3 reais para sempre...

Acabou a privacidade após o www.com.br

Olá, após alguns meses de ausência e, atendendo a pedidos, estou de volta e pretendo manter meus textos em dia.

Bom, vamos lá, levei um susto quando outro dia uma pessoa me perguntou por que me casei de branco. Confesso que na hora fiquei meio “grilado” por não saber o motivo da pergunta, mas depois com calma fui me lembrando de alguns detalhes. Só pode ter sido na internet, não tem outra explicação para isso. E eu não estava errado a pessoa havia visto uma foto do meu casamento na rede.

Pensando bem, hoje estamos cada vez mais expostos às armadilhas do mundo virtual. O problema é que tudo é moda e essa moda vicia: Orkut, Facebook, MSN, Flogs, Fotologs, Sônico, Twitter (nesse eu sou viciado), e mais um monte de opções que, com certeza, encheria esta página. Porem aí que ta o problema. O modismo segue o seu rumo de passar e ir embora e com isso leva nossas senhas, logins, e junto o que considero mais grave: nossas informações. Não me lembro mais da minha senha do último fotolog que eu tive. E nele havia muitas fotos da família, dos amigos e aí que mora o problema, a exposição desnecessária.

Pois bem minha gente, não é preciso ser um expert em tecnologia para realizar buscas na internet e encontrar qualquer assunto ou pessoa é muito fácil. Faça um teste e digite o seu nome no Google para tirar a prova. A todo o momento são disponibilizados sites de relacionamento que logo vira febre e que mais cedo ou mais tarde será esquecido e lá se vão as belas fotos que você postou e os comentários. Conheço vários exemplos de pessoas que tiveram problemas, dos mais simples como amigos da escola ou do trabalho pegarem a foto e fazer alguma brincadeira, até mesmo pessoas que foram expostas ao ridículo através da própria rede mundial.

Precisamos tomar mais cuidado com isso, e vale pra mim também. É a hora de rever os conceitos de exposição da imagem e de tudo que você escreve na internet. Imagine só a dor de cabeça que se tem ao abrir um e-mail e dar de cara com a montagem de uma foto sua ao lado de pessoa que nunca viu na vida. E isso é coisa simples de se fazer. Um pouco de prudência é bom e conserva sua imagem, de sua família, dos seus amigos e evita dor de cabeça...

domingo, 4 de abril de 2010

O retorno...

Atendendo a pedidos.... de volta...