quinta-feira, 29 de setembro de 2016

COMO SERÁ O CENÁRIO DO EMPREGO PÓS-CRISE???

Há alguns dias, 10 no máximo, acompanho pelos jornais e internet vários especialistas dizendo que uma “leve” recuperação no cenário econômico do nosso país. Pequenos sinais que os empregos enfim voltarão a aparecer de forma mais evidente e que este período de escuridão no mercado de trabalho, ficará mais uma vez, nas páginas dos livros de história. Essa crise sem precedentes no Brasil será vista em breve como uma fase que os hoje, 12 milhões de desempregados, querem esquecer o mais rápido possível.

Algumas coisas me vêm à cabeça no momento que escrevo este texto: como será o cenário do emprego após este período? Seremos os mesmos funcionários que éramos antes? E as empresas, terão o mesmo perfil de antes da crise? Nossa experiência ainda vai contar ponto nas entrevistas? E os benefícios (e salários) que as empresas ofereciam, continuarão? Permitam-me dizer que tudo indica que NÃO! Nada será como antes e por um bom tempo, e isso é o que dizem os especialistas que li, ouvi e pesquisei.

Existem diversas publicações que indicam que, após cada período como o que estamos vivendo, o ciclo seguinte é de novas descobertas para a empresa e para os empregados, porem, nem sempre de boas descobertas. Hoje temos cerca de 12 milhões de pessoas desempregadas e isso normalmente se torna mão de obra barata para as empresas. Com essa quantidade de pessoas em busca de oportunidades, é um prato cheio para baratear o custo das empresas e conseguir readequar as equipes de trabalho, nada de errado do ponto de vista empresarial, afinal empresas existem para gerar lucros e dividendos aos proprietários e acionistas, isso é claro.

Por outro lado, quem está buscando emprego, devido a oferta de mão de obra, a tendência é de que os salários não sejam os mais atrativos para tempos normais, 2013 a 2015 por exemplo, quando vivíamos bons tempos de renda. Hoje muita gente aceita voltar ao mercado com salários singelos, mas, neste momento, que representam a realidade de parte do cenário empresarial. Rendimentos menores, benefícios menores e mais atividades agregadas a cargos antigos. Bem vindos ao Brasil pós-crise. E veja bem, para você que buscou o conhecimento, estudou tudo o que pode até hoje, fez cursos em áreas diversas, está qualificado ao extremo ou mesmo tem excelente formação e boa capacidade, será trocado provavelmente por uma mão de obra mais barata e menos qualificada que você, e provavelmente por um estagiário que ainda é mais barato manter.

Por favor, estagiários não briguem comigo, já fui estagiário e esta é a porta de acesso ao mercado de trabalho e não perca a sua oportunidade. Mas, o que quero dizer é que com tamanha oferta de pessoas no mercado, as empresas vão buscar opções para reduzir o impacto de meses com contas no vermelho e baratear os custos será a imediata ação.
Será bem demorado que tenhamos contratações que busquem qualificações em boas universidades, cursos técnicos e outros, e mesmo que isso aconteça neste momento, os salários serão menores. Os benefícios serão menores e iremos trabalhar mais. Mas até quando este cenário permanecerá assim? Difícil responder, segundo alguns especialistas até meados de 2018 a tendência é que enfrentaremos esses obstáculos para aí sim, tudo volte a um patamar mais equilibrado. Por isso digo, não seja o mesmo funcionário que era durante a crise, busque qualificação, mas também seja uma pessoa menos resistente a novas situações, não vai adiantar reclamar os tempos são outros e de muito mais empenho por parte do funcionário.

Empresas estarão mais atentas a comportamentos em desacordo com suas premissas. E claro, como a quantidade de pessoas em busca de emprego durará um bom tempo, sempre haverá alguém para ocupar o seu lugar. Mas é justo que isto aconteça? Não deveria ser assim, a melhor relação entre empresa e funcionário é o equilíbrio, será sempre o melhor cenário. Uma relação clara, honesta e objetiva trás sempre ótimos resultados, mas o momento foi de dificuldades e o nó sempre aperta para algum lado, o de cá.

Como eu disse, empresas nascem para gerar lucros e não para servirem de casa de boas ações a vida toda. Por isso, esteja preparado, mesmo desempregado hoje, para um novo ritmo de trabalho e emprego. Será mais exigido e mostrar mais empenho será o seu diferencial. Em alguns meses, as empresas terão necessidade de pessoas que deem respostas mais eficazes e eficientes e neste momento, voltaremos às disputas de currículos como nos tempos que antecederam esta crise. Bom, espero que as previsões de hoje se concretizem no menor prazo possível e que o impacto seja minimizado com a volta da produção, das vendas, das contratações, das importações e exportações e que o Brasil volte a apresentar o que maior possui, capacidade de ser forte em meio a tormentas (reparem que não citei, em nenhum momento, as mudanças e reformas urgentes que precisamos e estão nas mãos dos nossos políticos, e claro, ajudariam bastante...).

Vamos ao trabalho e boa sorte!!!

segunda-feira, 12 de setembro de 2016

E O COMPROMISSO COM O CLIENTE???

Vou contar outra história de Zezinho, aquele mesmo que teve problemas com um certificado um tempo atrás. Pois bem, ele é antenado às tecnologias e principalmente na internet. Faz compras, navega em redes sociais, lê notícias, e todas as outras benfeitorias que temos nos dias atuais. Nosso personagem contratou um serviço de internet para sua residência para desfrutar da comodidade de acessar livremente e a hora que bem entender. Mas..... aí começa o calvário do pobre Zezinho. O serviço é daquele formado de venda de apenas a internet, sem necessidade de telefone e todas aquelas coisas que as empresas oferecem, digo, obrigam que você tenha para fechar o pacote.

Zezinho fez a contratação e imediatamente iniciou a navegação. Porem, aos poucos foi percebendo que o tal serviço não era exatamente as “mil maravilhas” que prometia. Falhas de conexão, sinal perdido e horas sem acesso, quando não foram dias sem acesso. Muitas reclamações registradas na empresa e as respostas desconexas seguiam.... Fim!

Agora vamos falar sobre o compromisso das empresas na prestação de serviço. Este exemplo acima é apenas a ponta do iceberg, quem nunca teve problemas desse tipo com fornecedores de serviços, dos mais diversos, celular, banco, tvs e tantos outros que prometem e na hora de prestar o serviço, acaba o amor. O problema é a falta de fiscalização por parte dos órgãos de defesa do consumidor. Muitas vezes não conseguimos registrar reclamações nos SACs e recorremos aos Procons e demais órgãos que deveriam regular a prestação dos serviços. É bem complicado conseguir resolver as falhas sem um bom estresse nos atendimentos telefônicos. Aquela enrolação, as famosas musiquinhas e aquela prática de transferir o problema para outro setor.

Por mais que hajam leis que protejam o consumidor, em muitos caos não há fiscalização adequada por parte do poder público e ficamos sem o serviço e sem ter com quem reclamar, e isso irrita muito. Conheço vários casos que as pessoas simplesmente desistem do serviço e buscam alternativas, mas cá pra nós, isso chega a ser ridículo já que os órgãos liberam estas empresas para prestarem serviço e na hora de fiscalizar, somem...

Infelizmente essa prática de má prestação de serviço existe em vários segmentos e somos as vítimas, sofremos pela dificuldade de conseguir ser amparado por, leis que existem, mas não são fiscalizadas. Brasil, meu Brasil brasileiro. Nos falta representantes mais dedicados às causas coletivas e de uso público e comum. Zezinho meu pobre Zezinho, ainda continua sem sua internet enquanto escrevo este texto de indignação e de apoio ao meu nobre Zezinho.


Falta compromisso com o cliente, falta respeito!

quinta-feira, 1 de setembro de 2016

DEDICAÇÃO AO SEU TRABALHO!

Fico aqui imaginando o que nos falta, como trabalhadores, para sermos tão dedicados ao nosso ofício na empresa como somos em outras atividades... Qual seria a dificuldade da organização conseguir tal empenho do seu colaborador? Pois bem, sabemos através das diversas literaturas que motivar pessoas é um grande desafio, pois, o que pra um dinheiro é o principal fator motivador, para outro um elogio já seria o start da motivação. Falo isso, e você provavelmente já tenha visto casos semelhantes ou até mesmo passado por essa etapa.

O planejamento dos RH’s, e, isso depende do tamanho da empresa, nem sempre está atento ou tem pessoas específicas para atuarem na localização dos problemas que envolvem o desenvolvimento das pessoas. Não existem pesquisas de clima e nem mesmo param para ouvir os funcionários. ATENÇÃO, este ponto é importantíssimo. Saber o que se pensa da empresa, saber se as ações tomadas estão agradando ou dando resultado é uma forma de medir se o clima está bom. Por diversas vezes presenciei ações que, vieram de setores de RH’s que nunca pisaram no chão de fábrica para ouvir quem está com a mão na massa. É um grande pecado, pois ali está e deve ser usado o termômetro sentimental da empresa.

Logico que nem todas as pessoas tem a ambição de galgar crescimento, muitas têm perfil de subordinados, é uma realidade. Ficarão na empresa até o final dos dias e se permitirem, na mesma função. Porém existem outras que querem mais e mais e aí, entra em cena a observação dos gestores diretos que devem identificar os potenciais candidatos a serem desenvolvidos e trabalhar para que agreguem à empresa e no futuro, sejam desenvolvedores de seus pares. O fator motivacional dessas pessoas tem que ser identificado. Pode ser que a oferta de uma promoção seja o suficiente para que ela traga mais valores para a empresa, ou mesmo que seja outro fator, que a empresa dê essa oportunidade de desenvolvimento.

Claro que a empresa deveria ter um plano de desenvolvimento a todos os funcionários, pois, todos tem o mesmo direito. Agora existem os que buscam trilhar caminhos que cheguem a um objetivo pessoal e profissional. Estudar e se qualificar sempre estará à frente de tudo isso. Mas, a ética, os bons costumes, a boa convivência e honestidade farão do profissional uma opção quando as oportunidades aparecerem.

Quando falo das qualidades do profissional não devemos esquecer que, a sua dedicação te levará às suas conquistas. Não adianta ter bons estudos, boa índole se não for dedicado ao que faz. E essa dedicação deve ser a mesma que você usa em casa com sua família, no futebol com os amigos, na igreja, na comunidade. Levar sempre boas práticas ao ambiente organizacional pode contribuir para o seu futuro na empresa. Isso deve ser visto pelo gestor em algum momento haverá destaque dentre os que atuam com você e será seu balizador quando esta oportunidade aparecer.


Seja bom no que faz e honesto nas ações, tudo no seu tempo. Faça valer o seu compromisso e dedicação ao extremo. O mundo corporativo está em um momento ruim, mas tudo passa. Esteja preparado para quando for o momento da escolha. Acredite em você e boa sorte!