quinta-feira, 28 de maio de 2009

O que você agrega para sua empresa?


Você já se perguntou o quanto vale pra sua companhia? Talvez seja sua melhor avaliação; a auto avaliação. Seu serviço vale o quanto você recebe? São perguntas que na maioria das vezes, se fizermos aos colegas da empresa, as respostas serão as mesmas: trabalho muito e não tenho a remuneração ideal. Ficam se lamentando, reclamando com todo mundo no corredor mas não tem coragem de chegar para sua chefia e questionar melhores cargos. Mas se fizer isso, tenha cartas na manga, pois será questionado.

Hoje os profissionais são escolhidos a dedo, pesa a formação acadêmica, cursos na área de atuação, intercâmbios, viajem, línguas e mais uma lista de requisitos, que também servem de peneira na hora da seleção. Mas volto a perguntar, está preparado para isso? Vai agregar valor para sua empresa? Não basta atender todos os requisitos descritos agora a pouco e não fazer uso das suas habilidades adquiridas ao longo de uma carreira.


Tenho amigos que realmente tem um potencial enorme mas por falha do próprio individuo, não sabe o momento de aplicar os conhecimentos. Não sabem se posicionar diante de uma situação que está prestes a explodir, e o cara tem a solução do problema, mas nem por isso sai de trás da comodidade, da mascara do acomodamento. Sem contar dos colegas de serviço que estão ali de olho na sua vaga, não se esqueça que a fila anda. Não podemos parar no tempo e esperar que apenas a empresa lhe dê a oportunidade, você tem que estar em evidencia na empresa. Mas não confunda isso com se meter nas áreas dos outros colegas, aí vai se tornar o chato da vez.


Aquele que está de olho na sua vaga espera um minuto de desatenção para puxar o seu tapete. E não há nada pior que pessoas desse tipo na empresa. Infelizmente alguns gestores gostam de dar conversa a esse tipo de gente. Por isso cuidado! Sempre que possível, busque se informar dos acontecimentos dentro da sua empresa, leia os informativos que ela divulga, leia na internet, ouça os colegas e veja o que eles pensam. Mas não busque informações negativas pois assim, estará do lado errado. Tenha seu foco no crescimento e no seu desenvolvimento junto da instituição.


Busque cursos na área que você pretende atuar ou na área que já trabalha. Comece a enxergar o funcionamento dos processos que são desenvolvidos e conheça cada etapa da produção ou do serviço. Na hora certa sua oportunidade vai chegar. Não fique sentado reclamando da vida e do seu salário, se não está satisfeito você corre dois riscos: o mercado está cheio de gente querendo a sua vaga; e segundo, seu colega reclamão aí do lado também.

terça-feira, 12 de maio de 2009

As MPE’s* e o medo do crescimento

A crise mundial nos leva a tomar decisões difíceis em se tratando de empresas. É a hora de viver ou de sobreviver. Alguns empresários escolhem viver, outros sobreviver. Porem uma pequena parte decide não participar da crise e enxergam oportunidades e nichos de mercado em meio a uma tempestade de amarguras.

É muito mais difícil para os pequenos e microempresários tomar partido de X ou Y decisão apenas pelo fato de não saber aonde querem chegar ou o que pretendem fazer amanhã, para alguns o hoje é suficiente. Não é difícil testemunharmos no dia-a-dia situações em pequenos e micros que, por não darem a devida atenção ao seu negócio, estão estagnados e tendem a ser apenas mais um no mercado não agregando valor e tão pouco tendendo ao crescimento.

Não é de hoje que percebo que simples atitudes bastariam para esses empreendedores, prefiro este termo, tomarem um ‘norte’ e conduzir as coisas de forma mais profissional sem, em alguns casos, gastarem muito por isso. O que falta é vontade de crescer, de conhecer o que tem do outro lado do balcão. Falta ao empreendedor buscar conhecimento, buscar ajuda. Ficar sentado esperando a ajuda chegar pode levar tempo, e tempo é o inimigo numero de um pequeno negócio.
Pequenas atitudes, como planejar seu fluxo de caixa, buscar novos fornecedores, conversar com seu cliente, trazem benefícios enormes quando bem feito. Vivemos em um mundo “on line” temos informações gratuitas a um clique de distancia, não se pode ter medo da tecnologia. Ela está aqui para nos auxiliar, mas não se pode ignorar uma tendência mundial. Conheço empresas que conseguiram resultados excelentes com pequenas atitudes no seu dia-a-dia, elas buscaram o conhecimento, e quando não se tem habilidades em alguns assuntos, a melhor opção é buscar ajuda. Bons profissionais de consultoria só contribuem para o crescimento do seu negócio.

O que você aprendeu com seu avô que tinha uma mercearia em que o gato dormia em cima dos sacos de feijão e farinha, deve ser esquecido. Os clientes mudaram e querem ser bem tratados senão vão para o seu concorrente. O mercado não admite falhas. Se seu planejamento está com problemas e não está atingindo os objetivos esperados, não espere o barco afundar para tomar uma atitude, pode ser tarde demais ou então custar muito caro. Nunca é tarde demais para se tomar uma atitude de acompanhar o crescimento do mercado, tudo depende do que você quer para o seu negócio. Então levante da cadeira e coloque sua empresa em águas tranqüilas e em evidencia no mercado.

* MPE’s: micro e pequenas empresas

O porco e mosquito

Algumas coisas acontecem e não são tão fáceis de se entender. Nos últimos dias os noticiários de todo o planeta tem noticiado a temida gripe suína que agora virou gripe A com um punhado de letras e números. Paises como os Estados Unidos e o México viveram dias de caos à medida que os casos iam se multiplicando descontroladamente. Portos, aeroportos e as fronteiras tentam, numa luta contra o tempo, impedir que pessoas oriundas dos paises que já identificaram a doença, deixem entrar pessoas com os sintomas e rapidamente adotam medidas extremas.

Em alguns paises, apesar das vigilâncias sanitárias de todo o mundo declararem que a doença não é transmitida pela carne de porco, tem sacrificado os pobres animais em verdadeiras matanças coletivas com o intuito de prevenir qualquer possibilidade de alastrar o vírus.

Muito bem o Brasil como sempre não poderia ficar fora desse clube de doenças seletas, como se já não bastasse os problemas que enfrentamos. Alguns casos notificados no sudeste foram suficientes para deixar a população em alerta vermelho. Agora o que me impressiona é a grandeza da divulgação de meia dúzia de casos da gripe. Mas o governo está se esquecendo de olhar pela janela para o quintal da própria casa. E como fica a dengue?

Um mosquitinho tem feito mais lambança do que a doença em questão, e nem por isso nota-se as autoridades indo às televisões intensificar o combate aos focos da doença. Basta fazer um pequeno levantamento no seu estado, ou até mesmo no seu município, para verificar a gravidade da situação. São milhares de infectados, alguns inclusive com o caso mais grave e que na maior parte dos casos levam ao óbito do paciente em poucos dias.

É inadmissível o tempo que tem sido depreendido para uma situação que está longe de ser um alarme geral, quando temos internamente situações beirando o caos. E as pessoas que dependem de transplantes? E os bancos de sangue? E por aí vai...

Parece ser mais fácil pronunciar que países têm intensificado a preocupação com suas barreiras no combate à doença do porco, ao invés, eles simplesmente sentam em cima do rabo e assistem a escalada do pequeno mosquito vencendo mais uma vez a batalha que parece não ter fim. Ponto para o mosquito.