sexta-feira, 21 de setembro de 2012

GESTOR TEM QUE TER POSTURA DE GESTOR!


Existe um velho ditado que diz: “o combinado não sai caro!”. Autoexplicativo no meu ponto de vista. Infelizmente no mundo corporativo isso nem sempre é tido como valor de ética e muita gente não segue. O resultado é uma tremenda insatisfação com que leva isso ao pé da letra, querendo ou não, a maioria dos profissionais é ético e não gosta de “disse me disse” fazendo analogia ao filme “Tropa de Elite”: o papo tem que ser reto.

Partindo do principio que a equipe é o espelho do seu gestor, empresas correm o risco de perder o controle quando um assunto é combinado e na hora da coisa acontecer de verdade ou quando aparece um problema, o responsável fala outra coisa que não era o combinado, situação bastante desagradável para os subordinados, e onde geralmente a corda é mais fraca e o peso é maior. Fica evidente que o cidadão não é respeitoso com as pessoas que trabalham com ele e que faria qualquer coisa para fugir da responsabilidade.

Da parte da empresa o primeiro passo é deixar clara a posição em relação à ética profissional, deve existir o manual do funcionário com a conduta desejada pela empresa e isso deve ser de conhecimento do porteiro ao mais alto cargo na empresa. Regras e suas devidas punições que vão de advertências verbais à demissão. Todos estão sujeitos a essas regras e para isso devem existir palestras para que não haja dúvidas, o assunto é sério.

A postura de um gestor vai impulsionar o restante da equipe a segui-la, se forem totalmente positivos, os ganhos para a instituição é enorme frente aos desafios enfrentados no mundo corporativo. Postura frente aos concorrentes, modo de falar com os subordinados, tomada de decisão, participação em concorrências, e em todas as atividades que esteja envolvido. A omissão é a pior qualidade que um gestor pode apresentar na empresa, seria como se o mundo estivesse desabando e ele assistindo da sua sala sem preocupação. Compromisso com a equipe e com as decisões tomadas farão toda a diferença para o mercado, a ética profissional é o que mantem empresas no topo por tanto tempo.

Se existem pessoas na sua empresa que não seguem as boas práticas, converse com seu gestor e cobre dele postura na solução do problema. Você estará ajudando não só a empresa, mas está garantindo a transparência do processo. Pense.

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

PESSOAS, A DIFÍCIL TAREFA DE GERENCIA-LAS


Sei que já escrevi sobre a gestão de pessoas em outros textos, mas por observar alguns eventos atuais resolvi falar um pouco mais sobre este delicadíssimo assunto. Não é nada fácil lidar com as diferenças culturais em uma empresa, com os egos feridos e com a possibilidade constante de conflitos. A posição da empresa e principalmente do gestor direto vai influenciar no resultado desta situação, querendo ou não, virar as costas e deixar “o barco seguir” não é a melhor opção.

Muitos dos problemas são relacionados à falta de diálogos constantes entre a empresa e seus colaboradores, um dos principais sintomas é quando um colega vem e reclama de algum par ou mesmo da chefia por diversos motivos. Relatórios incompletos ou não satisfatórios, falta de agenda para os problemas “menores”, falta de entrosamento com o colega da baia do lado, ou seja, poderia ficar aqui listando uma infinidade de assuntos, mas este problema tem seu início real na falta de planejamento das ações diárias.

Quando uma empresa começa a receber uma demanda de serviços e a equipe não está corretamente dimensionada para o atendimento, os problemas começam. Nesta fase os gestores são pressionados por resultados, mas não conseguem manter o padrão de atendimento por não dispor de profissionais habilitados e em número suficiente. E quando chega a este ponto, as empresas deveriam fazer o seu dever de casa e replanejar sua estrutura, mas não fazem tendo aí, início ao ciclo de ruptura da boa convivência.

Trabalhei em uma empresa e um amigo foi convidado a trabalhar em outro local e não hesitou e aceitar o convite. Porém com a data do desligamento se aproximando, este deixou de cumprir suas obrigações básicas pertinentes a sua atividade atual e seu foco era apenas cumprir a fase do aviso e ir embora. Este tipo de comportamento é lamentável, pois o profissional tem um histórico e um nome a zelar. Não dá pra simplesmente virar as costas às suas atribuições, e se for pra agir desta forma, é melhor pedir logo o desligamento da empresa atual.

Outra questão é a posição do gestor imediato, não pode aceitar que as coisas aconteçam e ficar simplesmente assistindo. Deve sempre se posicionar para a equipe de forma que cada um entenda perfeitamente o seu papel na organização. Uma boa conversa vai evidenciar a posição dos envolvidos e ajudará a formatarem o convívio ideal no ambiente corporativo. Cabe ao funcionário ter ética nas suas ações e saber que não cabe a empresa se adequar ao seu comportamento, é o contrário não tem jeito. 

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

E A FIDELIZAÇÃO???


Essa foi a pergunta curiosa que uma senhora fez ao cobrador do coletivo hoje às 7hs da manhã. Parece estranho, mas fiquei com isso na cabeça e vendo as explicações do funcionário da empresa em não ter parado no ponto no dia anterior conforme a passageira gostaria e com isso foi obrigada a entrar em outro ônibus, que com certeza após esta pergunta, ficou chateada.

O que a senhora estava questionando é um assunto muito estudado na Administração, principalmente em Marketing, pois trada exatamente de uma das principais atitudes do consumidor e que com o tempo, em alguns casos, perdeu a força. Quem aqui não é fiel a uma marca? Todo mundo é, um sabonete, uma cerveja, um carro, um cigarro (cuidado com esse vício), um programa de tv, um desenho animado, uma série, todos tem um jeito especial de reverenciar uma marca ou um produto. Talvez algumas pessoas após a leitura deste texto possam dizer, ei, eu não sou assim, mas de alguma forma tem o seu vício.

E foi o caso da passageira hoje pela manhã, ela é cliente assídua do horário e sabe cada curva da estrada pelo tempo que utiliza o serviço, e por esse motivo, não admite ter que utilizar outro horário ou outro ônibus. Outra coisa que me chamou a atenção foi a resposta do funcionário quando a senhora questionou por que não haviam parado no ponto, ele argumentou que por se tratar de um reforço os motoristas alternam as paradas nos pontos para “dividirem”” a “carga” e que por este motivo não foi feita a parada para a senhora. Claro que ela não concordou e disparou a pergunta que intitula o texto. E com ela emudeceu o funcionário que não conseguiu uma resposta a altura da pergunta.

Esse segundo ponto também serve para uma avaliação, será que as empresas ou mesmo os empregados estão com o mesmo foco? Será que tem a noção do quanto às pessoas admiram a marca/produto da empresa? Pode ser que a empresa tenha um trabalho que leve para esta direção e que dê treinamento específico ao funcionário, mas com certeza o cobrador faltou nesta aula, pois não conseguiu explicar para a senhora porque a deixou viajar em outro ônibus.

A fidelização é algo que enraíza no consumidor e para haver uma troca é preciso de um fator, como o que narrei acima, seja determinante par a tomada de decisão. Claro que nos dias de hoje o preço influencia bastante, a qualidade do serviço também, as empresas tem essa preocupação e através dos canais de comunicação, ouvem e tentam entender quais serão as mudanças que o consumidor gostaria, ou mesmo que as mudanças não aconteçam e o produto/serviço se mantenha da mesma forma de sempre.

Realmente é um assunto muito interessante de se discutir, o relacionamento empresa/consumidor vive em cima da navalha, nada pode ser alterado sem a “permissão” de quem está do outro lado do balcão e este não foi consultado pela empresa. Por sua vez, as empresas devem aproveitar essa consultoria eterna para buscarem melhorias constantes nos produtos que oferecem e tornar a relação com os consumidores eternas.

Um brinde à Coca-cola gelada no almoço, no churrasco, na praia, em qualquer lugar...

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

O QUE É PRIORIDADE, O PROCESSO OU O TODO?


Isso era pra ontem... Quem nunca ouviu no mundo corporativo essa frase que atire a primeira pedra. A correria que impera nas empresas hoje, não permite que haja falhas nos processos produtivos, já que o produto/serviço é o principal proposito da existência da empresa. Mas me pergunto, e as atividades que dão suporte ao processo principal, não tem importância? A copiadora quebrada, o carro sem o farol, o empregado com problemas de contato com o fornecedor, a documentação sem padrão, tudo isso são atividades e problemas que os gestores parecem ignorar e nomeiam seus “subordinados” para resolverem e na verdade nada é resolvido, pois a palavra final é do chefe e pronto.

O difícil é fazer o chefe entender que existem outras coisas que precisam de atenção e que em algum momento vão emperrar o processo, aí pronto, a bronca vem de cima pra baixo sem piedade, sobra pra todo mundo. Na verdade não deveria ser assim. Se há na empresa processos bem definidos e com as devidas responsabilidades descritas e claras a possibilidade das coisas emperrarem é reduzida a quase zero. São atitudes que requerem algum tempo, mas o seu resultado e vantagens são percebidas ao longo do tempo, e tempo é um fator decisivo nas empresas hoje, não há tempo sobrando pra ninguém, principalmente os gestores.

Quando me deparo com situações desse tipo fico pensando o que vai acontecer se um superior do meu chefe chegar à minha sala cobrando alguma coisa que eu sei que está errado? Terei que ouvir calado os desaforos e ao mesmo tempo lembrando dos e-mails que eu mandei pro meu gestor, as conversas que tivemos sobre as prioridades do meu setor, das reuniões que nunca aconteceram, tudo isso está evidenciado, mas não era a prioridade naquele momento, e eu terei que ficar quieto ouvindo o “boss”. Falta atitude de muitos gestores, falta assumir de verdade que todas as atividades são importantes para o resultado do processo, da mais simples a mais complexa. Se não há condições dele coordenar tudo ao mesmo tempo, e isso é uma das suas atribuições, que delegue para outra pessoa e que esta tenha poder de decisão e não seja apenas mais um carregando o “fardo”.

Seria tudo mais fácil se os gerentes pudessem ficar ao lado de cada colaborador o tempo todo resolvendo problemas, mas não se pode esperar isso, deveria haver um consenso que processo bem elaborado é processo eficaz. O tempo é uma ferramenta que decide futuro de tudo hoje e para isso temos que ter as ferramentas corretas para cada atividade e se precisarmos de ajuda da chefia, que alguém com autoridade e condições de tomar decisão esteja conosco, eleger pessoas sem poder de decisão é comprar “gato por lebre”. Os RH’s deveriam participar mais atentamente da escolha das pessoas que terão cargo de chefia, assim seria possível mapear a capacidade do candidato e traçar um resultado pretendido.

Sempre é um desperdício de tempo quando se marcam reuniões para definir assuntos “menos” importantes e estas não acontecem a outo-estima do grupo, sabedor das necessidades do setor, fica abalada, pois sabem que os problemas vão continuar e nada será feito. Postergar os problemas é como empurrar uma pequena bola de neve ladeira abaixo, ao final do seu percurso vai causar um estrago enorme por não ter recebido a tratativa ideal quando necessário.

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

VAI FAZER COMO?


Estamos no início do período eleitoral para os municípios. Este ano de 2012 serão eleitos prefeitos e vereadores. Considero que são os que mais diretamente influenciam nas nossas vidas, pois, são eles que, teoricamente, vão calçar nossas ruas, construir escolas, hospitais, segurança e tantos outros benefícios. Pois bem, são eles né? Cuidado eleitor, não estão fazendo nem o “basicão” usando a analogia de um famoso clichê de banco. Apenas muitas promessas em campanha, muito blá-blá-blá, e quando assumem seus valiosos cargos, esquecem do povo.

Mas o que eu gostaria de falar é exatamente sobre o que farão e a minha pergunta é: como farão? É muito fácil, vejam só: (agora falo como candidato): vamos acabar com os buracos, se eu for eleito, com sua ajuda eleitor, vamos calçar essas ruas, vou trazer o turismo para nossa região, vou exigir do prefeito que ele construa uma nova praça para você jogar baralho... Viu é muito, muito fácil. Daí pergunto, vai fazer praça como? Vai trazer o turismo de que maneira? Com mágica? Assumiu o mandato virou mágico? Pois é, não é assim que as coisas funcionam, primeiro que muitos candidatos não conhecem nada sobre as leis orgânicas dos municípios muito menos sobre lei nenhuma. A baixíssima escolaridade dos candidatos não ajuda muito e também não estão preocupados em buscar conhecer e aprender como funciona o legislativo.

Vejo constantemente as promessas sendo feitas às pessoas menos esclarecidas e já acho que a falta de respeito começa por aí. Promessas que jamais, eu disse jamais serão cumpridas pelos futuros políticos. Uma promessa tem que ser embasada por um projeto, uma pesquisa, um relatório no mínimo, não simplesmente vou fazer e ponto final, é mesmo pra tratar o povo como bobo. Então onde estão os projetos nobres candidatos? Ou vão se preocupar com isso depois que estiverem na câmara municipal? Tem ideia de como funciona o tal regimento da casa (temos que nos referir dessa maneira)? Te peguei não é mesmo?

Sou totalmente contra o candidato não ter no mínimo um curso superior para gerir o dinheiro público, ter esclarecimentos suficientes para tratar as leis de forma adequada, deveria ser exigido um curso específico de gestão pública isso sim. Mas também somos culpados pelos resultados dos mandatos deles, não cobramos, apenas vamos lá obrigados no dia da eleição e depois nunca mais queremos saber o que foi feito, enquanto isso haja dinheiro pra bancar a farra da turma.

Proponho então, a você candidato de qualquer parte do Brasil que leia este singelo texto: apresente suas propostas com embasamento não apenas da boca pra fora, é muito feio fazer isso com o povo sofrido que vai esperar ansioso pelo que foi prometido, e coitado, 98% jamais será realizado. Seja honesto com você mesmo, nobre candidato, se realmente quer participar da vida pública que faça com honestidade e profissionalismo, chega dessa baderna que tomou conta do nosso Brasil.

Então que seja feito o compromisso com você mesmo, estaremos aqui esperando que na próxima vez que acessar minha rede social, que seja para apresentar propostas bem definidas e estruturadas e com o compromisso que o povo espera de vossa excelência.

quinta-feira, 26 de julho de 2012

EXISTE VIDA FORA DA EMPRESA


Há alguns dias relatei uma experiência que aconteceu comigo relacionada ao estresse no trabalho, foi uma situação que ainda hoje me preocupa bastante. Tenho acompanhado alguns de meus colegas de trabalho num ritmo alucinante de trabalho, como se fosse a ultima coisa a ser feita na vida. Correria, várias atividades ao mesmo tempo, burocracia, trabalho no fim de semana e horários estendidos além da jornada normal, realmente algo que não condiz com certas diretrizes das empresas.

O problema disso tudo é quando olho para meus colegas, a expressão deles é lamentável. Estão um verdadeiro “caco” devido à jornada alterada e estressante. Já estão com aquela postura de fazer algumas coisas que não são normais como esquecer objetos em outros locais e mais um monte de coisas. É a indicação que algo vai mal e que se não forem tomadas medidas para corrigir estes desvios, vão acabar se acidentando, em caso ou no trabalho. Mas por que as empresas (gestores) não fazem nada? Existem vários fatores que levam a esta postura indiferente, muitas vezes a própria formação cultural do gestor o impossibilita de ter uma postura mais eficaz ao que está ao seu redor. Outra coisa é a postura da empresa que está tão focada em resultado, que não enxerga o processo como um todo, acredita que tudo está no seu lugar quando o mundo está desabando.

Quanto ao funcionário, o mais preocupante é o risco de um acidente. Devido ao estresse e acúmulo de atividades a percepção tende a ficar mais lenta e a pessoa fica displicente às possibilidades de fatalidades que a rodeiam. Dai para um sinistro é um passo muito pequeno e o resultado é prejudicial principalmente ao colaborador, pois como sempre digo, nas empresas somos apenas números de registro e pessoas que ‘estão’ em determinado setor, em troca disso temos nosso salário, nada mais. O resto é apenas bondade da empresa, que não tem obrigação de fazê-las. Então veja bem, o maior prejudicado é o trabalhador, ficará em casa podendo perder o emprego e até mesmo a vida pelos excessos que não são gerenciados por quem deveria.

Caso algo aconteça, outro estará no seu lugar amanhã, não tenha dúvidas. Caso esteja dentro dos moldes apresentados acima, procure imediatamente o seu gestor imediato e relate sua preocupação. Peça que ele registre a sua reclamação, não deixe apenas na conversa. Caso não resolva, procure o RH da empresa, lá você terá o suporte necessário para o seu problema.

Entendo perfeitamente que as atividades de hoje, no trabalho, são sempre muito corridas e que devemos apresentar resultados, porém, os excessos devem ser monitorados e não simplesmente abaixar a cabeça e sair fazendo tudo que nos é direcionado. De que adianta resolver os problemas da empresa e se tornar um escravo das rotinas colocando em risco a sua integridade e a dos que trabalham com você? Tudo tem um preço, em alguns casos ele é alto demais e não compensa tanta correria.

Afinal lá fora temos nossas famílias, nossos amigos, pais, mães, amores e todo um mundo para ser explorado. É hora de pensar sobre o assunto, existe vida fora da empresa.

segunda-feira, 16 de julho de 2012

ZEZINHO É O CARA!!!


Acabei de ler um texto do site rh.com.br (especializado em gestão de pessoas) e achei muito proveitoso, resolvi então, escrever da minha maneira:

 Quero falar do Zezinho, pessoa que sempre quis ser chefe, era o seu maior sonho. Fazia tudo certinho, planilhas, relatórios, reuniões, discursos, era realmente o primeiro na escala de promoções da empresa só faltava mesmo a oportunidade. Até que um dia ela lhe bateu à porta, Zezinho seria o responsável por uma equipe de trabalho.
Zezinho pagou churrasco pra comemorar a promoção, fez um discurso impecável que agradou a gregos e troianos do alto escalão, tudo conforme manda o figurino. Porem no segundo dia Zezinho parecia diferente, estava mais calado não participou do café-da-manhã, tradicional com a equipe, estava realmente muito estranho. O que será que aconteceu com o Zezinho? Deveria estar muito feliz agora era chefe depois de tanto perseguir este objetivo, mas não estava.
Bom, todos ficaram no café como de costume, rindo das piadas, contando sobre o final de semana e as “artes” de cada um e falando sobre “n” coisas como era de costume. Do nada apareceu Zezinho na porta da cozinha e disse: vamos lá pessoal, temos muita coisa para resolver. O encanto foi quebrado neste momento, Zezinho finalmente se mostrava para a equipe que antes fazia parte e partilhava das conversas matinais no café. Cada um saiu rapidamente entendendo que as coisas no setor não seriam mais como antes, Zezinho estava de olho. E de olho ficou permanentemente, agora ele fiscalizava cada um com olhos de águia, não havia mais aquela alegria no departamento, todos agora trabalhavam com a cara fechada, fruto do espírito de chefe do Zezinho... pobre colaborador, pobre fornecedor, pobre Zezinho (vitima da promoção cega)....

Pois bem meus queridos leitores, copiei a ideia que li no site citado no início do texto para ilustrar um fato que costumeiramente acontece em empresas que não tem um programa de orientação de futuros gestores e simplesmente por acharem que qualquer “Zezinho” pode ser líder, promovem sem ter a certeza de qual é o perfil desejado e necessário aos anseios da corporação.

É uma rotina em empresas menos preparadas e sem as devidas “Descrições de cargos”, que são o norte do perfil desejado para as funções que a empresa disponibiliza. É necessário que haja mais critério na escolha, as pessoas devem ser preparadas para o cargo de chefia ao longo de anos vivenciando as rotinas da empresa, os problemas (inclusive resolvendo muitos deles, com soluções práticas), entenderem qual é o objetivo da empresa ante ao mercado, pra que a empresa existe. Sem essas premissas não é possível que pessoas apenas dedicadas ocupem esses cargos.

A preparação deve começar com uma formação sólida na área de gestão e se por acaso for formado em outra área de atuação deve procurar a especialização devida. O mais importante é escolher tecnicamente e não apenas por se tratar de um colaborador que trabalhe direito e atenda e bata as metas. O dia-a-dia das empresas preparam muitas surpresas e estas podem determinar o futuro da empresa e do gestor, com certeza ele cai antes da empresa fechar se não for bem preparado. Cada dia é uma experiência singular, com sua particularidade e deve receber a tratativa adequada que o caso exige.

Dito tudo isso, Zezinho está na lista negra dos colaboradores por ter sido promovido a chefe sem a devida atenção que a empresa deveria ter dado, paciência, isso ainda vai trazer muitos problemas com as decisões equivocados do pobre chefe Zezinho.

quinta-feira, 12 de julho de 2012

POSTURA NAS REDES SOCIAIS


Oiê, tudo bm com vc?    Qual a boa de hj?     #partiu pra balada!

Não, não estou ficando maluco, apenas reproduzindo um texto lido numa rede social famosa entre os internautas brasileiros. Pois bem, é de preocupar como algumas pessoas se comportam e se expõe na internet. Começou lá atrás com a chegada da rede mundial de computadores e suas maravilhas, não existia mais distancia, nem pessoas desaparecidas, agora todo mundo estava a um clique. Mas este clique muitas vezes é utilizado de maneira agressiva, explosiva, rude e até mesmo vulgar. Muita gente acha que as redes sociais é lugar para qualquer foto, qualquer comentário quando na verdade, deveria ser utilizada para um lazer com responsabilidade.

O criador do site de relacionamentos Facebook, Mark Zuckerberg, deixou os internautas brasileiros bastante chateados quando declarou que nós estragamos o “Face”, pois não utilizamos de maneira politicamente correta. Na verdade a diversão se resume, na grande maioria, dizer onde estamos e o que estamos fazendo naquele momento, além daquelas figuras e imagens chatas demais, essa é a grande verdade. O Orkut já estava sendo maltratado pelos brasileiros há muito tempo, isso sem contar as brigas das pessoas via internet, realmente tudo virou um grande lixo.

Claro que existem pessoas que tratam suas páginas com muito cuidado, existem diversas páginas que agregam bastante para o dia-a-dia. Pessoas que mostram fotos de paisagens, os endereços das empresas uma infinidade de boas práticas. Mas, acredito que 85% é puramente besteirol (faço parte desse número de vez enquanto). Mas nem tudo é perdido, existem as redes sociais de uso profissional e estas sim ainda estão mantendo um bom nível de aproveitamento, exemplo é o Linkedin, um site de relacionamentos profissionais que contribui muito para oportunidades no mercado de trabalho. Lá as fotos são bem comportadas com a possibilidade de inserção do histórico profissional, de realizar comentários sobre profissionais e fazer indicações às oportunidades.

Outro que chegou causando alvoroço foi o Twitter e em poucos meses perdeu a essência pois mais uma vez, os famosos “post’s” foram ganhando formato de comentários sem noção e com pouca coisa útil e assim já está meio sumido no conceito geral. Particularmente gosto muito do Twitter, acompanho alguns famosos e muitos deles sempre dão boas informações sobre show, comentam fatos da atualidade e postam fotos engraçadas.

Por falar em fotos, esse é um ponto que as pessoas deveriam se preocupar bastante. No Facebook então é uma verdadeira farra. Fotos de festas com bebedeiras e verdadeiros “mico” que com certeza alguém da empresa vai ver e seu chefe também. Ah, e outra seu futuro ex-chefe também pode resolver monitorar o que o ex-futuro funcionário dele faz fora da empresa e se deparar com uma situação que o fará repensar a sua contratação. Sem contar as opiniões a respeito de certos assuntos. Nem tudo que se pensa se pode falar ou escrever onde as pessoas veem.

Particularmente tomei a decisão de apagar certas fotos dos meus sites de relacionamentos por entender que elas não agregariam nada para minha imagem e também sobre minhas opiniões fora do ambiente corporativo, não me arrependo, se quero que alguém veja uma foto engraçada mando por e-mail e ponto final. Pois bem prezados, pensem bem antes de utilizar as redes sociais e pense mais ainda sobre a forma que está se comportando, isso poderá fazer uma grande diferença referente ao que as pessoas (entenda empresas) vão pensar sobre você e suas atitudes e comportamento. 

segunda-feira, 9 de julho de 2012

GASTE SUA ENERGIA COM O QUE REALMENTE É IMPORTANTE


Tenho refletido muito sobre este assunto, afinal de contas por que os gestores gastam tanto tempo com “picuinhas”?? O mundo corporativo é um campo onde o tempo é o inimigo mais cruel e se não for devidamente gerenciado poder ser o fracasso na carreira do gestor. Confesso que infelizmente conheci vários que ficaram pelo caminho e muitos outros que não chegarão a lugar algum por, diariamente, ter como foco as coisas que não agregam nem para o lado técnico nem para o lado pessoal da equipe. O fato é não se pode achar que “mandar” qualquer coisa é fazer gestão.

Lembro-me de algumas vezes na faculdade de Administração ouvir professores dizendo que médico faz medicina, advogado faz direito e Administração é para Administrador. Claro que as falas são uma meia-verdade, conheço engenheiros que são ótimos gestores assim como médicos, advogados, e tantos outros que além da sua formação buscaram o conhecimento de trabalhar com gente. E não é para qualquer um, muito se herda de aprendizados passados, se  inspiram em alguém que era bom em gestão, outros buscam cursos para se aperfeiçoarem, mas ainda tem gente que acha que pode se “cuidador de gente”, é uma pena, mas as coisas não são bem assim.

Vejo muitos casos de pessoas que gostariam muito de trabalhar com gestão de contratos, ou gerente de lojas, supermercados e por terem certa experiência no ramo, não tem habilidades no trato com os colaboradores. O resultado nem sempre é o mais agradável, geralmente essas pessoas gastam muito tempo e energia com assuntos e atitudes que não agregam valor ao processo ao qual está inserido, preferem criar intrigas pequenas sem valor real quando poderiam resolver apenas com uma alegre brincadeira e pronto, resolvido, mas preferem tomar o seu tempo e o tempo dos demais com discursos sem fundamento e sem lógica. Gestores de verdade conseguem enxergar as coisas mais à frente, não tem medo de conversar com as pessoas, de pedir opinião, de pedir desculpas, e isso é agregar valor no processo e ter sempre ao seu lado a equipe de trabalho.

Claro que não se consegue 100% de adesão, sempre haverá os do contra, mas isso é normal em qualquer lugar, o problema é que o mau exemplo não pode vir de cima, é muito feito. Então, no caso desses gestores, a expectativa de mudança de emprego para grandes empresas é reduzida, a não ser que os gestores de lá também sejam bitolados. Muitos autores tratam este assunto com a possibilidade de que o gestor aprenda a trabalhar principalmente com pessoas, existe uma infinidade de cursos para isso, porém, a primeira atitude é reconhecer este ponto de melhoria, a partir daí, procurar saber qual a percepção que as pessoas da equipe têm a seu respeito e como a empresa se posicionará com a atitude de mudança de comportamento.

Bom, sempre torço para os que gostam de gestão busquem o aperfeiçoamento e que aprendam a gostar de trabalhar com as pessoas, pois são elas que tocam os processos e agregam valor real ao negócio da empresa. E aos que não vão se esforçar para isso, é hora de uma reflexão: você realmente tem uma boa aceitação da equipe?...

quinta-feira, 5 de julho de 2012

O HÁBITO DA LEITURA


Verdadeiramente o brasileiro não tem o hábito da leitura. Fiz parte desse grupo por longos anos da minha vida, não tenho vergonha em dizer isso. Comecei a ler com mais frequência, entenda por obrigação, na época da faculdade, onde ou você lê ou não consegue interpretar e estudar as matérias. Na verdade a leitura que sempre me chamou a atenção foi a que retratasse fatos reais, nunca fui de ler historinhas de ficção, não gosto.

Pois bem, passei a ler alguns livros que eram indicados pelos professores que falavam de gestão, aí sim uma área que me chama bastante a atenção, e nos quatro anos da faculdade li muita coisa. O aprendizado é magnifico, a mágica do conhecimento é algo que não perdemos por aprender. Após a faculdade lia em média de 3 a 4 livros por ano, muito pouco pelo tempo que desperdiçamos com outras atividades que nada agregam.

A partir de 2010 a coisa mudou. Com alguns problemas pessoais que passei meu tempo sozinho foi um alerta que eu precisava urgentemente de ocupar a mente e por indicação e incentivo de uma “pessoa especial” voltei a ter esse habito maravilhoso da leitura. Minha autoestima aumentou bastante devido ao fato de melhorar na interpretação de vários assuntos aos quais tenho grande admiração, como, Administração de pessoas, Marketing, Finanças, Negócios, autoajuda, todos os temas que busco nos rankings de revistas conceituadas.

A partir de 2010 fiz um pacto comigo mesmo, comprar um livro por mês. Parece pouco para uns e muito para outros. Mas com certeza é o suficiente para dedicar um bom tempo para a prática da leitura. Em 2010 comprei apenas 5, já em 2011 alcancei a marca de 9 livros e este ano já comprei e li 8, acho que vou bater minha meta. Até já dedico às pessoas mais próximas, livros como presente, acredito que seja um grande incentivo a elas. A leitura deve ser prazerosa e para isso ler assuntos que realmente me agradam é o que definir fazer, nada de ler livros que pessoas indicam e que o assunto não me desperta interesse.

Hoje, leio em média uma hora por dia, que é o tempo que gasto de ônibus até o serviço, mas considero no suficiente. Já que passo o dia pensando nas teorias, nos pensamentos, nas comparações e isso me ajuda a analisar diversas situações que acontecem durante o dia, semana mês. Aí está uma das coisas mais sensacionais da leitura, trazer para o dia-a-dia a comparação e o aprendizado dos livros. Tenho certeza que nada que é aprendido e principalmente entendido é em vão, hoje tenho muita satisfação em ler e reler livros com dos mais diversos autores, nacionais e “importados”, vale, mais uma vez, identificar qual o seu estilo de leitura.

Posso até citar alguns títulos que me vem à mente neste momento e que, aos que gostam desse segmento, podem ler sem medo:
- O monge e o executivo; Oba, problemas; Até que enfim segunda-feira; Senta a pua; Tudo é obvio; A estratégia do olho do tigre.

Boa leitura e assim como eu, você também possa aproveitar os momentos de uma boa leitura!!!

quarta-feira, 4 de julho de 2012

PARECE ATÉ DESFILE DE MODA


Um assunto que sempre causa muita polêmica nas empresas é o uso do uniforme de forma corporativa. Em muitas instituições uniforme é um dilema e motivo de insatisfação por não ser utilizado por todos os funcionários os corredores parecem desfile de moda, salto alto, saias, decotes e todas as cores possíveis. Infelizmente alguns colegas se esquecem de que estão trabalhando e não em uma festa. O ambiente de trabalho é regido por normas internas de cada empresa e na maioria delas, o uso de “certos” tipos de roupas é citado como não habitual.

Tenho certeza que, você, que lê este texto deve ter lembrado de alguém na empresa que não utiliza o uniforme e que participa deste “desfile de corredor”, mentira? Pois é, o fato é que, temos que tomar cuidado, estamos nas empresas para servir de vitrine quando a representamos, seja interna e principalmente externamente. Imagine o funcionário chegando a uma importante reunião com um dos maiores clientes e com uma camisa colorida com a frase “carnaval em Porto Seguro é 10”... por isso acredito que a melhor opção é ser comedido e respeitar as normas de etiqueta e sugestões da empresa.

Claro que uso de uniforme em reuniões importantes pode ser uma barreira, pois nessas reuniões onde estão os gerentes, diretores o traje é sempre o social ou mesmo terno e gravata, mas para isso a empresa vai direcionar seus representantes de forma à melhor maneira de comparecer ao evento. O comentário é verdadeiramente voltado quando estamos na empresa, seja no chão de fábrica, seja nos setores administrativos. É mais bonito ver uma empresa toda alinhada onde os funcionários sempre bem vestidos com os uniformes e devidamente identificados.

Por outro lado, acho muito boa a iniciativa de várias empresas em escolher um dia da semana, geralmente as sextas-feiras, para promover um dia descontraído onde as pessoas podem trabalhar com suas roupas “normais”, mas sem exageros. Essa atitude faz bem, pois, proporciona aos colaboradores uma sensação de parceria e de liberdade nos setores e aumento de produtividade conforme reportagens recentes mostraram. Existem diversas maneiras de abordar o assunto, cabe aos gestores ficarem atentos às opiniões das pessoas das equipes e entenderem exatamente o que elas anseiam e que não esteja fora das premissas da empresa junto aos clientes.

Uma atitude muito louvável também é a empresa dispor de modelos diferentes de uniformes, exemplo na empresa que eu trabalho, Time-Now Engenharia, temos como uniforme camisa social e polo, uma alternativa que arada pelo fato de não “cansar” o dia-a-dia visualmente falando. Talvez as senhoras e senhoritas que estão lendo este texto ficarão chateadas, pois são donas daqueles saltos enormes e que dão um charme especial às mulheres, concordo plenamente, mas pensando como gestor, o mais sensato é tomar cuidados quando o assunto é a imagem que a empresa transmite aos visitantes e ao público interno. Use o seu uniforme e, caso a empresa proporcione “sextas diferentes” não abuse e não se torne a atração da passarela-corredor.

quarta-feira, 20 de junho de 2012

PRESSÃO 15 X 10: ALGO ESTAVA ERRADO


De repente um calafrio e a sensação que iria morrer... Pois é, este foi o sentimento que tive quando, em casa e sozinho, minha pressão resolveu subir e causar um desconforto que jamais havia sentido. Corri para o pronto socorro e daí pra frente forma 15 dias de exames e remédios para controlar a pressão e investigar as causas que levaram a esse descompasso. Logo os resultados forma mostrando o que seria o mais obvio, eu havia passado por um estresse muito forte que gerou a alta da pressão, os exames não acusaram nada de anormal.

Naquela semana que antecipou a disparada da pressão tudo estava corrido, auditoria externa e interna, problemas emocionais, correria do dia-a-dia, tudo que já havia acontecido em algum momento e que, para mim, já estava acostumado com isso. Eu estava errado, não poderia ter passado por tudo isso sem uma sequela, então o corpo reclamou em resposta ao meu ritmo acelerado, ele deu o troco e pediu socorro. Um pedido que nem sempre é bem avaliado, seria como se fosse pontual e após as orientações médicas, percebi que seria a hora de repensar algumas atitudes.

Conversando com vários amigos percebi que o problema é maior que eu imaginava, a maioria deles já havia desenvolvido algum tipo de estresse emocional e profissional e como resultado, uso constante de remédios e visitas constantes ao médico. Mas a maioria era categórica ao afirmar: ou muda o ritmo da vida ou vai virar um hipertensivo. Sinceramente fiquei com muito medo, pois temos vários casos na família e para entrar nesta lista, era uma questão de tempo e pelo visto o tempo já estava próximo. No próprio ambiente de trabalho ouvi vários companheiros relatando sobre estresse por pressão da chefia e cobrança de resultados que resultaram no mesmo descompasso da pressão, ou seja, realmente precisava policiar pra não cair no erro novamente.

A correria faz parte do mundo corporativo e que trabalha com metas, planejamento sabe que nem sempre se bate o cartão e vai pra casa sem levar junto um monte de problemas e isso faz com que o profissional desenvolva o “home office” inclusive em feriados e finais de semana. Esquece-se de relaxar de curtir a família, os amigos, as boas viagens e os demais prazeres da vida, o foco está sempre no resultado do trabalho, do chefe rabugento e da premissa de crescimento na carreira. Mas um fator deve ser sempre levado em consideração: não existe funcionário insubstituível.... Muita gente vai dizer que era um bom funcionário que resolvia o problema, mas sua mesa vai ser ocupada por outra pessoa, não tenha dúvidas.

O certo é, após o susto, resolvi tirar o pé do acelerador e controlar mais a ansiedade, o que pra mim não é fácil, sempre fui muito acelerado. Mas o susto foi muito grande, ainda hoje qualquer desconforto, já providencio a aferição da pressão, claro que com menos intensidade do começo pra não virar uma “neura” e também resolvi que trabalho é trabalho (não estou fugindo do trabalho, apenas se for realmente muito importante e não der pra resolver na segunda-feira) e fim de semana é para curtição e relaxamento, praia, música e família. Recomendo que faça uma avaliação e verifique se não está passando o limite que seu corpo permite e cuidado com a saúde, existe vida fora dos portões da empresa.

quinta-feira, 31 de maio de 2012

E AS OPORTUNIDADES???


O discurso é grandioso, a missão da empresa parece ter sido escrita como uma obra de arte, as pessoas falam das empresas como se as empresas fossem delas. E o mundo real, será que a ficha uma hora vai cair? Com certeza prezado leitor, com certeza. A realidade nem sempre anda de mãos dadas com os sonhos, com os anseios do coletivo e nem sempre se pode esperar algo que dificilmente virá.

Quando se entra em uma empresa, é normal aquela agitação inicial, ainda mais se for uma que sempre teve a vontade de trabalhar, é normal mesmo. Aos poucos a realidade vai se revelando e as verdadeiras intenções aparecem. Não que tudo seja negativo, muita coisa boa aparece com o tempo, porém, muita coisa negativa vem junto, antes camuflada agora revelada. É um verdadeiro jogo onde os interesses mudam de lado a todo o instante e o colaborador tem papel definido e este poucas vezes será modificado. Nesse contexto, uma das coisas que me chama a atenção é a oportunidade ao funcionário. Realmente as empresas tem este compromisso em avaliar as oportunidades?

Como disse antes, é tudo uma questão de necessidade e interesse, você, dependendo da empresa, jamais vai receber uma proposta de emprego em outra unidade se atualmente entendem que no local atual é mais interessante para a empresa, não há o pensamento em priorizar quem já está inserido no contexto da empresa ao invés de chamar alguém de fora. Deixar de saber do funcionário se ele tem interesse em uma vaga específica realmente e brincar com os anseios da pessoa. Isso é um fator de desmotivação enorme e a empresa corre o risco de em, um espaço muito curto de tempo, ficar sem este colaborador.

A avaliação a ser feita pela empresa deveria ser no potencial de cada individuo, se atende aos requisitos e tem uma possibilidade de gerar resultados positivos, acredito que vale a pena investir no crescimento e valorizar de acordo com as oportunidades existentes. Isso deve ser bem definido e ficar claro no momento da contratação, pois se cria uma expectativa que, com o passar dos meses, vai se dissipando e acarreta em frustração gente à empresa. concordo que nem todo mundo tem perfil que se enquadre em diferentes oportunidades, mas na avaliação individual, a empresa tem conhecimento suficiente de manter uma lista de prioridades no seu quadro efetivo.

A valorização do funcionário cria uma espécie de cascata de boas intenções na empresa, quando se percebe que as oportunidades são oferecidas, o interesse em obter resultados positivos para ser “visto” pela empresa aumenta e o resultado final obtido é visivelmente satisfatório, com isso, quem realmente tem interesse em buscar um lugar ao sol, vai se sobressair e despontar nas equipes, não tenho dúvidas. Mas as oportunidades tem que aparecer, não adianta ficar apenas no discurso bonito ou na missão bem elaborada que impressiona o cliente.

Cada funcionário tem seu valor e cada espaço na empresa tem alguém que vai se encaixar de acordo com o perfil, falta a oportunidade no momento certo, e cabe ao gestor ter a visão de identificar a peça ideal que se encaixe à necessidade da empresa. E caso não seja possível a oportunidade naquele momento, tem que haver o “feedback” o colaborador tem que ser informado sobre as escolhas que a empresa faz para que haja transparência no processo e credibilidade. Que venham as oportunidades. 

terça-feira, 22 de maio de 2012

QUANDO O FUNCIONÁRIO NÃO ATENDE MAIS...


Uma conversa por telefone me incomodou muito esta semana, o assunto era a postura de uma empresa em relação a um funcionário que não amais atendia as expectativas da empresa, não se enquadrava aos anseios da empresa, e o debate era qual a postura adequada neste caso. A discussão sobre a postura da contratante e também do contratado, uma pessoa que não está mais carregando o piano conforme a empresa gostaria. Na minha opinião existem dois problemas: o primeiro é a forma que a empresa conduz a situação e a outra é a postura do colaborador diante do fato.

Não concordo com gestores que simplesmente começam a perseguir o funcionário quando este está deixando a desejar na sua atividade. Acredito e as “empresas éticas” normalmente vão investigar qual a causa da insatisfação do colaborador e pode ser vários motivos: salário, cultura da empresa, cultura do funcionário, um líder que abusa da sua autoridade, enfim, a lista é grande e nem por isso simplesmente virar as costas é a solução. Por sua vez o próprio funcionário quando não mais satisfeito, deve ter a postura de buscar novos desafios, se já não tem mais alternativas e oportunidades na atual empresa.

Mas como as empresas e os gestores não são iguais existem empresas que preferem perseguir o funcionário, e para isso utiliza as mais variadas formas de repressão. Trocar o colaborador de setor é uma das mais comuns dando a entender quem manda e aí lá se vai a autoestima do cidadão. Promover reuniões e ficar jogando piadinhas também é outra ferramenta desses gestores, enfim, muita gente já deve ter passado ou presenciado situações deste tipo. Muitas vezes acontece sem o conhecimento da alta gerência e quando o assunto chega lá, o temporal já está formado.

Mas isso acontece também partindo do profissional insatisfeito, ao invés dele procurar oportunidades, simplesmente começa a vegetar na empresa, uma conduta reprovada partindo do pressuposto que o insatisfeito é ele. Este deveria buscar o setor de RH e expor suas insatisfações e tentar a ajuda para encontrar, na empresa, outra função que tenha afinidades. Mas na maior parte dos casos essas atitudes culminam em discussões e demissão do funcionário.

Na verdade, na minha visão, essa briga toda também acontece pelo fato de a empresa não querer assumir o custo de demitir (a famosa multa do FGTS) e o funcionário que não quer perder o benefício. Tudo seria resolvido rapidamente caso este ponto não fosse um dos entraves do ego das partes. Tudo bem que, as partes terão suas razoes e explicações, mas sustentar uma situação que pode levar a uma perda de tempo e esforços, a melhor opção, acredito, é o desligamento imediato quando da insatisfação de uma das partes.

Assumir que a situação está insustentável é ter postura ética e profissional, se não quer mais o funcionário o a empresa, encare o problema e tome uma atitude. O estresse da situação não agrega nada para a empresa que é a parte que vai continuar atuando e tendo a necessidade de substituir imediatamente. Serve de alerta para os gestores que observem atentamente as atitudes dos seus subordinados e evite problemas futuros.

sexta-feira, 18 de maio de 2012

O MEDO DO “CONHECIDO”


O cidadão chegou na minha sala e pediu para que eu digitalizasse um documento para ele enviar à sede da empresa anunciando que estava saindo da mesma. Sentou pra bater um papo e quando questionei sobre a ansiedade, pelo fato de ele estar mudando de empresa, me confidenciou: “cara, sabe, não tô com aquela ansiedade toda, aquele ânimo de quem estaria muito “agitado” por ter conseguido uma vaga em uma empresa multinacional, tá meio estranho...”

Ficamos alguns segundos em silêncio e resolvi dar minha opinião. Disse a ele que isso fazia parte do próprio extinto de defesa do ser humano, pois, como ele, apesar de saber o serviço, ter dado bons resultados à sua função anterior, os novos desafios seriam muito maiores e a cobrança, com certeza, mais forte que antes. Ele ouviu em silêncio e depois disse que era um desafio muito importante para a carreira dele e que o medo parecia ser realmente em função de, a partir de agora fazer parte da empresa “mãe”.

Considero o fato acima bem normal para muitos profissionais que estão de mudança de empresa. O medo do que já é conhecido, simplesmente por que agora o colaborador fará parte da empresa que contrata os serviços e não mais para o contratado, vai de encontro ao que se tem de premissas de cada empresa. Com certeza as cobranças serão outras, mas acredito que só mudarão de lado, serão da parte que antes eles enxergava como uma parceiro na atividade. A cor do uniforme é outra os benefícios também, mas o foco da atividade é o mesmo, dar resultados. Claro que empresas grandes tratam de forma diferenciada, ainda mais uma empresa com sede nos EUA. A cultura, apesar de ter sido adequada ao Brasil, preserva suas raízes no formato americano e um desconforto aqui e outro acolá seria normal.

O medo de enfrentar uma nova realidade é normal. Como atitude, o correto é que o cidadão siga as premissas da nova empresa, colocando em prática os conceitos da empresa como segurança, meio ambiente, e outros, e utilize seus conhecimentos para, aí sim, dar os resultados que são esperados com a contratação, o medo vai continuar por um bom tempo até por que nessa situação é uma coisa normal. Só sentira isso agora, pois aceitou o desafio para enfrentar novos obstáculos, caso contrário ficaria no seu emprego anterior fazendo os relatórios e passando para a chefia, e a vida ia seguindo seu rumo.

A tendência, com o tempo, é que haja um entrosamento com a equipe da casa e que as atividades comecem a fazer parte da rotina de um grupo, atendendo todas as demandas solicitadas das áreas de produção, mantendo o nível e padrão de excelência estabelecido pela empresa que agora faz parte. Ao meu amigo, desejo tida a sorte e que alcance todos os objetivos da carreira e que cresça na empresa.

terça-feira, 15 de maio de 2012

O DILEMA DA CARREIRA


Todo jovem ao sair da faculdade almeja sucesso na carreira, bom salário, status de chefia e todo o glamour de trabalhar em uma grande empresa. Aparentemente tudo é muito bonito e fácil de ser resolvido enquanto não se “cai” no mercado de trabalho e aí a realidade é outra. Claro que uma formação adequada é sempre muito bem vista pelo mercado que está atrás de bons profissionais em início de carreira. O trabalho é árduo e alcançar algo de concreto requer muita disposição, suor, lágrimas, alegrias e tristezas.

Outro ponto que me chama bastante a atenção é qual o rumo a seguir quando se quer atuar na área de formação. Falo isso após ouvir diversos depoimentos de pessoas que se formaram em um curso específico e hoje atuam em outra área, e a reclamação é sempre a mesma, a dificuldade do mercado em enxergar o candidato como um potencial a determinada função. Ficar afastado da sua área de formação inicial é um tormento quando se quer voltar e não é visto com o foco de “formado” e preparado para a determinada função.

Mesmo que a formação seja sólida, com pós-graduação e diversas habilidades, muitos profissionais enfrentam diariamente esta situação. Realizam candidaturas a determinadas vagas, que o perfil encaixa perfeitamente, mas não são lembrados pelos recrutadores. É uma situação que decepciona e abre uma discussão: qual o caminho a ser trilhado para ser visto pelo mercado? Imagino que o principal é o planejamento da carreira desde o seu início. Ainda na faculdade/universidade o estudante já deve ter o foco na carreira e trabalhar muito para alcançá-lo, isso vai ajudar a enfrentar os obstáculos. Outro ponto é encarar a realidade, se não for possível, em hipótese alguma, atuar na área de formação, a opção e aceitar algo que o faço ter renda (sem perder o foco), e pra mim, o mais desconfortável, mas não menos importante: aceitar um salário menor em uma empresa que disponibilize a vaga na sua área.

Sim, aceitar e galgar a escalada normal como em qualquer empresa e qualquer função. Sei que não é agradável ouvir isso, mas, se é isso que o mercado está te oferecendo, cabe a você a decisão da carreira. É como andar pra trás ocupar um cargo que o funcionário poderá se sentir um novato quando já está na estrada há muitos anos. Mas se esta for a sua opção, encare como um novo desafio e o resultado será fruto da sua dedicação e do seu emprenho, traçado no seu planejamento de carreira.

Por hora é isso, tenha em mente o que realmente deseja e lute para alcançar o resultado. Seja honesto consigo mesmo e deixe isso claro ao seu superior imediato, ajudará a empresa a entender o que você realmente tem a agregar para ela. Boa sorte!

segunda-feira, 14 de maio de 2012

PROCEDIMENTOS X AUDITORIA


É muito difícil em uma empresa, encontrar alguém que não fique com receio quando o assunto é auditoria. Parece um “monstro”, mas ela também faz parte da rotina da corporação. Quando bem estruturado, os procedimentos de gestão de qualidade, segurança e afins tendem a agregar ao portfólio da empresa no momento de fechar contratos e, garantir uma vantagem competitiva no mercado. As certificações darão um status e garantias que esta empresa está em conformidade e alinhada com os anseios que dão evidencia ao que se pede hoje para prestação de serviço e venda de produtos.

Mas pra se chegar a excelência, o caminho é árduo. Primeiro as pessoas precisam entender o apoiar a implantação das regras que norteiam as questões aplicadas à gestão proporcionada pelos procedimentos. Segundo trabalhar estas pessoas para que sigam e apliquem de forma correta os procedimentos, essa parte é sempre a mais difícil, pois depende da cultura de cada região e da visão que se tem sobre uma auditoria. Cabe a empresa nortear desde o início da implantação do sistema de gestão até o momento das auditorias e certificações.

Criar um ambiente agradável talvez seja o caminho mais prático de se implantar o sistema de gestão e preparar as equipes para a auditoria. Certamente as pessoas envolvidas diretamente com o processo receberão olhares “tortos” na empresa toda vez que passarem nos corredores, isso é normal, pois, qualquer mudança gera desconforto ainda mais quando regrada a novas cobranças e premissas diferentes da rotina da empresa. No caso dos SGI’s, é criado um ambiente diferente na empresa, onde o colaborador pode enxergar como algo não muito agradável. Por isso é muito importante que a gestão da empresa escolha pessoas com facilidade na gestão de gente, será preciso toda a habilidade para conduzir o processo.

Os tais procedimentos, quando bem escritos, agregarão valor muito valioso no sentido de confrontar o que a empresa pratica com os seus valores diante do mercado, dos clientes, dos vizinhos e principalmente diante dos seus colaboradores. E este é o ponto onde enxergo as maiores falhas. Muitos empresários estão preocupados apenas com o negócio, esquecendo que para ser ter bons resultados é primordial equipes empenhadas com os objetivos delineados no negócio. As pessoas precisam entender para que servem os procedimentos e qual a importância da auditoria e do certificado.

As auditorias internas, momento que as regras do jogo serão observadas e preparadas para as auditorias internas, são a oportunidade de identificar as  melhorias e os resultados dessas “AI’s” devem ser claramente debatidos com todas as equipes utilizando os resultados para aprender com os erros. Maquiar os processos apenas para atender auditoria é um artificio utilizado por muitos gestores e só serve para fantasiar a capacidade da empresa em não cumprir seus compromissos com seus contratantes, essa atitude tem vida curta, pois as boas práticas são mapeadas e difundidas pelos empresários e pelas empresas auditoras.
O certo mesmo é que tratar as auditorias e os procedimentos de forma profissional tornará a empresa uma referência de qualidade e segurança na sua prestação de serviço.



sexta-feira, 11 de maio de 2012

A APOSENTADORIA DO BARRICHELLO


Assistir um profissional ‘mendigar’ por uma vaga de emprego é muito triste. É isso que tem acontecido com o piloto Rubens Barrichello na atual temporada da F1. Muita gente entre pilotos, jornalistas, empresários e amigos do piloto estão dando opinião sobre o assunto. Conselhos ao Rubinho não faltam. Mas sinceramente acho que chegou a hora de pendurar o capacete. Todo profissional, em determinado momento, precisa entender que pode agregar mais valor em outra função e não mais naquela que estava acostumado a trabalhar e para Rubinho, não será diferente.

Por mais que ele diga que está com muito apetite em pilotar um carro de corrida a 300km/h, a idade pesa, prova disso é o heptacampeão Schumacher, que hoje, aos 43 anos, não tem mais a mesma desenvoltura ao volante. Por mais que eles tenham uma preparação física enorme e rígida chega um momento que a mente já não reage da mesma forma que reagia lá em 1993 quando o então jovem Barrichello estreou pela equipe Jordan. E mesmo assim havia muitas dificuldades que, com o passar dos anos, e muito aprendizado foi superado.

Nas empresas não é diferente. O profissional em início de carreira está sempre acelerado e com muita garra para enfrentar as dificuldades e desafios que lhe são propostos. Ao longo da carreira ele passa por treinamentos, cursos, palestras, viagens e tudo que faz parte das rotinas das empresas. Mas uma hora toda essa energia é reduzida e como num ciclo, outros virão e farão parte da empresa. É a hora de parar, enfrentar essa realidade. É doloroso saber que, por mais que na cabeça do individuo queira continuar contribuindo naquela função, os resultados não são mais os mesmos, os jovens acelerados estão dando todo o gás necessário para o crescimento da empresa.

Para não passar por isso o profissional deve ter um plano de carreira pessoal. Saber aonde quer chegar e por qual caminho pretende trilhar, e o mais importante, o momento de parar. Com isso bem detalhado e ao longo da carreira fazendo os ajustes devidos, o funcionário não enfrentará problemas quando chegar a sua hora. O Barrichello com certeza não precisa mais correr por dinheiro, em 19 anos de F1 e passando por grandes equipes (BAR, Ferrari e Willians) tem uma boa poupança que vai garantir o futuro doa família.

O que se vê é a vontade de continuar correndo fazendo o que ele gosta, mas Rubinho chegou a hora amigo e com certeza você pode contribuir para que muitos jovens talentos alcancem um futuro promissor na categoria com sua experiência sem precisar sentar no cockpit. Vai passar a consultor de equipes como tantos outros ganham a vida agora depois da aposentadoria. O que tinha que fazer já foi feito, sua carreira já está registrada.

Não deve ser fácil passar por isso, mas como tantos outros pilotos e profissionais de empresas já tiveram o seu momento de auge e depois o momento de abandonar e seguir em outro setor ou departamento. Faça o mesmo e não vá correr na Indy, não precisa disso, dedique seu tempo a ajudar os novatos de quem você tanto reclamava. Mostre o que fazer corretamente, com certeza você sabe.

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

O retorno

Depois de muito tempo de molho por motivos pessoais, resolvi voltar ao meu blog, acho que é sempre interessante escrever sobre Administração e ler os comentários das pessoas, saber o que elas pensam sobre os textos que escrevo e sobre os assuntos abordados. Bem, vamos em frente!!
Hoje gostaria de abordar exatamente sobre o que leva as pessoas a abrirem mão das coisas que gostam de fazer para, simplesmente, ficar à deriva na vida. Muitos profissionais passam por momentos difíceis na carreira e isso geralmente leva a um desligamento do mundo social, das rodas de amigos, do trabalho, de tudo que a pessoa julga interferir no seu estado momentâneo. O risco está na direção que se escolhe e na forma de tratar o problema. Muitos simplesmente buscam o isolamento outros buscam agitação e por fim até ajuda médica. O resultado desse trauma pode seguir o profissional pelo resto da vida dependendo da direção tomada.

Cada situação, cada cabeça reage de uma forma diferente a fatos enfrentados, não dá pra usar o mesmo remédio em pacientes do mesmo mal, neste ponto a ajuda médica é o mais aconselhável, com certeza. Analisar a causa principal do problema é semelhante a quando fazemos um plano de ação na empresa onde buscamos detalhar o fato desde a sua fonte e buscar a melhor alternativa para solucionar o problema. Simples não é, ainda mais em se tratando de gente, de novo, cada caso é um caso e cada cabeça é um ponto de análise.

De posse do mapeamento e do Plano de ação elaborado, agir é a palavra. Não dá para perder tempo quando esse assunto é tratado, pois o resultado é sempre doloroso para o cidadão e também para a empresa pelo fato de haver um afastamento ou desligamento dos afazeres e acúmulo de serviço que, mais cedo ou mais tarde, vai sobrar para alguém fazer. Cabe ao gestor monitorar seus subordinados e caso identifique problemas, conversar e encaminhar o colaborador ao RH para que medidas sejam tomadas para a normalização da situação.


Talvez para que está de fora seja tudo muito simples, receitas das mais diversas não faltam, mas quando se perde o controle da situação nada melhor que ajuda, ajuda especializada. Digo isso por ouvir depoimentos de pessoas que já estiveram na situação e que em algum momento crítico, apelou para cuidados especializados, muitas vezes orientados pelo gestor da empresa.


Bom, casa de ferreiro espeto de pau, sei que vou ouvir isso, mas a mim cabe contextualizar as experiências vividas e contribuir de alguma forma para que se tomem “iniciativas” referentes a solução de problemas. Vou ouvir com ou sem o texto rsrsrsrs