domingo, 17 de outubro de 2010

Tem dias que é melhor ficar em casa

“Tem dias que é melhor ficar em casa”... essa frase eu ouço desde que comecei a trabalhar. Entra ano e sai ano e a coisa não muda, tem sempre alguém dizendo isso. Qual será o problema então? Na verdade não sei responder, mas acredito que o problema está na acomodação do individuo em relação às suas expectativas de crescimento na empresa. Muita gente não tem metas e objetivos bem estabelecidos e acaba sendo mais uma pessoa que vai dizer a frase.

Desde quando iniciamos nossas carreiras a expectativa é bem parecida. Entrar na empresa, desenvolver um bom trabalho, ter envolvimento com a equipe, ser reconhecido pela chefia. Tudo muito fácil NE, mas aí começam os problemas. Não funciona desse jeito, a realidade é bem diferente disso. Existem conflitos, muitos conflitos que, só quem vive sabe o que estou dizendo, e garanto que todo mundo já passou por um conflito na empresa que a vontade é de ir embora e não voltar mais.

Mas o planejamento da carreira deveria começar nos primeiros anos na escola e quando o individuo chegar na faculdade já ter estabelecido qual é o caminho que pretende trilhar. Seria mais fácil, acredito. Quem gosta de operacional seguiria o seu caminho, quem se identifica com a área administrativa segue o seu caminho e assim seria para todos. O que acontece hoje é que o funcionário vai de acordo com o mercado. Se tem vaga de balconista (é apenas um exemplo) o sujeito vai trabalhar no balcão. Se a vaga é de operador, lá vai o cidadão tomando o rumo da operação. Poucas pessoas planejam o que querem e seguem à risca, buscam o seu ideal.

A medida em que os tempo vai passando a coisa fica mais complicada. Conheço pessoas formadas em Administração, mas por seguir a oferta do mercado, estão em áreas completamente diferentes, realizando atividades e que, hoje, são vistas como funções que não é o que realmente são capacitadas, realizando tarefas e atividades diferentes das quais estão preparadas. E aí o tempo vai passando e esta pessoa por estar na zona de conforto, vai se acostumando e não foca mais na sua formação e não busca mais nada. E vive reclamando, mas a culpa é dessa pessoa que não tem objetivo. Isso é ruim.

Acredito que existem muitas pessoas nessa situação e vão continuar assim. A mudança gera desconforto e poucas pessoas, com o passar dos anos, tem disposição a enfrentar estas mudanças de “função”, o medo do recomeço é uma constante para estas pessoas. Vale ressaltar que sempre dá tempo para uma mudança. Pisar no freio, reavaliar o mercado, e buscar novas oportunidades, buscar o seu objetivo real. Não é nada fácil, mas com um pouco de vontade e determinação, o resultado será mais satisfatório e a frase lá do inicio será esquecida e fará parte do passado.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

O funcionário derrubou o patrão

Não é de hoje que se observa nas empresas o nível de respeito entre seus funcionários. Isso evoluiu muito nas ultimas décadas com a implantação e adoção de novos conceitos o que melhorou o ambiente de forma geral. Em pensar que antigamente o patrão era o todo poderoso, e que, a palavra final, certa ou errada era a do patrão.

Pois bem, lamentavelmente testemunhamos essa semana um fato nada comum, o funcionário derrubando o patrão. Isso mesmo. Aconteceu no futebol o garoto revelação do time derrubou o experiente treinador. Parece estranho, mas uma situação desse tipo nos faz refletir sobre a ética nas organizações, não pelo fato de quem é o responsável, mas da forma que a empresa se posiciona perante os acontecimentos internos.

Todo mundo sabe que o brasileiro é apaixonado por futebol e ama de coração seu clube. De norte a sul desse país a história é sempre a mesma. E bem por isso mesmo, estamos sempre ligados nas notícias. Aí, em pleno jogo o garoto tem um desentendimento com o treinador após ser impedido de cobrar um pênalti. Enfezado bate-boca e inclusive xinga o seu líder. Um verdadeiro vexame que foi comentado por vários jornais e programas de TV. Como de praxe, o clube afastou e multou o jogador, e segundo o treinador, ainda no cargo, ele iria definir sobre o retorno do jovem astro. Mas as coisas não fluíram por este caminho.

O treinador foi demitido e o jovem reintegrado à equipe. O que aconteceu. Dificilmente saberemos a verdade absoluta. Mas o que envergonha qualquer gestor é o fato que a gerencia da empresa não ter pulso firme na condução dos fatos e deixar “forças externas” decidirem pelo futuro da empresa. Será que a ordem veio do patrocinador? Não se sabe, mas o fato é que houve uma quebra de confiança e o foco da situação ficou invertido.

Não se pode conduzir situações de crise nas empresas sob influencias de terceiros. Se isso aconteceu no clube de futebol, e não é difícil, fica evidente a força que os patrocinadores têm no futebol e isso é muito triste. Temos exemplos maravilhosos de gestores que dominam a técnica e são considerados grandes lideres e não precisam de escândalos nem bate-boca para resolver os problemas da empresa, apenas usam o bom senso e as habilidades necessárias em cada caso.

O treinador ficou como bode expiatório e o jovem talento praticamente saiu por cima. Claro que houve punição, isso é evidente, mas as empresas e neste caso o clube, não pode tratar seu funcionário / jogador com muita regalia, as regras são aplicáveis para todos, se não for assim existe o risco de se evidenciar algum setor ou algumas pessoas. A verdadeira Administração preza pela ética na tomada de decisão, busca a verdade dos fatos e organiza de forma justa a situação na empresa. Os clubes poderiam buscar uma forma mais prudente de gerir seu patrimônio e zelar pela grandeza da entidade, e não burlar e dar um “jeitinho” para agradar apenas aos gregos, excluindo os troianos.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

A culpa não foi do gestor

Levei uma bronca, pois, sempre nos meus textos, jogo a responsabilidade para cima dos gestores. Mas neste fim de semana, após uma viagem, fiz uma reflexão depois de observar uma obra de recapeamento que está sendo realizada na BR 101. a pista estava bem sinalizada, o trabalho bem executado, o tempo estava bom. Porém, desta vez, a grande bagunça estava por conta dos motoristas. Isso mesmo. A rodovia ficava fechada por 30 minutos em cada sentido, para que a obra pudesse não atrapalhar o fluxo de veículos.

O problema estava exatamente no momento em que a pista era liberada. Um tumulto só. Parecia corrida por liquidação em loja de móveis em fim de semana. Havia carros cortando pelo acostamento, motos na mesma balada e como os motoristas de caminhões e carretas estavam parados, o veiculo demora a fazer ar para haver o deslocamento. Com isso os apresados motoristas de automóveis invadiam a contramão e a bagunça era generalizada.

Agora vou explicar o porquê da comparação. Geralmente os gestores têm muito trabalho para organizar seus subordinados e na maior parte das vezes, quando não são bem sucedidos, a culpa recai e é sempre quem deixa o cargo. No caso acima, os gestores da obra fizeram todos os procedimentos da melhor maneira, dando um bom espaço de tempo para o transito fluir. Realizaram boa sinalização na pista informando aos condutores que a frente havia uma obra. Mas dessa vez os colaboradores, os motoristas abusaram e cometeram graves faltas.

O risco de um acidente era muito grande. As ultrapassagens pela pista da esquerda eram abusivas e a pressa da maioria era geral. Em comparação com uma empresa, os “colaboradores/condutores” não seguiram as normas e procedimentos adotados para situações que foram apresentadas. Cada um queria mesmo era seguir viagem da maneira mais rápida não importava por qual caminho e forma.

Muitas vezes, nos colocamos na mesa situação. Queremos finalizar uma tarefa o mais rápido possível e não nos preocupamos se isso vai de encontro com as atividades dos colegas de empresa. É muito perigoso, pois pode acarretar num grave acidente ou em situações de perigo para a empresa. Tem que haver cautela. A energia desprendida para esta situação pode gerar uma reação muito além do inesperado e provocar um caos na empresa.

Bom, no final, pelo menos no período em que estive observando, tudo terminou bem e todos conseguiram alcançar seus objetivos. Mas colaboradores devem também ficar atentos, pois em situações como as apresentadas os gestores podem e devem tomar atitudes para controlar a “ansiedade” da turma e as punições podem ser pesadas. Atenção.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

“Deixa a vida me levar”, não mesmo.

Mais uma boa questão para ser debatida: o que é melhor, preparar-se para o mercado competitivo ou deixar por conta do acaso? Esta duvida foi levantada durante um bate papo virtual com uma colega Biblioteconomista. Ela, que é recém-formada, está em busca de desafios, me perguntou qual seria a melhor opção. Fiquei pensando e realmente sua dúvida faz sentido. Mas não esqueçamos que a preparação para qualquer área e qualquer função, deve ser sempre bem suportada por boa formação, isso vale.

Mas voltando ao caso, não são raros os casos de pessoas que estão muito bem de vida e sequer saber ler o próprio nome. Ou mesmo pessoas que iniciaram suas atividades na informalidade, e sem qualquer diploma alcançaram posições invejáveis na sociedade. Silvio Santos e seu carnê do baú são uma prova disso. Mas não se deixe enganar, por trás dessas pessoas com certeza existem profissionais gabaritados formados nas faculdades no nosso Brasil.

A sorte não dá carona pra todo mundo, tem que haver suor e sacrifício, é a regra geral. Ter boa formação não é simplesmente um privilégio de um grupo de brasileiros que a cada ano aumenta mais, o que existe é a evolução na necessidade e uma exigência do mercado. Lembro-me que quando terminei o segundo grau, atual ensino médio, em 1994, o diploma era uma verdadeira jóia e se enchia a boca pra dizer em uma entrevista de emprego, tenho segundo grau. Mas o tempo passa e hoje, as exigências então muito mais acirradas. São exigidos curso superior, conhecimento em língua estrangeira, habilidades em informática em nível avançado e mais uma lista infindável de itens.

Então, dai já se tem uma idéia de qual é o melhor caminho. O difícil é seguir esta trilha. Os cursos técnicos também estão em evidencia. Hoje, da mesma forma dos superiores, conseguir uma vaga na construção civil, na metalmecânica, em obras diversas, só é possível de posse de um certificado de conclusão dos cursos. Aqueles encarregados de longa data na empresa que conseguiram chegar ao topo da carreira pela capacidade técnica e pelo conhecimento, estão em declínio nas empresas. Só conhecimento e habilidade não são mais considerados para a contratação.

Não vou aqui dizer que quem conseguiu alcançar uma posição na sociedade sem ao menos saber escrever não tenha méritos. Seria hipocrisia da minha parte dizer isso, afinal tem méritos e caminhos que muitos estudiosos jamais saberão com explicar. Mas vale a dica: tenha sempre em mente um foco, trace metas e objetivos palpáveis e não seja um sonhador. Não fique esperando as oportunidades caírem do céu, o divino anda muito ocupado atendendo as prioridades. E não faça como o Zeca Pagodinho e deixa a vida te leva... Antecipe e realize seus sonhos.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

A troca não está justa

As premissas que devem reger uma relação de trabalho é bastante simples, a meu ver: o colaborador sai da sua casa, bate o cartão, realiza todas as suas atividades, bate o cartão novamente e volta para sua casa. Em troca, no fim do mês, recebe seu salário, e todos vivem felizes. Seria muito simples se a premissa citada fosse realmente seguida e cumprida, mas não é o que algumas empresas vem fazendo. Ao invés de proceder de forma limpa com seus colaboradores, essas empresas absorvem, pra não dizer “sugam”, todo o conhecimento que seja possível em prol da entidade, e depois simplesmente, troca o funcionário por mão-de-obra barata.

A partir do relato de uma colega, percebi que, ainda existem gestores que administram na base do “tudo pra mim e de você, quero o suor”, como se voltássemos a épocas remotas onde os escravos não tinham suas vozes ouvidas e eram obrigados a trabalhar a troco de pão e água. Mas os tempos são outros e o poder de barganha do funcionário aumentou e muito. Bom, mas voltando ao caso, funcionários estão sendo substituídos por estagiários, que tem remuneração baixa, alguns benefícios que enchem os olhos dos recém-formados e por isso, mergulham de cabeça nas empresas.

Nada de errado na contratação dos estagiários, é só uma questão de ética profissional. A mesma ética cobrada na realização das atividades, a mesma ética cobrada no trato com os clientes, mas ela está sendo deixada de lado. Quando se quer uma equipe produtiva, nada mais usual e aplicável que proporcionar boa qualidade de ambiente aos colaboradores. Achar o devido espaço de cada um de acordo com sua formação e aí sim, absorver cada milímetro de conhecimento em função da empresa, mas que ele também seja reconhecido pelo seu potencial e dedicação.

Empresas que usam o funcionário e depois de tudo pronto e trocam por outro de menor valo, não pode ocupar espaço no mercado. O caráter do gestor está à prova, assim que um for observada esta prática, muito provável que perca sua posição, sem rodeios. Os donos das empresas precisam ficar atentos com a capacitação e atuação dos seus subordinados de cargos de confiança. Largar a empresa nas mãos de indivíduos que tomas atitudes como esta, pode custar a longevidade da marca e da empresa. Sem contar que, caso isso chegue ao conhecimento do cliente final, corre-se o risco de perdê-lo.

Então, pela aplicação das boas praticas no mercado de trabalho, devemos ficar antenados aos sistemas de gestão que nos rodeiam para não perder o foco requerido pelas empresas. A época dos senhores de engenho já passou, e os “escravos” da atualidade tem a seu favor formação compatível com as funções e merecem respeito e posição adequada no mercado.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Quanto custou a crise mundial de 2008?

A tão temida crise de 2008 já passou, isso é o que todos os indicadores mostram. Economias em crescimento, empresas investindo pesado em novas tecnologias, emprego em alta, todo como era antes. Mas, ficou algum resíduo? Sim ficou. Ficou o que algumas empresas queriam fazer, mas não tinham uma oportunidade, e com a crise foi um prato cheio.

Ouvi um amigo do serviço comentar que, estava completando 20 anos na empresa e não havia recebido sequer um e-mail parabenizando pelo tempo destinado à empresa. Uma pena, pois seria uma forma de “agradar” o funcionário e ainda proporcional um bônus pelo tempo desprendido na empresa. Mas não foi o que aconteceu, nada de e-mail, nada de premio nada de nada. O fato é que, quanto mais o tempo passa, mais algumas empresas deixam a desejar em matéria de preservação do seu capital humano. Quanto custa o envio de um e-mail para parabenizar um individuo que se empenha como colaborador?

É muito barato não é mesmo? Mas os mais desavisados gestores deixam á desejar correndo o risco de, agora na retomada da economia, ver seu empregado ir para o concorrente. Na atual conjuntura, qualquer “agrado” muda a cabeça do individuo. Os benefícios que são praticamente padrão, planos de saúde, odontológicos, vale-transporte, premio de produção, e por aí vai, mas falta o reconhecimento pelo tempo de prestação de serviço. Uma coisa tão simples, que terá um impacto muito positivo na empresa.

Imagine a satisfação dos familiares do colaborador ao participarem de uma festa em homenagem ao seu pai ou mãe. O cidadão sendo chamado no palanque para receber uma placa parabenizando pelos anos de bons serviços prestados, não tem alegria maior. Sem contar o registro fotográfico que vai ficar para a posteridade e na memória os momentos de alegria proporcionados pela festa.

Bom, mas isso é só no modelo antigo, o atual não contempla mais o evento. E não se sabe o porquê, simplesmente a argumentação é a crise. Meus amigos, a crise já passou, e mais, a economia forte do país permitiu que não tivesse um impacto tão grande. A resposta é que realmente era uma das oportunidades que as empresas estavam esperando para se livrar deste evento, e economizar uma quantia de dinheiro.

Torço para que a empresa reveja suas atitudes, e agora com a aceleração dos seus negócios, possam novamente cativar seus colaboradores com tão grandioso evento. E meu amigo, seja novamente recompensado com a sua festa e com seu bônus que o deixaria muito feliz. As coisas estão melhor que antes, e muito, só falta mesmo os gestores mais relapsos se antenarem para os fatores que realmente tem importância para o relacionamento Patrão x Empregado.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Aprenda a dizer NÃO

Acumular serviço pra dizer que trabalha muito é coisa do passado. Não se tem mais esta cultura nas atuais organizações. Porém, muitos funcionários e patrões vivem às turras pelo fato das empresas reduzirem seus quadros funcionais para evitar custos. Isso acarreta em excesso de atividades para determinados funcionários. Mas qual seria o segredo para se livrar do fardo pesado de atividades de outras pessoas? A resposta é: encare o problema de frente e vá conversar com seu gestor.

Não é de hoje que as reclamações se dão nos corredores, nos cafezinhos, no churrasco de fim de semana, porém, se o assunto não chega diretamente ao chefe, causa continuidade e gera transtorno. Nada pode ser às escuras, as pessoas tem que ficarem atentas aos pequenos detalhes que cercam o contexto dos escritórios das empresas. Tudo é uma questão de adaptação às novas tendências do mercado. Cada profissional tem seu limite e este limite deve ser respeitado e monitorado.

O gestor, com todo seu gabarito de observador, deve atentar-se ao que acontece ao seu redor, de participar das reuniões de resultados para saber se sua equipe está ou não com acumulo de funções. Criar um ambiente de “paz” é gerar resultados positivos para a empresa e não apenas levar números aos superiores para ganhar elogios em reuniões com os acionistas. É a hora da verdade e por isso a parceria deve ser positiva e sincera, tanto do gestor quanto do empregado.

Cada um tem que conhecer a fundo suas atividades, as Descrições de Cargos devem ser revisadas frequentemente para facilitar o bom andamento das ações na empresa. Com tudo isso, cabe também ao funcionário questionar e “gritar” quando perceber que está sobrecarregado e os prazos começam a ficar curtos demais para o fechamento das atividades. Criar ilusões quando o real é o mais sensato não funciona, e não perder o senso de responsabilidade.

Parceria é a palavra-chave para o sucesso. Parceria de ida e vinda, não pode ser apenas para uma só direção. Crie o hábito das reuniões de alinhamento também para o trabalho do dia-a-dia, para as atividades que aparentam não ter tanta importância, mas que sim, são de fundamental valia para a empresa. Tenha o controle da situação, elabore Atas de Reunião para que tudo fique registrado e que ninguém diga, depois, que não sabia de nada.

Proa para o Norte, como diria um amigo empresário do ramo de turismo, e aprenda a dizer NÃO quando as coisas estiverem difíceis.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Insatisfação gera baixa produção

Ter chefe ranzinza é terrível. Quem nunca teve. Esse dilema que nos remete aos mais longínquos tempos de gestão de pessoas faz lembrar que as regras são outras os tempos são outros, mas a insatisfação é a mesma. Pouca gente tem plena convicção que seu trabalho não causa estresse por tem um “rabugento” par que não dá sossego, isso cansa, de verdade enche mesmo.

É um tal de ordem pela metade, ou indireta que não atinge o objetivo que é chamar a atenção do indivíduo que fez algo errado. Seria tão mais simples se a chefia não complicasse, se não inventasse atalhos mais longos até o funcionário, até seu foco verdadeiro. O que mais aborrece é a falta de comunicação direta ter objetivo, conseguir um bom feedback causado por uma ação que gere uma reação favorável ao seu emitente. Mas as coisas não vão bem, não estão caminhando nesta direção, isso cansa.

Quanto mais o tempo passa mais algumas empresas perdem o foco de liderança, se é que algum dia tiveram. Por favor: Administração é para Administrador e ponto final. Caso queira aprender, vá estudar as teorias o início das escolas de Administração, mas não fique aí reinventando a roda, isso vai contra a maré. São raros os casos de pessoas que se deram bem sem ter frenquentado boas escolas, isso é raro, a busca pelo conhecimento é infinita, mas tentar resolver as coisas por si mesmo é balela.

Mas segue a vida, mesmo sem muita direção, segue. Só não sei até quando estas empresas vão agüentar ou ocupar um lugarzinho ao sol. Muitas já se formam e muitas ainda vão quebrar não por falta de capital de giro ou por outras turbulências, mas por terem chefias sem preparação que acham que a gestão é igual à receita de bolo de laranja. O bolo delas vai solar, não tem jeito. Precisam abrir os olhos com máxima urgência ou então não tem mais salvação.

Ainda bem que existem pessoas de bom senso no mundo. Que buscam realmente um bom lugar ao sol. Querem prosperar sues negócios de maneira solida e que o “conjunto” cresça de maneira igual, que os colaboradores estejam empenhados e focados nos objetivos da empresa. Isso não é fácil, mas também não é impossível. Tem que haver planejamento, muito planejamento, buscar a perfeição, otimizar os processos, evitar perda de tempo e de materiais, tudo isso deve ser considerado, e mais preservar o capital intelectual do colaborador, realmente dar a oportunidade de pessoas contribuírem para o negócio.

É um pequeno desabafo, não agüento mais tanta hipocrisia no mundo corporativo. Chefe é uma coisa, LÍDER é outra totalmente diferente. Líderes têm total conhecimento das suas atribuições e não fica atirando no escuro e de olhos vendados como alguns que se dizem chefes.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Aprendizado sim, e com remuneração, por favor.

Claro que aceito a vaga, ótima vaga, trabalhar nas dependências de uma grande empresa, referencias boas para o currículo, profissionais de alto nível, transporte e alimentação, e ainda plano de saúde. Até aqui, tudo que qualquer estudante recém formado precisa, mas o parte negra da historia vem no final: trabalhar sem remuneração, apenas para aprender. É o fim da linha. Mas acreditem isso ta na moda, tem empreendedor, se podemos chamar assim, aproveitando a mão-de-obra gratuita para se firmar no mercado. Não é justo.

Nem todo mundo nasceu em berço de ouro, muito, inclusive assim como eu, teve que ralar muito para terminar o curso superior. A batalha é árdua, sair cedo de casa para o trabalho, depois direto para a faculdade e chegar em casa meia noite para tomar banho, fazer um lanche e dormir. E agora me aparecem uns espertos querendo transformar suor em dinheiro. Tô fora, fora mesmo. Os estudantes precisam ser respeitados, concordo que no inicio da carreira nem tudo é um mar de rosas, mas tem que haver uma recompensa.

Minha irmã vai passar por isso. Terminou o curso técnico e não estagiou. Agora tem que largar um emprego com carteira assinada para cumprir, DE GRAÇA, a carga horária de estágio não remunerado. Imagine um jovem que está no inicio da carreira tendo que se sacrificar para gerar renda, ser mais um índice para os gráficos do governo, mas sem dinheiro é covardia.

Fui menor aprendiz por 4 anos, e apesar do salário, na época meio salário, tinha minha remuneração de acordo com minhas atribuições. A coisa é muito simples e vale para todos os níveis, trabalho e salário são uma troca entre empresas e empregados. Qualquer cargo que seja o importante é estabelecer um critério e segui-lo. Alguém pode argumentar, e os benefícios que a empresa está concedendo? Concordo, isso também faz parte do pacote do “funcionário barato”, mas não basta, tem que haver remuneração, a satisfação será mais completa e o retorno também.

Sinto muito que as coisas não estão caminhando da forma que deveriam, ainda temos muitos bom estudantes que serão bons profissionais e ainda não foram valorizados, falta uma pouco mais de coerência em atitudes desse tipo. A valorização da mão-de-obra é o início de parcerias duradouras. As empresas devem estar atentas a evolução dos sistemas de gestão, porém não praticar “tortura” com seus candidatos a futuros gerentes, avaliando o resultado dessa modalidade de remuneração, ou melhor falta de remuneração.

terça-feira, 20 de julho de 2010

O caso do goleiro na visão do gestor de empresa

Não é necessário falar mais a respeito do caso, o país está em choque depois das revelações sobre a morte de uma modelo que tem o envolvimento de um goleiro ídolo do Flamengo. Farei uma analogia deste caso: o clube poderia ter evitado o envolvimento do atleta neste caso? A resposta é sim. O gestor deve estar atento ao que acontece dentro em fora da empresa, são as ameaças internas e externas. Não apenas o gestor, mas todos os envolvidos no processo gerencial da empresa.

O fato de um atleta ter denegrido, de certa forma, a imagem do clube mais famoso do Brasil e do mundo, não pode ser deixada sem uma avaliação. Os responsáveis deveriam ter orientado seu ‘funcionário’, dando assistência jurídica durante o episódio, não faz sentido se eximir da culpa. Hoje as empresas têm o lado social de sua atividade, o ‘todo’ agora é o foco, a visão empreendedora precisa atuar em todas as frentes. No que diz respeito às responsabilidades que pelas ações dos seus funcionários. Estes podem realizar suas peraltices e de forma indireta atingir a imagem da empresa como fez o atleta.

O uniforme é a pela que se carrega, é uma extensão física da imagem da empresa. O crachá, a caneta, tudo isso se mal utilizado causará algum desconforto em algum momento, e o clube não se preocupou com isso e a ‘bola de neve’ foi crescendo e terminou no fato já conhecido.

Existe também o fator da cultura humana, uma pessoa que da noite para o dia passa a receber salário de mega star e não tem estrutura familiar ativa pra isso, dificilmente terá tranqüilidade de administrar os fatos, isso com certeza contribuiu para os acontecimentos no caso do goleiro, veio de família humilde que se desestruturou cedo o que causa grande estrago na formação do caráter de qualquer pessoal. Não é uma desculpa para a situação, e sim uma evidência, um fator que agregou para acontecer a tragédia.

As razões que levaram as pessoas a fazerem isso, com certeza serão investigadas pela policia, e na empresa não pode ser diferente. Cabe ao gestor ficar atento a cada detalhe que saia da rotina da empresa. O comportamento de cada colaborador deve ser monitorado, claro que de maneira profissional para não causar constrangimento, não é esta a idéia aqui. Desenvolver programas de treinamentos que sejam objetivos e que estejam no planejamento macro da empresa, o foco nos resultados é importante.

Vejo que se um fato é identificado, cabe a empresa oferecer ajuda ao seu funcionário, cabe a empresa atentar ao seu patrimônio intelectual, promover o bem estar de todos os envolvidos, seja a família, amigos e filhos. E que barbáries como esta não voltem a acontecer novamente, nem nas famílias nem nas empresas.

sábado, 10 de julho de 2010

A copa do mundo acabou

Lá se foram 30 dias de muita ansiedade, e agora saberemos qual será a melhor seleção da Copa da África do Sul 2010. Muita alegria, muitas lágrimas, muito suor e muitos gols marcaram esta copa, mas nada diferente das anteriores, o enredo foi o mesmo.

A FIFA, órgão master na condução do evento, mais uma vez comprovou que como gestora é uma boa, "fazedora" de vontades, vontades dos patrocinadores. Uma bola que gerou reclamações foi a primeira coisa, depois lances polêmicos que eram repetidos durante as partidas, e que causou grande desconforto à entidade, sem contar os erros de arbitragem que poderiam ter, facilmente assumidos e mudado o resultado de algumas partidas.

A poderosa FIFA não admite que é fora de uma nova reflexão sobre o uso da tecnologia no esporte mais popular do mundo, e paga um alto preço por isso. No jogo da seleção brasileira aconteceu o lance do Fabuloso dominar a bola no braço e fazer o gol, nitidamente a domínio foi feito no braço, mas o juiz não viu por que o uso da tecnologia parece parado no tempo nos jogos de futebol.

Mas neste domingo será o grande dia para Espanha e Holanda, Duas seleções que nunca conquistaram tal título. Será o jogo das vidas desses atletas, vida ou morte. Só um será o poderoso e dono do título pelos próximos 4 anos até a próxima copa no Brasil.

Para nós, pobres torcedores e amantes do futebol, resta o consolo de assistir um bom jogo. Ficamos fora nas quartas de final, e merecidamente, então bom jogo a todos e que vença o melhor futebol... Mas ainda somos penta...

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Cada um no seu lugar

Já falei sobre este assunto, mas alguns acontecimentos recentes me chamaram a atenção. Qual é o papel do recém formado ao ingressar em uma empresa, seu primeiro emprego? Vamos começar pela questão cultural. Uma pessoa que vive na cidade grande tem comportamento diferente de quem está no interior, isso é um fato. A formação familiar vai influenciar a tomada de decisão nos momentos críticos. Quem está na cidade tem uma visão diferenciada, digamos mais ampla de certos assuntos.

Pois bem, o foco aqui é sobre comportamento e comportamento que influencia nos resultados da empresa. Pessoas que acabaram de se formar e estão desfrutando do seu primeiro emprego estão se posicionando de maneira errada nas empresas. Ao invés de aprender estão querendo ensinar. Existe hierarquia e não se pode esquecer isso. Quem está iniciando a carreira deveria preocupar-se com o quesito “aprender”, tirar o maior proveito do superior imediato para, lá na frente, ocupar uma posição de destaque na empresa e com conhecimento suficiente, do tipo “quem me ensinou, sabia”.

Os recém formados pecam quando saem acelerados demais de sua graduação. Esperam que o mercado lhes ofereça bons salários imediatamente. Mas não é assim que funciona, pois milhares de jovens são oferecidos todo ano ao mercado. Então a coisa passa a ser cultural, cada um tem que se achar seu espaço sem mexer na estrutura da organização. Quanto menos barulho fizer no início, melhor para o candidato à vaga. Observo que vários iniciantes querem chegar à empresa e se tornar gerente em um mês. Acreditam que são os donos da verdade só por que acabaram de sair da universidade e seu conhecimento vale mais que o funcionário que está na empresa há 20 anos.

Seria demagogia achar que o conhecimento adquirido não tem valor, mas se a empresa for do modelo de gestão que capacita os funcionários, aquele elemento de 20 anos tem um valor especial para a empresa e isso vai pesar na hora de transferir o conhecimento. A dedicação à função exercida será um diferencial para o mercado, sempre, e quem está chegando com a bateria com carga completa, vai ter a necessidade de adaptação ao ambiente que lhe for oferecido. Mais uma vez, deve respeitar a hierarquia do setor e da empresa. Conhecer o organograma e saber quem está acima, geralmente todo mundo, e que está pra baixo, neste caso só o estagiário.

Resumo da ópera, cada um tem que achar o seu espaço na empresa sem incomodar ninguém, sem querer o que ainda não pode ter. A cultura das organizações tem por premissa o respeito aos colaboradores, o respeito à pessoa e ao ambiente, por isso caro amigo recém formado, não tente reinventar a roda, utilize seu conhecimento para agregar valores técnicos e pessoais para a sua nova casa, seu primeiro emprego.

sábado, 19 de junho de 2010

Promoção do ano: multas em 6x sem juros

“Aproveita srª, agora multas parceladas em 6x, aproveita amigo condutor”. Pois bem meus amigos, em breve teremos mais uma lei interessante, quem for multado poderá parcelar o pagamento das multas. Verdade, a notícias estava nos jornais de hoje. Sem dúvida é uma ótima alternativa pra quem está com pouco dinheiro e precisa amenizar o impacto da punição. O que mais chama a atenção é o fato da multa servir para punir os condutores por alguma infração contra o Código de Trânsito Brasileiro, mas pelo que indica, o senador que propôs essa medida, não está preocupado com isso.

A cada ano o trânsito no Brasil mata milhares de pessoas. Muitas por excesso de velocidade, má conservação dos veículos e das rodovias, porém muitas multas são emitidas por falta de respeito às normas de transito. Dirigir embriagado, não usar o cinto de segurança são algumas das infrações mais comuns. Mas isso agora vai ficar menos doloroso ao bolso, ao chegar o seu aviso de multa, junto de vir o cartão de alguma financeira oferecendo, além do parcelamento, facilidades de dinheiro “fácil”.

Se realmente a lei for sancionada pelo Presidente, um novo nincho de mercado para as financeiras. Já que hoje tudo pode ser parcelado: carros, imóveis, viagens, remédios, cirurgias, e agora as multas. Um negócio da China realmente. Parece que a credibilidade de nossos governantes está cada vez mais sendo colocada à prova. Sinceramente se eu fosse um senador, votaria contra e lutaria para que o senador que propôs a lei fosse advertido e “multado” sem direito a parcelamento por falta de respeito ao cidadão.

O certo é que a educação direcionada aos futuros condutores fosse aplicada desde os primeiros anos na escola. Vemos acidentes provocados por jovens que excedem a velocidade e acabam matando e morrendo diariamente. Isso sim deveria ser pauta para projeto. Dar mais educação aos futuros motorista, mais credibilidade aos centros de formação, que hoje são apenas uma forma de ganhar dinheiro e o resultado da prestação do serviço, os “motoristas”, saem de lá não sabendo quase nada sobre a arte de dirigir.

Sinceramente Sr. Senador, acredito que se a sua intenção foi facilitar a vida de quem é multado, parcelando o valor da penalidade, pense ao contrário: proponha uma lei que aumente o valor pago às vitimas de motoristas irresponsáveis, aumente em 6 vezes, será uma forma de amenizar a dor de quem perde um ente querido. O que acha? Não seria mais interessante? Por favor, senhores políticos fazedores da lei, tenham mais respeito aos que levam vocês aos seus cargos, proponham leis que sejam úteis e que realmente agregue valor humano ao nosso povo, e principalmente ao nosso caótico trânsito, das cidades e também das rodovias.

domingo, 13 de junho de 2010

A criação de um poder paralelo

Tenho acompanhado com preocupação um evento que está tomando conta na surdina da sociedade. A criação de um poder paralelo na sociedade que são as Guardas Municipais. O que me deixa preocupado de verdade é saber qual é o real poder que os guardas na sociedade? Estão empurrando isso de boca abaixo e nós, como sempre, estamos assistindo a mais uma covardia com a população.

Conversando com um amigo que faz parte desse “poder paralelo” fui informado que existem várias ocorrências que a guarda já está sendo acionada para atender, e que já se posicionam como os donos da vez. Isso é lamentável, pois um “civil” desses tem um treinamento de três meses, e não é um policial, mas tem agido como tal, e mais, é cada vez maior a presença desse pessoal nas ruas das capitais brasileiras.

Não acho justo, e sou contra a criação da força paralela. Isso esconde ainda mais a ação das policias militar e civil, os verdadeiros responsáveis pela gestão da segurança da população. Todo ano no estado de ES, mais de 1000 policiais são formados, mas não aparecem nas ruas. Estão aonde? Fazendo os papéis burocráticos? Temos que abrir o olho, pois da noite para o dia, o seu vizinho pode ser contemplado com uma farda e uma arma e querer te dar uma enquadrada. E isso pago por você, cidadão pagador de imposto.

Isso significa mais uma vez, a ineficiência do poder público e gerir suas atribuições explícitas na constituição. Assim como a nossa BR 101 que será privatizada, o mesmo está acontecendo com a segurança. Sou favorável aos agentes penitenciários, já que não estão atuando nas ruas e sim tomando conta de presos e sendo monitorados de perto pelo Estado. Agora colocar cidadãos na rua para cuidar da população, isso é demais. Não dá pra aceitar isso, mas infelizmente nossos governantes estão preocupados em criar leis com nomes de rua, dia disso dia daquilo, enquanto eu e você viramos reféns do sistema, como diria meu velho pai.

A burocratização da segurança é evidente. A PM está cada dia mais bem equipada pelo governo, porém isso não está aparecendo, não estão nas ruas, nos locais de perigo, simplesmente sumiram das ruas. E criar o poder paralelo, não é a melhor a opção, o mais eficiente e rever o sistema de segurança, abrir concursos para as policias e aí, sim entregar uma arma e dar o poder devido. Paralelo jamais, pois não somos cobaias. Guardas particulares em escolas, monumentos, sim e empresas privadas, mas não como funcionários públicos.

Que me desculpe o meu amigo guarda municipal, assim não dá.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

As seleções (empresas) da copa de 2010

A festa do futebol mundial começou! Nos próximos 30 dias o mundo vai acompanhar os melhores jogadores do mundo, segundo seus técnicos, e irão proporcionar lances de rara e inigualável beleza. Ganha o melhor conjunto, os melhores preparadores o melhor técnico, a melhor equipe, ou seja, a mais bem preparada empresa de futebol. Isso mesmo empresa.

Podemos comparar facilmente as seleções com qualquer empresa. E se não agirem como tal, não passarão as fase e não chegarão ao final da copa da África do Sul. Tudo tem que ser milimetricamente calculado, sem a menor margem para erros que possam tirar as equipes / empresas do seu planejamento. A preparação (estudo) foi longa e por isso não se deve deixar escapar as oportunidades. Tudo começou ao final da última copa da Alemanha, cada equipe (empresa) já estava emprenhada em renovar seus elencos (funcionários), suas comissões (gestores), seus patrocinadores (fornecedores), tudo em busca de um ideal, chegar ao ano de 2010, preparados para mais uma batalha (jornadas do dia-a-dia).

Não por menos que cada jogador (funcionário) buscou o melhor condicionamento físico (qualificação) e mesmo atuando fora de seu país, como boa parte dos atletas, não fez feio, e buscaram ganhar e justificar seus altos salários (remuneração). Cada partida vencida (contrato) era motivo de muita comemoração e que poderia valer muitos pontos na tabela do campeonato (disputa por posições melhores na empresa), isso é esplêndido. A garra dos jogadores (funcionário) foi exigida e agora, cada um terá seu maior desafio a Copa do Mundo de 2010.

A cada disputa, cada partida a emoção vai aflorando e a distancia entre o titulo vai diminuindo. A torcida já está embalada, empolgada e pronta pra gritar gol. Gol da seleção (empresa), gol de cada funcionário que se dedicou na busca de uma meta, um objetivo e um ideal. Pra ganhar a copa, é preciso ter determinação e ao compararmos com uma empresa, nada é diferente.

Nós, como colaboradores, devemos vestir a camisa, vestir mesmo, sem medo de errar sem medo de perguntar e sem medo do mais importante, perder, pois isso faz parte do jogo, a vida profissional é um grande jogo e como a copa deve ser planejada, trabalhada e vencida pelos melhores (embora o Ganso e o Neymar deveriam ter sido convocados rsrs). Mas aos olhos do técnico (gerente) às vezes nossas atitudes tenham resultados observados de maneiras diferentes. Não devemos ficar chateados se as coisas não estão acontecendo, tudo ao se devido tempo, mas não se deve ficar à espera de um milagre toda vida, temos que corres atrás dos nossos sonhos (planejamentos) e não ter medo de desafios, por maiores que sejam.

A disputa começa e para nós, funcionários, é a hora de vencer os desafios.

terça-feira, 8 de junho de 2010

Procure ajuda, antes que o barco afunde!

Uma das decisões mais sábias que um empreendedor pode tomar é pedir ajuda antes que o barco afunde. Não há escapatória, a não ser por uma remenda obra do destino, e isso não está relatada fartamente nos registros dos grandes autores. Desde os primórdios, são relatados casos de lideres que tem seus conselheiros, independente da civilização, sempre havia alguém pra dar um bom “pitaco”. Mas essas pessoas não eram pessoas comuns, eram pessoas sabias e de conhecimento mais apurado que a dos cidadãos de sua época.

Nos dias atuais as coisas não mudaram muito. Todo bom gestor se apóia em alguma teoria, alguma regra, aluem de confiança para a tomada de decisão, porem o sábio gestor, vai mais longe, quando não sabe que direção tomar, procura ajuda. O socorro que vai nortear a tomada de decisão, e isto é fato. Cada um do seu modo, cada um respeitando sua doutrina de gestão e alinhando princípios com os da empresa. Você, colaborador já deu um palpite que foi aceito pela chefia? Se isso já ocorreu, está em um nível superior aos demais colaboradores, é quase um santo na empresa...

Brincadeiras à parte, bons gestores sempre estão antenados ao que seus colaboradores pensam, pois lá no chão de fábrica, pode estar a solução para aquele problema de produção, aquele jeitinho que vai alinhar sua fábrica com os cronogramas e metas. Sempre ouço, e considero verdade, uma história de um fabricante de creme dental que estava em reunião enquanto um faxineiro limpava a sala. Lá pelas tantas, a reunião não rendia quando a pergunta foi lançada: o que podemos fazer para aumentar o consumo do nosso produto? Então o faxineiro pedia a palavra e sugeriu que se aumentasse o diâmetro da saída do creme dental. Bingo!! Lá está a empresa liderando as vendas no país.

Se essa história é verdade ou não, nos dá uma dimensão de quanto alguém de fora pode ter uma visão diferenciada do nosso empreendimento, basta pedir uma ajuda. Cada vez mais as empresa tem optado em procurar boas empresas de consultoria, elas vão ajudar a entender o que está acontecendo no mundo corporativo com uma visão mais apurada que a sua, já que, não pode sair da empresa e ficar passeando por aí atrás de boas ideias todo dia. Procure ajuda qualificada, se não a de um consultor, tenha um responsável técnico registrado, isso é importante, para te ajudar na formatação e elaboração de procedimentos, vai te agregar bons conhecimentos.

Sei que não é fácil ter uma pessoa querendo te dizer o que fazer, mas isso é questão de cultura, empresas familiares pecam muito nesse ponto, e correm o risco de afundar conforme o titulo desse texto. Mas não tenha medo do desconhecido, afinal você só saberá o resultado no momento em que tiver alguém do seu lado para te dar umas ideias e boas dicas.

sábado, 5 de junho de 2010

Motoristas e nossas licenças assassinas

Vou abrir uma exceção e escrever no fim de semana. Não que eu não goste de escrever, mas as idéias fluem melhores durante a semana. Pois bem estou cada vez mais convencido que nós, motoristas, somos um bando de irresponsáveis habilitados e que as causas dos acidentes são mesmo culpa de quem senta atrás de um volante e se acha um piloto profissional. Hoje por exemplo saí com meu pai, motorista profissional e de transporte escolar. E me surpreendi. Não é em nada diferente de mim e dos outros que observo no trânsito das cidades e rodovias.

Eu paro próximo demais ao carro da frente, ele também, eu me irrito quando alguém demora em sair após a abertura do semáforo, ele também, e xingo qualquer barbeiragem e ele nem se fala. Não dá pra entender a intolerância à desatenção do outro condutor, as pessoas estão cada vez mais dirigindo com a cabeça nas nuvens, falando ao celular, digitando mensagens de texto, trocando a faixa do cd, conversando com os demais passageiros, e prestar atenção nas vias e no fluxo do transito mesmo, que seria o mais importante, nada.

Vemos tantos acidentes que poderia e seriam evitados se nós, “condutores habilitados” prestássemos mais atenção às normas básicas de segurança que nos são “ensinadas” nas auto escolas. Apesar de eu sempre achar que aquilo é literalmente, para inglês ver e fazer igual, uma verdadeira festa da troca, explico: troque seu dinheiro por uma habilitação, e nada mais. Não se aprende a DIRIGIR nas auto escolas, aprendemos a enganar o examinador com macetes e decorebas apenas pra ter o nome num pedaço de papel timbrado com foto.

Aliás tem o nome mais bonito agora, os famosos CFC’s: Centro de Formação de Condutores, que não passam de mina de dinheiro para seus proprietários, lógico salvando as exceções. Poucas, mas poucas mesmo. Mas voltando à minha carona de hoje, meu velho pai também não é exemplo de condutor assim como eu e você que está lendo agora, somos péssimos exemplos de como não se deve fazer no transito. Assumo minha condição de infrator, não posso negar. Sou precavido, mas não deixo de furar o sinal amarelo e vermelho pra ganhar tempo.

Resumo da ópera, hoje o que vemos, é o reflexo de uma enxurrada de pessoas habilitadas na “coxa” e que nossos amados políticos responsáveis pela criação de leis severas, assistem de camarote ao famigerado numero de mortes em qualquer dia comum do nosso país. A conta é cara para o governo, são milhões e milhões de reais todo ano para custear os acidentados que além de tudo, os familiares que também sofrem com esse trauma, uma ferida mal curada que somo co-responsáveis e atores principais. Mais cuidado no trânsito.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

As empresas seguem não respeitando o cliente

Não é de hoje que testemunhamos as repetidas reclamações de usuários a respeito da falta de profissionalismo das empresas no trato com o consumidor. A lista é enorme, bancos, telefonia, lojas, concessionárias e por aí vai. “Vendem” os mais fabulosos produtos e serviços, mas na hora do feedback, não estão nem aí para o pobre cliente. E vai entender o por que das grandes e conceituadas empresas pecam tanto nesse quesito, se investem tão alto em propaganda se os call-center vivem abarrotados de ligações e e-mails deplorando seu produtos.

Eu por exemplo sou o responsável pela gestão do plano empresarial de telefonia do restaurante do meu sogro. Lido com todo o tipo de situação para manter a harmonia entre os usuários e a empresa prestadora de serviço. Para minha surpresa hoje após uma consulta, a empresa está negativada junto ao órgão de defesa do consumidor, e após 50 minutos com a atendente, fui descobrir que existem linhas com pendências e não fui informado, e olha que a lei diz que pra negativar uma empresa ou uma pessoa física, é obrigatório o envio de notificação para, no mínimo, a pessoa apresentar defesa.

E aí eu pergunto: cadê o respeito e a parceria de qualidade? Fica tudo suplantando pelo simples interesse de vender e vender. Cada empresa puxa para um lado e todas puxam para trás, sem exceção. Já fico preocupado por não conseguir informações mais completas sobre a negativação, já que os pobres atendentes, não têm a mínima condição de resolver todos os problemas da empresa, fica tudo largado, e por conta do destino.

Como funcionário de empresa privada, sou cobrado por resultados o tempo todo, ao menor deslize, lá se vão as intermináveis reuniões de alinhamento dos conhecimentos. E a empresa é pequena. Agora as grandes fazem tudo por conta por que é bonito ir à TV e dizer que são lideres de mercado e colocarem artistas e modelos para embelezar a propaganda, mas no fim das contas o pobre consumidor paga o pato.

Sinceramente não sei quanto tempo vou gastar para resolver o problema do meu sogro, e o pior, isso vai impactar em outras negociações pois nada se faz se o nome está negativado. Resumo da ópera: falta mais profissionalismo por parte das grandes empresas e a responsabilidade de vender e acompanhar seus produtos e serviços ao publico em geral. Falta aos super gerentes ter uma visão mais apurada dos números que são apresentados pelos PROCONs e SPCs para tomar e atitudes mais democráticas e sabias.