segunda-feira, 23 de agosto de 2010

“Deixa a vida me levar”, não mesmo.

Mais uma boa questão para ser debatida: o que é melhor, preparar-se para o mercado competitivo ou deixar por conta do acaso? Esta duvida foi levantada durante um bate papo virtual com uma colega Biblioteconomista. Ela, que é recém-formada, está em busca de desafios, me perguntou qual seria a melhor opção. Fiquei pensando e realmente sua dúvida faz sentido. Mas não esqueçamos que a preparação para qualquer área e qualquer função, deve ser sempre bem suportada por boa formação, isso vale.

Mas voltando ao caso, não são raros os casos de pessoas que estão muito bem de vida e sequer saber ler o próprio nome. Ou mesmo pessoas que iniciaram suas atividades na informalidade, e sem qualquer diploma alcançaram posições invejáveis na sociedade. Silvio Santos e seu carnê do baú são uma prova disso. Mas não se deixe enganar, por trás dessas pessoas com certeza existem profissionais gabaritados formados nas faculdades no nosso Brasil.

A sorte não dá carona pra todo mundo, tem que haver suor e sacrifício, é a regra geral. Ter boa formação não é simplesmente um privilégio de um grupo de brasileiros que a cada ano aumenta mais, o que existe é a evolução na necessidade e uma exigência do mercado. Lembro-me que quando terminei o segundo grau, atual ensino médio, em 1994, o diploma era uma verdadeira jóia e se enchia a boca pra dizer em uma entrevista de emprego, tenho segundo grau. Mas o tempo passa e hoje, as exigências então muito mais acirradas. São exigidos curso superior, conhecimento em língua estrangeira, habilidades em informática em nível avançado e mais uma lista infindável de itens.

Então, dai já se tem uma idéia de qual é o melhor caminho. O difícil é seguir esta trilha. Os cursos técnicos também estão em evidencia. Hoje, da mesma forma dos superiores, conseguir uma vaga na construção civil, na metalmecânica, em obras diversas, só é possível de posse de um certificado de conclusão dos cursos. Aqueles encarregados de longa data na empresa que conseguiram chegar ao topo da carreira pela capacidade técnica e pelo conhecimento, estão em declínio nas empresas. Só conhecimento e habilidade não são mais considerados para a contratação.

Não vou aqui dizer que quem conseguiu alcançar uma posição na sociedade sem ao menos saber escrever não tenha méritos. Seria hipocrisia da minha parte dizer isso, afinal tem méritos e caminhos que muitos estudiosos jamais saberão com explicar. Mas vale a dica: tenha sempre em mente um foco, trace metas e objetivos palpáveis e não seja um sonhador. Não fique esperando as oportunidades caírem do céu, o divino anda muito ocupado atendendo as prioridades. E não faça como o Zeca Pagodinho e deixa a vida te leva... Antecipe e realize seus sonhos.

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