terça-feira, 26 de abril de 2011

A difícil arte de trabalhar com Pessoas

Sempre vejo a dificuldade das pessoas em trabalhar com “gente”. Parece um grande tormento para problema para os formados em outras áreas que não sejam as de Administração, já que temos matérias específicas sobre o assunto, é um verdadeiro tormento para os diversos cursos que não tem como base trabalhar com gente. Já falei sobre esse assunto, mas como sempre vejo reclamações, resolvi escrever novamente. As universidades não têm essa preocupação. Suas grades estão sempre presas ao teórico sejam elas em qualquer área, Engenharia, Biblioteconomia, Economia e todos os outros cursos.

Citei Biblioteconomia por que uma colega que é formada na Federal do ES passa por estes problemas. Tem grande conhecimento da parte teoria e pratica que a profissão necessita, mas o curso peca no que diz respeito a trabalhar com pessoas. Aí de repente vai trabalhar em um grande grupo da área de educação e sente-se oprimida por não ter sido devidamente preparada para lidar com os seus funcionários. Problema grave no meu ponto de vista. Diversos problemas serão gerados pela falta de habilidades na tratativa com as pessoas que não são os usuários da Biblioteca que ela vai trabalhar. Em muitos momentos não sabe o que responder, o que perguntar, como se portar diante das situações que não foram aprendidas na universidade.

O problema começa exatamente nessa hora de silencio. Não ter respostas para os problemas que não são os técnicos, coloca em xeque as habilidades esperadas de um profissional. Volto a reforçar a necessidade de haver mais foco no assunto “Gerencias Pessoas” nos cursos que não são diretamente ligados, se é que posso dizer isso, ao convívio do profissional e seus colegas de trabalho. Não bastas ser “o profissional” se as habilidades estão pela metade. Profissional é profissional quando se é completo nada mais.


Então volto a pedir: mais atenção dos coordenadores de cursos sobre o assunto tratado aqui no texto, vale um pequeno esforço para se qualificar os alunos de forma que tenham as habilidades necessárias também para a parte humana do serviço, faz parte do processo, não dá pra fugir disso, ninguém trabalha sozinho. A responsabilidade está em jogo, trabalhar com “gente” requer experiência que, hoje, as universidades e faculdades, não estão preparando os alunos e lhes causando situações bem complicadas. Atenção para o assunto.

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