Acabei
de ler um texto do site rh.com.br (especializado em gestão de pessoas) e
achei muito proveitoso, resolvi então, escrever da minha maneira:
Quero falar do Zezinho, pessoa que sempre quis
ser chefe, era o seu maior sonho. Fazia tudo certinho, planilhas, relatórios,
reuniões, discursos, era realmente o primeiro na escala de promoções da empresa
só faltava mesmo a oportunidade. Até que um dia ela lhe bateu à porta, Zezinho
seria o responsável por uma equipe de trabalho.
Zezinho pagou churrasco
pra comemorar a promoção, fez um discurso impecável que agradou a gregos e
troianos do alto escalão, tudo conforme manda o figurino. Porem no segundo dia
Zezinho parecia diferente, estava mais calado não participou do café-da-manhã,
tradicional com a equipe, estava realmente muito estranho. O que será que
aconteceu com o Zezinho? Deveria estar muito feliz agora era chefe depois de
tanto perseguir este objetivo, mas não estava.
Bom, todos ficaram no
café como de costume, rindo das piadas, contando sobre o final de semana e as
“artes” de cada um e falando sobre “n” coisas como era de costume. Do nada
apareceu Zezinho na porta da cozinha e disse: vamos lá pessoal, temos muita
coisa para resolver. O encanto foi quebrado neste momento, Zezinho finalmente
se mostrava para a equipe que antes fazia parte e partilhava das conversas
matinais no café. Cada um saiu rapidamente entendendo que as coisas no setor
não seriam mais como antes, Zezinho estava de olho. E de olho ficou
permanentemente, agora ele fiscalizava cada um com olhos de águia, não havia
mais aquela alegria no departamento, todos agora trabalhavam com a cara
fechada, fruto do espírito de chefe do Zezinho... pobre colaborador, pobre
fornecedor, pobre Zezinho (vitima da promoção cega)....
Pois
bem meus queridos leitores, copiei a ideia que li no site citado no início do
texto para ilustrar um fato que costumeiramente acontece em empresas que não
tem um programa de orientação de futuros gestores e simplesmente por acharem
que qualquer “Zezinho” pode ser líder, promovem sem ter a certeza de qual é o
perfil desejado e necessário aos anseios da corporação.
É
uma rotina em empresas menos preparadas e sem as devidas “Descrições de cargos”,
que são o norte do perfil desejado para as funções que a empresa disponibiliza.
É necessário que haja mais critério na escolha, as pessoas devem ser preparadas
para o cargo de chefia ao longo de anos vivenciando as rotinas da empresa, os
problemas (inclusive resolvendo muitos deles, com soluções práticas),
entenderem qual é o objetivo da empresa ante ao mercado, pra que a empresa
existe. Sem essas premissas não é possível que pessoas apenas dedicadas ocupem
esses cargos.
A
preparação deve começar com uma formação sólida na área de gestão e se por
acaso for formado em outra área de atuação deve procurar a especialização devida.
O mais importante é escolher tecnicamente e não apenas por se tratar de um
colaborador que trabalhe direito e atenda e bata as metas. O dia-a-dia das
empresas preparam muitas surpresas e estas podem determinar o futuro da empresa
e do gestor, com certeza ele cai antes da empresa fechar se não for bem
preparado. Cada dia é uma experiência singular, com sua particularidade e deve
receber a tratativa adequada que o caso exige.
Dito
tudo isso, Zezinho está na lista negra dos colaboradores por ter sido promovido
a chefe sem a devida atenção que a empresa deveria ter dado, paciência, isso
ainda vai trazer muitos problemas com as decisões equivocados do pobre chefe
Zezinho.
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