quarta-feira, 25 de março de 2009

O ‘ALMENTO’ DA CARGA HORÁRIA NAS ESCOLAS X A FAIXA DA IGNORÂNCIA

Não é nenhuma novidade que o ensino público no Brasil sempre esteve em evidencia pela péssima qualidade. Entra governo, sai governo e nada melhora. Já vi todo o tipo de programa de governo e os resultados são sempre muito baixos, apenas nosso suado dinheirinho indo pelo ralo.

Um protesto esta semana, chamou atenção da mídia nacional e refletiu essa realidade. Alunos da rede publica de ensino protestavam contra o ‘almento’ da carga horária nas escolas públicas e, de passagem, para não perder o costume, empunhavam faixas de protesto. Em uma das faixas estava o grotesco erro de português que estampou páginas dos principais jornais do país. Puro reflexo da qualidade do ensino. Não que muitas escolas não tenham estrutura, mas o plano de ensino parece ultrapassado ou abandonado.

O ‘almento’ da carga horária deveria ser festejado pelos alunos, já que é mais uma oportunidade de agregar valores ao aprendizado diário, mas pelo contrario eles querem é vida boa e o ‘almento’ que se dane. Lá fora, nos paises de primeiro mundo, alunos passam até 10 horas por dia na sala de aula, mas isso é a cultura coisa que, no Brasil não se dá muita importância.

Aí as pobres cobaias do sistema protestam e acabam virando chacota nacional com seu português de segunda categoria, elegendo o ‘almento’ da carga horária como a bola da vez. Os princípios básicos de sobrevivência são deixados de lado em prol de uma manifestação sem sentido e encorajados lá sabe deus por quem, e pelo visto a organização do protesto não fez um ‘check list’ nas faixas que seriam expostas, resultando na exposição desnecessária aos alunos.

No mais, só nos resta esperar que um dia as coisas realmente tomem um rumo neste pais chamado Brasil, e que o ‘almento’, lastimado pelos estudantes, seja revertido em ‘aumento’ de sabedoria, dignidade e respeito à nossa pátria mãe gentil.

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