Quantas vezes não testemunhamos cenas como estas em nosso dia-a-dia? Quantas vezes não vemos pessoas bebendo e depois dirigindo e nada fazemos? Você já parou para pensar que a próxima vitima pode ser você ou um parente seu? Eis a questão! Somos cúmplices do sistema, culpados e deveríamos ser presos junto com os autores desses crimes. Mas ai alguém vai dizer: o cara estava bêbado, ou então: eu não sou da policia ou da Capitania... exatamente isso, não somos autoridades, porem como cidadãos de bem e cumpridores de nossas obrigações, temos o dever de zelar pelas pessoas que estão ao nosso redor.
E se fosse o seu filho? Quantas vezes apenas reclamamos de certas situações, ficamos bravos e falamos alto e só. Ninguém quer se envolver por medo, mas a denuncia pode ser anônima mas nem por isso tomamos esta decisão. Observe agora que já estamos alertas para estas situações. Quando for à praia novamente, observe o comportamento dos pilotos de lanchas, dos jet’s, pois eles estão sempre lá pertinho de você como se estivessem avisando: olha estamos aqui com nossas super máquinas e se vacilar vamos atropelar você. Sem falar nos motoristas que encontramos nas rodovias e suas atitudes estúpidas. Então, você vai acionar as autoridades ou vai esperar a próxima edição do jornal?
Mas não podemos esquecer dos responsáveis pela fiscalização, estes sim são muito importantes nessa historia. Nas rodovias é mais fácil ver uma blitz, estão sempre lá esperando para aplicar uma multa. Mas e na água, você tem presenciado a ação dos marinheiros da Capitania dos Portos? Não me diga que você já viu aquela fiscalização que eles fazem de helicópteros? É fantástica, passam com a aeronave dão uma ‘espiadinha’ e tchau, vão embora. Cadê a responsabilidade desse povo? Não precisa nem ser o bom observador para saber que isso não funciona a presença do agente fiscalizador é a forma mais abrangente e eficaz de atuação. É chegar, vistoriar, multar e prender se for o caso. Mas como no nosso querido Brasil as coisas tem que acontecer primeiro para depois alguém tomar uma atitude ,esperem só, nos próximos dois ou três finais de semana como o efetivo da fiscalização vai sair da toca e marcar presença nas praias. Só que depois somem novamente por que o trabalho não é uma rotina desse pessoal. Mas volto a perguntar: e nós como ficamos? Observando, testemunhando e se calando... .
Espero que esta criança vitima do ‘marginal alcoolizado’ tenha muita força e que não fique traumatizado com essa tragédia. Quanto ao bandido, que seja feita justiça (mais um caso que vai longe) preso ele está, mas não demora muito volta para as ruas, ou melhor para a águas e não duvidem, vai caçar mais um menino que queria apenas um belo dia de sol com os amigos.
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