terça-feira, 22 de maio de 2012

QUANDO O FUNCIONÁRIO NÃO ATENDE MAIS...


Uma conversa por telefone me incomodou muito esta semana, o assunto era a postura de uma empresa em relação a um funcionário que não amais atendia as expectativas da empresa, não se enquadrava aos anseios da empresa, e o debate era qual a postura adequada neste caso. A discussão sobre a postura da contratante e também do contratado, uma pessoa que não está mais carregando o piano conforme a empresa gostaria. Na minha opinião existem dois problemas: o primeiro é a forma que a empresa conduz a situação e a outra é a postura do colaborador diante do fato.

Não concordo com gestores que simplesmente começam a perseguir o funcionário quando este está deixando a desejar na sua atividade. Acredito e as “empresas éticas” normalmente vão investigar qual a causa da insatisfação do colaborador e pode ser vários motivos: salário, cultura da empresa, cultura do funcionário, um líder que abusa da sua autoridade, enfim, a lista é grande e nem por isso simplesmente virar as costas é a solução. Por sua vez o próprio funcionário quando não mais satisfeito, deve ter a postura de buscar novos desafios, se já não tem mais alternativas e oportunidades na atual empresa.

Mas como as empresas e os gestores não são iguais existem empresas que preferem perseguir o funcionário, e para isso utiliza as mais variadas formas de repressão. Trocar o colaborador de setor é uma das mais comuns dando a entender quem manda e aí lá se vai a autoestima do cidadão. Promover reuniões e ficar jogando piadinhas também é outra ferramenta desses gestores, enfim, muita gente já deve ter passado ou presenciado situações deste tipo. Muitas vezes acontece sem o conhecimento da alta gerência e quando o assunto chega lá, o temporal já está formado.

Mas isso acontece também partindo do profissional insatisfeito, ao invés dele procurar oportunidades, simplesmente começa a vegetar na empresa, uma conduta reprovada partindo do pressuposto que o insatisfeito é ele. Este deveria buscar o setor de RH e expor suas insatisfações e tentar a ajuda para encontrar, na empresa, outra função que tenha afinidades. Mas na maior parte dos casos essas atitudes culminam em discussões e demissão do funcionário.

Na verdade, na minha visão, essa briga toda também acontece pelo fato de a empresa não querer assumir o custo de demitir (a famosa multa do FGTS) e o funcionário que não quer perder o benefício. Tudo seria resolvido rapidamente caso este ponto não fosse um dos entraves do ego das partes. Tudo bem que, as partes terão suas razoes e explicações, mas sustentar uma situação que pode levar a uma perda de tempo e esforços, a melhor opção, acredito, é o desligamento imediato quando da insatisfação de uma das partes.

Assumir que a situação está insustentável é ter postura ética e profissional, se não quer mais o funcionário o a empresa, encare o problema e tome uma atitude. O estresse da situação não agrega nada para a empresa que é a parte que vai continuar atuando e tendo a necessidade de substituir imediatamente. Serve de alerta para os gestores que observem atentamente as atitudes dos seus subordinados e evite problemas futuros.

Um comentário:

  1. tenho uma gerente ue ao perceber que eu posso tomar seu lugar começou á me perseguir...
    ela simplesmente é uma recalcada...

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