Uma
conversa por telefone me incomodou muito esta semana, o assunto era a postura
de uma empresa em relação a um funcionário que não amais atendia as
expectativas da empresa, não se enquadrava aos anseios da empresa, e o debate era
qual a postura adequada neste caso. A discussão sobre a postura da contratante
e também do contratado, uma pessoa que não está mais carregando o piano
conforme a empresa gostaria. Na minha opinião existem dois problemas: o
primeiro é a forma que a empresa conduz a situação e a outra é a postura do
colaborador diante do fato.
Não
concordo com gestores que simplesmente começam a perseguir o funcionário quando
este está deixando a desejar na sua atividade. Acredito e as “empresas éticas”
normalmente vão investigar qual a causa da insatisfação do colaborador e pode
ser vários motivos: salário, cultura da empresa, cultura do funcionário, um
líder que abusa da sua autoridade, enfim, a lista é grande e nem por isso
simplesmente virar as costas é a solução. Por sua vez o próprio funcionário
quando não mais satisfeito, deve ter a postura de buscar novos desafios, se já
não tem mais alternativas e oportunidades na atual empresa.
Mas
como as empresas e os gestores não são iguais existem empresas que preferem
perseguir o funcionário, e para isso utiliza as mais variadas formas de
repressão. Trocar o colaborador de setor é uma das mais comuns dando a entender
quem manda e aí lá se vai a autoestima do cidadão. Promover reuniões e ficar
jogando piadinhas também é outra ferramenta desses gestores, enfim, muita gente
já deve ter passado ou presenciado situações deste tipo. Muitas vezes acontece
sem o conhecimento da alta gerência e quando o assunto chega lá, o temporal já
está formado.
Mas
isso acontece também partindo do profissional insatisfeito, ao invés dele
procurar oportunidades, simplesmente começa a vegetar na empresa, uma conduta
reprovada partindo do pressuposto que o insatisfeito é ele. Este deveria buscar
o setor de RH e expor suas insatisfações e tentar a ajuda para encontrar, na
empresa, outra função que tenha afinidades. Mas na maior parte dos casos essas
atitudes culminam em discussões e demissão do funcionário.
Na
verdade, na minha visão, essa briga toda também acontece pelo fato de a empresa
não querer assumir o custo de demitir (a famosa multa do FGTS) e o funcionário
que não quer perder o benefício. Tudo seria resolvido rapidamente caso este
ponto não fosse um dos entraves do ego das partes. Tudo bem que, as partes
terão suas razoes e explicações, mas sustentar uma situação que pode levar a
uma perda de tempo e esforços, a melhor opção, acredito, é o desligamento
imediato quando da insatisfação de uma das partes.
Assumir
que a situação está insustentável é ter postura ética e profissional, se não
quer mais o funcionário o a empresa, encare o problema e tome uma atitude. O
estresse da situação não agrega nada para a empresa que é a parte que vai
continuar atuando e tendo a necessidade de substituir imediatamente. Serve de
alerta para os gestores que observem atentamente as atitudes dos seus
subordinados e evite problemas futuros.
tenho uma gerente ue ao perceber que eu posso tomar seu lugar começou á me perseguir...
ResponderExcluirela simplesmente é uma recalcada...