O
discurso é grandioso, a missão da empresa parece ter sido escrita como uma obra
de arte, as pessoas falam das empresas como se as empresas fossem delas. E o
mundo real, será que a ficha uma hora vai cair? Com certeza prezado leitor, com
certeza. A realidade nem sempre anda de mãos dadas com os sonhos, com os
anseios do coletivo e nem sempre se pode esperar algo que dificilmente virá.
Quando
se entra em uma empresa, é normal aquela agitação inicial, ainda mais se for
uma que sempre teve a vontade de trabalhar, é normal mesmo. Aos poucos a
realidade vai se revelando e as verdadeiras intenções aparecem. Não que tudo
seja negativo, muita coisa boa aparece com o tempo, porém, muita coisa negativa
vem junto, antes camuflada agora revelada. É um verdadeiro jogo onde os
interesses mudam de lado a todo o instante e o colaborador tem papel definido e
este poucas vezes será modificado. Nesse contexto, uma das coisas que me chama
a atenção é a oportunidade ao funcionário. Realmente as empresas tem este
compromisso em avaliar as oportunidades?
Como
disse antes, é tudo uma questão de necessidade e interesse, você, dependendo da
empresa, jamais vai receber uma proposta de emprego em outra unidade se
atualmente entendem que no local atual é mais interessante para a empresa, não
há o pensamento em priorizar quem já está inserido no contexto da empresa ao
invés de chamar alguém de fora. Deixar de saber do funcionário se ele tem
interesse em uma vaga específica realmente e brincar com os anseios da pessoa.
Isso é um fator de desmotivação enorme e a empresa corre o risco de em, um
espaço muito curto de tempo, ficar sem este colaborador.
A
avaliação a ser feita pela empresa deveria ser no potencial de cada individuo,
se atende aos requisitos e tem uma possibilidade de gerar resultados positivos,
acredito que vale a pena investir no crescimento e valorizar de acordo com as
oportunidades existentes. Isso deve ser bem definido e ficar claro no momento
da contratação, pois se cria uma expectativa que, com o passar dos meses, vai
se dissipando e acarreta em frustração gente à empresa. concordo que nem todo
mundo tem perfil que se enquadre em diferentes oportunidades, mas na avaliação
individual, a empresa tem conhecimento suficiente de manter uma lista de
prioridades no seu quadro efetivo.
A
valorização do funcionário cria uma espécie de cascata de boas intenções na
empresa, quando se percebe que as oportunidades são oferecidas, o interesse em obter
resultados positivos para ser “visto” pela empresa aumenta e o resultado final
obtido é visivelmente satisfatório, com isso, quem realmente tem interesse em
buscar um lugar ao sol, vai se sobressair e despontar nas equipes, não tenho
dúvidas. Mas as oportunidades tem que aparecer, não adianta ficar apenas no
discurso bonito ou na missão bem elaborada que impressiona o cliente.
Cada
funcionário tem seu valor e cada espaço na empresa tem alguém que vai se
encaixar de acordo com o perfil, falta a oportunidade no momento certo, e cabe
ao gestor ter a visão de identificar a peça ideal que se encaixe à necessidade
da empresa. E caso não seja possível a oportunidade naquele momento, tem que
haver o “feedback” o colaborador tem que ser informado sobre as escolhas que a
empresa faz para que haja transparência no processo e credibilidade. Que venham
as oportunidades.
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