quinta-feira, 28 de maio de 2009

O que você agrega para sua empresa?


Você já se perguntou o quanto vale pra sua companhia? Talvez seja sua melhor avaliação; a auto avaliação. Seu serviço vale o quanto você recebe? São perguntas que na maioria das vezes, se fizermos aos colegas da empresa, as respostas serão as mesmas: trabalho muito e não tenho a remuneração ideal. Ficam se lamentando, reclamando com todo mundo no corredor mas não tem coragem de chegar para sua chefia e questionar melhores cargos. Mas se fizer isso, tenha cartas na manga, pois será questionado.

Hoje os profissionais são escolhidos a dedo, pesa a formação acadêmica, cursos na área de atuação, intercâmbios, viajem, línguas e mais uma lista de requisitos, que também servem de peneira na hora da seleção. Mas volto a perguntar, está preparado para isso? Vai agregar valor para sua empresa? Não basta atender todos os requisitos descritos agora a pouco e não fazer uso das suas habilidades adquiridas ao longo de uma carreira.


Tenho amigos que realmente tem um potencial enorme mas por falha do próprio individuo, não sabe o momento de aplicar os conhecimentos. Não sabem se posicionar diante de uma situação que está prestes a explodir, e o cara tem a solução do problema, mas nem por isso sai de trás da comodidade, da mascara do acomodamento. Sem contar dos colegas de serviço que estão ali de olho na sua vaga, não se esqueça que a fila anda. Não podemos parar no tempo e esperar que apenas a empresa lhe dê a oportunidade, você tem que estar em evidencia na empresa. Mas não confunda isso com se meter nas áreas dos outros colegas, aí vai se tornar o chato da vez.


Aquele que está de olho na sua vaga espera um minuto de desatenção para puxar o seu tapete. E não há nada pior que pessoas desse tipo na empresa. Infelizmente alguns gestores gostam de dar conversa a esse tipo de gente. Por isso cuidado! Sempre que possível, busque se informar dos acontecimentos dentro da sua empresa, leia os informativos que ela divulga, leia na internet, ouça os colegas e veja o que eles pensam. Mas não busque informações negativas pois assim, estará do lado errado. Tenha seu foco no crescimento e no seu desenvolvimento junto da instituição.


Busque cursos na área que você pretende atuar ou na área que já trabalha. Comece a enxergar o funcionamento dos processos que são desenvolvidos e conheça cada etapa da produção ou do serviço. Na hora certa sua oportunidade vai chegar. Não fique sentado reclamando da vida e do seu salário, se não está satisfeito você corre dois riscos: o mercado está cheio de gente querendo a sua vaga; e segundo, seu colega reclamão aí do lado também.

terça-feira, 12 de maio de 2009

As MPE’s* e o medo do crescimento

A crise mundial nos leva a tomar decisões difíceis em se tratando de empresas. É a hora de viver ou de sobreviver. Alguns empresários escolhem viver, outros sobreviver. Porem uma pequena parte decide não participar da crise e enxergam oportunidades e nichos de mercado em meio a uma tempestade de amarguras.

É muito mais difícil para os pequenos e microempresários tomar partido de X ou Y decisão apenas pelo fato de não saber aonde querem chegar ou o que pretendem fazer amanhã, para alguns o hoje é suficiente. Não é difícil testemunharmos no dia-a-dia situações em pequenos e micros que, por não darem a devida atenção ao seu negócio, estão estagnados e tendem a ser apenas mais um no mercado não agregando valor e tão pouco tendendo ao crescimento.

Não é de hoje que percebo que simples atitudes bastariam para esses empreendedores, prefiro este termo, tomarem um ‘norte’ e conduzir as coisas de forma mais profissional sem, em alguns casos, gastarem muito por isso. O que falta é vontade de crescer, de conhecer o que tem do outro lado do balcão. Falta ao empreendedor buscar conhecimento, buscar ajuda. Ficar sentado esperando a ajuda chegar pode levar tempo, e tempo é o inimigo numero de um pequeno negócio.
Pequenas atitudes, como planejar seu fluxo de caixa, buscar novos fornecedores, conversar com seu cliente, trazem benefícios enormes quando bem feito. Vivemos em um mundo “on line” temos informações gratuitas a um clique de distancia, não se pode ter medo da tecnologia. Ela está aqui para nos auxiliar, mas não se pode ignorar uma tendência mundial. Conheço empresas que conseguiram resultados excelentes com pequenas atitudes no seu dia-a-dia, elas buscaram o conhecimento, e quando não se tem habilidades em alguns assuntos, a melhor opção é buscar ajuda. Bons profissionais de consultoria só contribuem para o crescimento do seu negócio.

O que você aprendeu com seu avô que tinha uma mercearia em que o gato dormia em cima dos sacos de feijão e farinha, deve ser esquecido. Os clientes mudaram e querem ser bem tratados senão vão para o seu concorrente. O mercado não admite falhas. Se seu planejamento está com problemas e não está atingindo os objetivos esperados, não espere o barco afundar para tomar uma atitude, pode ser tarde demais ou então custar muito caro. Nunca é tarde demais para se tomar uma atitude de acompanhar o crescimento do mercado, tudo depende do que você quer para o seu negócio. Então levante da cadeira e coloque sua empresa em águas tranqüilas e em evidencia no mercado.

* MPE’s: micro e pequenas empresas

O porco e mosquito

Algumas coisas acontecem e não são tão fáceis de se entender. Nos últimos dias os noticiários de todo o planeta tem noticiado a temida gripe suína que agora virou gripe A com um punhado de letras e números. Paises como os Estados Unidos e o México viveram dias de caos à medida que os casos iam se multiplicando descontroladamente. Portos, aeroportos e as fronteiras tentam, numa luta contra o tempo, impedir que pessoas oriundas dos paises que já identificaram a doença, deixem entrar pessoas com os sintomas e rapidamente adotam medidas extremas.

Em alguns paises, apesar das vigilâncias sanitárias de todo o mundo declararem que a doença não é transmitida pela carne de porco, tem sacrificado os pobres animais em verdadeiras matanças coletivas com o intuito de prevenir qualquer possibilidade de alastrar o vírus.

Muito bem o Brasil como sempre não poderia ficar fora desse clube de doenças seletas, como se já não bastasse os problemas que enfrentamos. Alguns casos notificados no sudeste foram suficientes para deixar a população em alerta vermelho. Agora o que me impressiona é a grandeza da divulgação de meia dúzia de casos da gripe. Mas o governo está se esquecendo de olhar pela janela para o quintal da própria casa. E como fica a dengue?

Um mosquitinho tem feito mais lambança do que a doença em questão, e nem por isso nota-se as autoridades indo às televisões intensificar o combate aos focos da doença. Basta fazer um pequeno levantamento no seu estado, ou até mesmo no seu município, para verificar a gravidade da situação. São milhares de infectados, alguns inclusive com o caso mais grave e que na maior parte dos casos levam ao óbito do paciente em poucos dias.

É inadmissível o tempo que tem sido depreendido para uma situação que está longe de ser um alarme geral, quando temos internamente situações beirando o caos. E as pessoas que dependem de transplantes? E os bancos de sangue? E por aí vai...

Parece ser mais fácil pronunciar que países têm intensificado a preocupação com suas barreiras no combate à doença do porco, ao invés, eles simplesmente sentam em cima do rabo e assistem a escalada do pequeno mosquito vencendo mais uma vez a batalha que parece não ter fim. Ponto para o mosquito.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Estudar, estudar e estudar!!!

Fico pensando: por que a maioria dos jovens que estão cursando o ensino médio gostariam, na verdade, de estar jogando bola, vídeo game ou na internet, ao invés de realmente de dedicar-se ao estudo? Não vou dizer que eu adorava a escola, mas sinceramente hoje consigo enxergar de outra forma, e o crédito é todo da escola. Terminei o antigo 2º grau (hoje ensino médio) em “Técnico em Contabilidade” no ano de 1994 após muita luta e infelizmente na época não tive condições de iniciar imediatamente uma faculdade, as coisas não eram tão simples e meu salário na época não me dava esta possibilidade.

Na verdade não achei uma prioridade e era bonito falar que eu tinha o 2º grau completo, dava status. Alguém com faculdade era outro nível e muito longe da minha realidade. Pós-graduação então era infinitamente inútil. Chego a uma conclusão: como eu era bobo. Lamento de não ter uma pessoa de referência que me incentivasse a buscar mais conhecimento ao invés de me preocupar apenas com os fins de semana de sol e praia. Mas tudo parecia muito tranqüilo e não tinha essa visão. Ao trabalhar no SESC, o 2º grau foi muito útil já que o nível dos candidatos era daí para baixo, e foi fácil com meu título de “Técnico em Contabilidade” conseguir a vaga e lá trabalhar por 2 anos.

O tempo vai passando o mercado evoluindo e se tornando cada vez mais exigente. Do dia para a noite percebi que com as o meu 2º grau não conseguiria cargos mais altos que os que já havia conseguido. Era a hora da mudança. O que ajudou muito na hora de pensa em mais estudos foi a rede de contatos, pessoas mais instruídas e que se mostravam profundamente preocupadas com o futuro. Bastaram alguns meses de trabalho em uma churrascaria conhecendo pessoas de outros níveis, que veio o convite de trabalhar numa empresa de pequeno porte e que me deu a passagem de volta ao banco da escola.

Foi como iniciar a 1ª série novamente, o medo da sala de aula era o mesmo. Mas com o passar dos dias cheguei a conclusão que não dava mais para ficar inerte. Quatro anos depois, em 2006, estava formado em Administração, foi muito orgulho para todos da família. Novas e boas amizades, uma visão mais ampla e a vontade de vencer novos desafios. Mais um intervalo de 2 anos, novamente por falta de interesse e dedicação, e agora estou de volta aos estudos. Um curso de Pós-graduação e a decisão de evoluir junto com o mercado ao invés de deixá-lo ditar as regras. Aos jovens um conselho, tenha sempre em mente o seu futuro e trabalhe em função do seu sonho. Não deixe de estudar, imponha os seus limites, veja aonde quer chegar e busque. Lembrando o mercado é cruel e sem estudos a coisa fica cada vez mais difícil.

Eu também quero viajar, afinal o dinheiro também é MEU!!!

“... lá no céu de Brasília estrelas irão cair e a poeira de tanta sujeira há de surgir, oiá...” essa letra maravilhosa do Wilson Prateado, é interpretada pelo Reinaldo no cd Pagode Pra Valer, volume 2. Mas têm outras: “... Sr. Presidente eu espero que se encontre bem, pois a nossa gente ainda anda esmagada nos trens. Idosos vendendo pipocas e amendoins, que pais é este meu Deus? O que será de mim?...” essa é do Negritude Jr. Eu poderia ficar o dia inteiro aqui pegando exemplos de musicas que parecem chamar o Brasil a acordar, seria até divertido se não fosse a nossa realidade nua e crua.

Uma avalanche de denuncias, mais uma vez, nos chegaram esta semana mostrando que nossos ilustres senadores e deputados de vários estados e partidos estão na maior farra e viajando pelo mundão de meu Deus. E mais, levam quem podem: esposa, filhos, sogra, cunhado, amigo, desconhecido, cachorro, papagaio etc... e tudo com o meu, o seu o nosso suado dinheirinho. É, aquele que muitas vezes falta para comprar o leite das crianças, o remédio do idoso, o da escola e do hospital que está caindo aos pedaços. Tudo por um bocado de status de conhecer a França, Itália e mais um punhado de belas cidades no mundo.

Mas o pior de tudo é que a lei permite, e é lei que eles mesmos criaram!!! Assim fica muito fácil: “ô Severino, vai lá e traga uma passagem de primeira classe para o meu cachorro que está estressado e precisa conhecer as cadelinhas francesas”. – “Sim senhor deputado”... Conseguem imaginar o diálogo em algum gabinete em Brasília??


Outro dia um brasileiro roubou a ambulância para levar a esposa em trabalho de parto ao hospital, já que não conseguia atendimento no posto de sua cidade. Resultado: o brasileiro vai responder a processo por furto de bem publico... pode isso? E o secretário de saúde do estado onde isso aconteceu? E o governador? E o presidente? É isso minha gente, a coisa ta toda errada e faz tempo, já falei antes não são partidos políticos de esquerda ou direita que irão colocar este enorme pais no rumo certo. Falta ética e respeito por nós mesmos. Um cara que faz uso do dinheiro publico para benefício próprio não deveria representar o povo, tem que ir para a cadeia e ficar lá, ser esquecido.


Enquanto isso lá em Brasília, já tem fila pra se defender do uso das passagens, todo o tipo de desculpa. E são bons nesse quesito. E mais uma vez a tendência é que termine numa bela e recheada pizza, e só espero que não resolvam comê-la lá na Itália e levem junto a família, os amigos, os inimigos...


E por isso eu canto: “... se gritar pega ladrão, não fica um meu irmão, se gritar pega ladrão, não fica um...”.

BRASIL x Brasil

Notícia nova e fresquinha: o MST invadiu uma fazenda no norte do país e entrou em confronto com os seguranças da fazenda... Pois é, de nova e fresquinha não tem nada, né. Mas parecia filme americano, lá vinham os manifestantes e suas tremulas bandeiras vermelhas em direção a porteira da fazenda. Como sempre a invasão era para protestar contra a eterna e sonhada reforma agrária (se fosse um programa do governo seria Terra para todos), mas como nem tudo são flores, ao se aproximarem da entrada foram gentilmente recebidos pelos seguranças de uma empresa contratada para manter a integridade das terras, que como se diz no jargão policial, “sentaram o dedo” nos sem-terra.

Uma cena lastimável que teve saldo de 8 pessoas feridas à bala, sete sem-terra e um segurança. Tudo registrado por uma equipe de televisão que esteve no local para acompanhar e, claro, “urubuzar” o conflito. Mas até quando isso vai durar? Mais uma vez nossos governantes foram às televisões e utilizaram todo o seu dicionário para lamentar os fatos e prometer mundos e fundos. Mas, nada de concreto foi ou será feito, pois já virou rotina no Brasil o uso da força em situações de invasão de terras.

Quem não se lembra de Eldorado dos Carajás? E lá foram policiais que promoveram a chacina, que diga-se de passagem, não deu em nada aos agressores. Dezenas de mortos por uma luta desigual e sem fim. É inadmissível que essas cenas continuem, nada é feito e o jogo de empurra segue por toda a historia. As batalhas campais estendem-se inclusive com índios, garimpeiros, arrozeiros, maloqueiros, maconheiros e todos os grupos que se possa imaginar. Mas do lado de cá está o povão brasileiro que não se cansa nunca, enquanto nossos adoráveis políticos brincam de falar bonito e nada fazer. Que exemplo a ser dado aos meninos e meninas que estão chegando e ainda não entendem por que pessoas não têm terras e por isso invadem as dos outros. Devem se perguntar: que coisa estranha, eles poderiam ser amigos...

Mas esse é o nosso querido país. O contraste social parece agradar a “alguns engravatados” já que não existe interesse em propor leis mais rígidas e eficazes que acabem com as lastimáveis cenas que somos obrigados a assistir. Parece que viajar de avião pago pelo congresso é mais divertido que trabalhar para o desenvolvimento do Brasil...

quarta-feira, 25 de março de 2009

11:30h ALMOÇO COM O BRASIL

Nada como uma boa conversa durante o almoço para entender como as pessoas estão reagindo diante de tanta corrupção. O sentimento é um só: somos os bobos da corte e ponto final. É inacreditável que um país deste tamanho tenha, além das belezas naturais, tanta gente de índole perversa, tanto bandido de terno surrupiando os cofres públicos e também privados, por interesse próprio.

Foram tantos depoimentos na mesa do almoço, que saí de lá quase enojado. Da esfera Municipal passando pela Estadual e por fim a Federal a coisa fica no mesmo nível de podridão que, atire a primeira pedra quem não se envergonha ou sente-se prisioneiro de um sistema tão corrupto.

Roubam o dinheiro das criancinhas, dos idosos, das estradas, dos hospitais, do INSS de todos os lugares possíveis e impossíveis. E a maioria fica impune. E olha que são bandidos gabaritados, estudados e formados em grandes universidades, porém não tem um só pingo de caráter. A dignidade está indo embora e a vontade é de ir com ela. Mudar de planeta por que de país não terei muita escolha. Não foi boa coisas deixar as caravelas Portuguesas aportarem por aqui. Tivemos a visita de Holandeses, Ingleses, mas não, quem ficou com a ‘terrinha’ e já começaram a levar tudo foram os Portugueses. Pode pegar os livros de história, os registros de corrupção já vêm daqueles tempos.

Lamentável é ver que não mudaremos apenas trocando de presidente ou de partido político. A prova está aí pra todo mundo ver, o anterior gabava-se de ser sociólogo de falar vários idiomas, e nem por isso a maldita corrupção foi dizimada. Agora temos um que já foi ‘do lado de cá da corda’, mas basta parar na frente da TV e perceber que o barco continua indo a pique e como diria meu tio: bateu na pedra e ta fazendo água, nem as bombas de porão dão conta. Vejo pessoas falando em acabar com o congresso de mudar o prefeito, o presidente, o governador, o porteiro, o jogador... mas isso é um paliativo, outros virão e farão pior. Falta mudar é o sistema. Mudar a forma de pensar das pessoas, trabalhar a cabeça das crianças através da educação de qualidade e de berço, para que sejam o Brasil decente de amanhã. Não dá pra aceitar que tudo continue a mesma coisa e do mesmo jeito.

A questão é de cultura estamos acostumados a ver ‘o bicho pegar’ e ficar se lamentando em uma mesa durante o almoço. Quantas vezes você foi assistir a uma votação na Câmara Municipal e supervisionar o seu vereador? Garanto que assim como eu, nunca né. E assim a vida segue, lamentos, reclamações, xingamentos e eles lá, levando o nosso Real. E enquanto isso, em Brasília: 19hs.

O ‘ALMENTO’ DA CARGA HORÁRIA NAS ESCOLAS X A FAIXA DA IGNORÂNCIA

Não é nenhuma novidade que o ensino público no Brasil sempre esteve em evidencia pela péssima qualidade. Entra governo, sai governo e nada melhora. Já vi todo o tipo de programa de governo e os resultados são sempre muito baixos, apenas nosso suado dinheirinho indo pelo ralo.

Um protesto esta semana, chamou atenção da mídia nacional e refletiu essa realidade. Alunos da rede publica de ensino protestavam contra o ‘almento’ da carga horária nas escolas públicas e, de passagem, para não perder o costume, empunhavam faixas de protesto. Em uma das faixas estava o grotesco erro de português que estampou páginas dos principais jornais do país. Puro reflexo da qualidade do ensino. Não que muitas escolas não tenham estrutura, mas o plano de ensino parece ultrapassado ou abandonado.

O ‘almento’ da carga horária deveria ser festejado pelos alunos, já que é mais uma oportunidade de agregar valores ao aprendizado diário, mas pelo contrario eles querem é vida boa e o ‘almento’ que se dane. Lá fora, nos paises de primeiro mundo, alunos passam até 10 horas por dia na sala de aula, mas isso é a cultura coisa que, no Brasil não se dá muita importância.

Aí as pobres cobaias do sistema protestam e acabam virando chacota nacional com seu português de segunda categoria, elegendo o ‘almento’ da carga horária como a bola da vez. Os princípios básicos de sobrevivência são deixados de lado em prol de uma manifestação sem sentido e encorajados lá sabe deus por quem, e pelo visto a organização do protesto não fez um ‘check list’ nas faixas que seriam expostas, resultando na exposição desnecessária aos alunos.

No mais, só nos resta esperar que um dia as coisas realmente tomem um rumo neste pais chamado Brasil, e que o ‘almento’, lastimado pelos estudantes, seja revertido em ‘aumento’ de sabedoria, dignidade e respeito à nossa pátria mãe gentil.

segunda-feira, 23 de março de 2009

A RESPONSABILIDADE NOSSA DE CADA DIA

Após cada noticia que vejo nos meios de comunicação, me pergunto até que ponto somos co-responsáveis pelos acontecimentos, em sua maioria tragédias, em nosso dia-a-dia. Hoje pela manhã por exemplo, uma dessas noticias terríveis de se começar uma segunda-feira de trabalho. Um garoto de treze anos aproveitava uma manhã de sol com os amigos e banhava-se nas pacatas águas da capital, quando um ‘marginal alcoolizado’ pilotando uma lancha em zig zag atropelou o adolescente decepando a perna direita... Lamentável o fato. No decorrer da reportagem, vários depoimentos de pessoas indignadas com o acidente lastimando e condenando o piloto da embarcação. Uma senhora, inclusive, querendo utilizar o velho ‘olho por olho, dente por dente’ jurava o elemento de morte. Pois bem, vamos aos fatos: um elemento sai para passear com sua embarcação ingere bebida alcoólica e causa um acidente de proporções lastimáveis ao menor. Segunda: pessoas saem de suas casas para um dia de recreação e como resultado tem uma criança dilacerada por um irresponsável. Terceiro: vem a Policia, a Capitania dos Portos, a imprensa, os curiosos....


Quantas vezes não testemunhamos cenas como estas em nosso dia-a-dia? Quantas vezes não vemos pessoas bebendo e depois dirigindo e nada fazemos? Você já parou para pensar que a próxima vitima pode ser você ou um parente seu? Eis a questão! Somos cúmplices do sistema, culpados e deveríamos ser presos junto com os autores desses crimes. Mas ai alguém vai dizer: o cara estava bêbado, ou então: eu não sou da policia ou da Capitania... exatamente isso, não somos autoridades, porem como cidadãos de bem e cumpridores de nossas obrigações, temos o dever de zelar pelas pessoas que estão ao nosso redor.


E se fosse o seu filho? Quantas vezes apenas reclamamos de certas situações, ficamos bravos e falamos alto e só. Ninguém quer se envolver por medo, mas a denuncia pode ser anônima mas nem por isso tomamos esta decisão. Observe agora que já estamos alertas para estas situações. Quando for à praia novamente, observe o comportamento dos pilotos de lanchas, dos jet’s, pois eles estão sempre lá pertinho de você como se estivessem avisando: olha estamos aqui com nossas super máquinas e se vacilar vamos atropelar você. Sem falar nos motoristas que encontramos nas rodovias e suas atitudes estúpidas. Então, você vai acionar as autoridades ou vai esperar a próxima edição do jornal?

Mas não podemos esquecer dos responsáveis pela fiscalização, estes sim são muito importantes nessa historia. Nas rodovias é mais fácil ver uma blitz, estão sempre lá esperando para aplicar uma multa. Mas e na água, você tem presenciado a ação dos marinheiros da Capitania dos Portos? Não me diga que você já viu aquela fiscalização que eles fazem de helicópteros? É fantástica, passam com a aeronave dão uma ‘espiadinha’ e tchau, vão embora. Cadê a responsabilidade desse povo? Não precisa nem ser o bom observador para saber que isso não funciona a presença do agente fiscalizador é a forma mais abrangente e eficaz de atuação. É chegar, vistoriar, multar e prender se for o caso. Mas como no nosso querido Brasil as coisas tem que acontecer primeiro para depois alguém tomar uma atitude ,esperem só, nos próximos dois ou três finais de semana como o efetivo da fiscalização vai sair da toca e marcar presença nas praias. Só que depois somem novamente por que o trabalho não é uma rotina desse pessoal. Mas volto a perguntar: e nós como ficamos? Observando, testemunhando e se calando... .


Espero que esta criança vitima do ‘marginal alcoolizado’ tenha muita força e que não fique traumatizado com essa tragédia. Quanto ao bandido, que seja feita justiça (mais um caso que vai longe) preso ele está, mas não demora muito volta para as ruas, ou melhor para a águas e não duvidem, vai caçar mais um menino que queria apenas um belo dia de sol com os amigos.

sexta-feira, 20 de março de 2009

JOÃOZINHO* E A CTPS

O relógio despertou ás 4:45hs e Joãozinho deu um pulo da cama. Não havia dormido bem sabendo que acordaria tão cedo para o seu compromisso na capital. Tomou banho rapidamente, tomou um gole de café do dia anterior e foi tomar seu ônibus. A viajem transcorreu bem, apesar de ser uma segunda feira onde geralmente a condução está lotada. Chegando a rodoviária tomou outro coletivo até o seu destino final, um Centro de Formação de Vigilantes. Joãozinho esperou por este momento com bastante ansiedade, tomará a decisão de mudar de ramo meses antes e até aquele dia chegar foram muitos obstáculos. A começar pela vaga no curso, a papelada (o tamanho da burocracia não me permite listar, perderíamos muito tempo) mais exames, etc, etc, etc... a apresentação foi tranquila, um “suga” de leve, afinal a base do curso imita o militarismo, mas nada que assuste nosso trabalhador.

Os dias passam e Joãozinho desenvolve a técnica do aprendizado de vigilante de maneira exemplar. Boas notas, boas amizades, bom aluno. Ao final de cada dia, ele sempre liga para seu parentes mais próximos para falar sobre o curso, está feliz e não vê a hora da formatura para iniciar sua jornada na profissão que escolheu para desenvolver após longa jornada trabalhando nas fazendas do ES. E seguem as aulas: legislação, defesa pessoal, tiro (e são muitos, Joãozinho adorou esta parte) e a primeira semana passou e a segunda, enfim o curso acabou e lá vem Joãozinho de volta para casa feliz da vida, afinal de contas, agora ele vai poder buscar um emprego na área de segurança patrimonial, vida nova e futuro de esperança.

Mas algo está errado......

Joãozinho deixou sua Carteira profissional para ser carimbada, leia de novo “CARIMBADA” na Polícia Federal, isso mesmo aquela dos agentes de roupa preta e cara de mal. O tempo passa, passa, passa e nada da CTPS. Joãozinho espera, espera, espera, mas ele é brasileiro, como o agente da PF responsável pelo carimbo, e não desiste nunca. Um mês, dois meses, TRÊS meses e nada. A situação começa a complicar. O sonho de Joãozinho em ser vigilante parece que vai virando um pesadelo. Afinal qual é a dificuldade de alguém bater um carimbo numa folha de papel? Será que é a crise mundial? Será que a carteira de Joãozinho tem algum problema? Ele liga várias vezes buscando informações mas a resposta é sempre a mesma, ainda está na PF. Natal, Ano Novo, Carnaval (Joãozinho até tocou na bateria do Bloco) mas nada da carteira, tudo que Joãozinho queria era ter uma nova profissão, e buscou isso com dignidade, ele pagou pelo curso não foi de graça e infelizmente sua carteira está presa na sede da PF, e diga-se de passagem é difícil até de chegar perto do prédio, como se a instituição fosse algo particular onde apenas pessoa de gravata podem entra, onde na verdade é mais um setor de servidores públicos e nada mais.

Enfim, após três longos meses de espera, Joãozinho usou o “jeitinho” brasileiro. Lembrou de um amigo que alguns anos antes havia ingressado na PF para trabalhar no setor administrativo, não perdeu tempo e ligou ao amigo pedindo ajuda. De pronto o amigo de Joãozinho pediu que ele aguardasse até a tarde daquele dia para que fizesse contato com outros amigos na sede da PF para saber qual era a situação real. No fim do mesmo dia a veio a melhor notícia do ano para Joãozinho: sua carteira seria entregue na sede do centro de formação onde havia feito o curso, e não era só isso, estaria com recomendação de ser entregue em mãos, com todo o cuidado. No dia seguinte lá estava Joãozinho com sua carteira carimbada e pronta para ser assinada por alguma empresa do ramo de segurança.

Ps: só para registro, o amigo de Joãozinho disse para ele depois, que a carteira estava a mais de dez dias na mesa do responsável pelo carimbo, e não se sabe por qual motivo o ‘agente publico’ não cumpriu o seu papel de ‘carimbador’.... FIM.
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Prezados a pequena passagem que acabaram de ler foi um fato verídico por mais que pareça uma novela mexicana. Quanto tempo mais teremos que presenciar fatos como este? Onde um cidadão brasileiro, cumpridor de suas obrigações, fica a mercê de um sistema publico praticamente falido, com pessoas mal remuneradas, mal treinadas, mal humoradas e pior, não cumprem as suas obrigações. Parece que quando não é com a gente, não nos importamos, mas depois que uma situação como esta acontece do nosso lado, temos a impressão que somos tratados como bobos e que apenas assistimos sem nos manifestarmos. Não quero aqui generalizar a situação a todos os servidores públicos, sabemos que existem muitas pessoas de bem neste país. Porém a minoria acaba pagando o pato e revelando uma situação lamentável onde o pobre Joãozinho passou três meses sem poder empregar-se por falta de um carimbo. Boa sorte Joãozinho!!!

* Joãozinho foi um nome escolhido para não revelar a identidade do brasileiro que sofreu este descaso.

domingo, 8 de março de 2009

Qual o momento de iniciar uma carreira????

Assisti hoje pela televisão, uma nova cara sendo lançada na já maltratada Música Popular Brasileira. Tratava-se de uma jovenzinha de 16 anos que fazia sua estréia em um programa de grande audiência e na maior emissora do país. Essa jovem ficou famosa na rede mundial de computadores através de um site de vídeos ultrapassando a marca dos 3 milhões de acessos causando uma falação sem tamanho na grande mídia. Ok, até aí tudo na maior normalidade, pois no mundo atual, qualquer coisa vira notícia na maior velocidade. Mas sinceramente a apresentação da candidata a estrela me decepcionou no mais alto grau. A pobre moça mal conseguia pronunciar suas próprias letras e ainda por cima sequer entendia as pergunta (que na maior parte das vezes são de pouquíssima qualidade do apresentador) causando inclusive em determinado momento um constrangimento ao não entendimento de uma pergunta.

Então, qual o momento de se iniciar uma carreira. Apenas talento não basta gente. Pegar rostos bonitos e lançar na mídia como se fosse um produto de prateleira, não vai nos livrar de conhecer mais um “grupo/cantor cometa”, pois nada agregam à MPB. Falta profissionalismo e por trás de uma grande banda ou de um grande cantor, existe um grande profissional cuidado de tudo. Isso é coisa para profissional, conhecedor das coisas, não para amadores e seus “cometas”. A pobre moça de apenas 16 anos, não é culpada. A musica não era lá grandes coisa, e a banda não encantava, mas fiquei com pena, confesso.

Essa moça deveria freqüentar aulas de canto, de postura de palco, de dicção e mais um monte de coisas que envolvem o mundo artístico. Um bom “manenger” faria, ou melhor, fará toda a diferença. É o que costumo dizer, se você não sabe ou não tem conhecimento de causa ou assunto, não fique esperando as coisas acontecerem sozinhas nem faça sabendo que vai dar errado. Procure ajuda de um profissional seja de qualquer setor ou nível, mas procure.

Quem pagou o pato foi a pobre candidata a talento, por causa de uma oportunidade fora de hora, ela vai ficar com a impressão, a mesma que tive, que não era o momento de encarar o grande publico assim tão de repente. Longa vida aos nossos ouvidos e a tão maltratada Música popular Brasileira.

quarta-feira, 4 de março de 2009

O que não se mede, não se gerencia...

Esta foi uma das melhores frase que ouvi, ou melhor lí em uma revista especializada em Administração. É a mais pura verdade. Todo bom administrador tem que ter isso como prioridade, não se pode gerenciar um negócio se você não sabe como esse negócio funciona, quanto produz, quanto pesa, mede, etc... Agora mais do que nunca tenho isso em mente.

Tenho amigos empresários dos mais diversos ramos de atividade, porém nem sempre, por motivos que já conhecemos bem, falta de conhecimento, dificuldades em gerenciar pessoas, aprendizagem à moda antiga, não tem a visão de empreendorismo e ficam a ver navios. Falta entusiasmo pelo desenvolvimento da empresa, das Controle e pessoas, do equipamento.

Isto me remete ao meu trabalho de conclusão de curso, o famoso TCC, quando falei sobre o PDCA (Planejar, Executar, Controlar e Agir), tudo de forma simples e de fácil adaptação, desde que se faça as coisas corretamente. Na verdade tem que haver interesse em um desenvolvimento e pelo crescimento da empresa. não dá pra ficar sentado e esperar que as coisas mudem sozinhas. Um consultor pode ajudar bastante, e de preferência que seja registrado no CRA do seu estado. Planeje, Execute, Controle (bastante) e por fim a Ação é primordial. mas não faça as coisas de qualquer jeito, faça com vontade de crescer e ver a sua empresa e seus colaboradores crescendo junto.
Boa sorte.

sábado, 14 de fevereiro de 2009

Um lado estranho da Crise Mundial

Olá, boa tarde...

Hoje resolvi escrever direto no Blog sem fazer o texto antes como de costume. Um assunto me chamou a atenção hoje quando estive na capital, Vitória, enquanto estava numa fila. Duas pessoas conversavam e acabei pegando o assunto, já que falavam bem alto: como pode empresas que vinham com lucros altíssimos durante anos e até mesmo um mês antes da crise, demitirem funcionários e anunciarem que estavam com o caixa no vermelho?

Fiquei pensando e refletindo sobre o questionamento das pessoas da fila. Realmente se analisarmos com mais calma algo está estranho, de janeiro a agasto de 2008, vários setores vinham batendo recordes de vendas e do dia pra noite, já não se tinha mais um centavo no caixa. Onde será que foi parar o lucro dessas empresas? Será que o dinheiro sumiu?...

Acredito, e esta é uma opinião após conversar com vários amigos, que um dos problemas é o famoso "dividendo" pago aos acionistas e que na maioria das vezes não tem preocupação com a situação da empresa, se seus administradores estão aplicando corretamente os recursos devidos para o crescimento da empresa. Lógico que os mesmos administradores deveriam estar atentos aos números e emitir um alerta aos diretores, mas voltando aos dividendos, não se percebe que os acionistas levaram prejuízo com a crise. Quem pagou o pato, como sempre, foi o lado mais fraco e isso parece não mudar nunca, como comentou uma das pessoas da fila: " o dinheiro estava lá no caixa e o acionista levou o seu, e o resto que se lasque", concluiu.

O mais interessante é saber que a crise vai passar, apesar de levar um tempo maior que o de costume, mas vai passar e essa situação não vai mudar de jeito nenhum. Afinal quem aplica seu capital quer ser remunerado e como sempre o valor é alto e certeiro, não adianta chorar pela PLR, Pelo salário Bônus e outros atrativos antes distribuídos fartamente aos funcionários.

Bom, foi só uma forma de jogar mais lenha na fogueira, afinal a fila anda e logo cheguei ao caixa que estava ávido pelo meu dividendo...

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

NÃO VALE A PENA VER ( E FICAR PERPLEXO), DE NOVO.

Todo ano a história se repete, resultado dos vestibulares em todo o país, festa, riso, choro, cabelo cortado, tinta no rosto e aí vem a parte que nos deixa boquiabertos. Um bando de marginais, (me desculpem mas esses “generais veteranos“ não passam disso) aplicam os temíveis trotes. Não tem sentido nenhum no mundo atual, um rito, que para alguns, ainda é a porta de entrada para os calouros e uma forma sem graça de receber os futuros profissionais deste Brasil.

A mídia retratou isso recentemente, pessoas desmaiadas, outras com queimaduras de 2º grau e mais uma porção de casos que não vale a pena ficar listando aqui. Mas aí me pergunto: por que ninguém faz nada para conter esses exageros? Por que ao invés de trote violente não se faz uma grande confraternização, com direito a doação de sangue, arrecadação de alimentos, roupas? Será que é feio ou desagradável buscar o bem estar de pessoas sem condições?

Pois bem, exemplos pelo país de trotes solidários não faltam. Acredito que a falta vem dos “generais veteranos” que deveriam utilizar seus conhecimentos adquiridos nas faculdades e universidades para promover o bem não esta pouca vergonha que assistimos recentemente. E as faculdades onde entram nessa historia? Reitores não são meninos que concluíram seus cursos e estão “acelerados” por novas experiências, mesmo que sejam macabras. São pessoas que estão vários níveis de conhecimento acima dos formandos e deveriam coibir de forma dura os atos.

Gostaria de sugerir, inclusive, que estas pessoas tivessem inseridas em seus currículos os atos praticados, para que a sociedade pudesse julgá-los, e servisse de lição aos que estão chegando agora e ainda acham graça. E nossos governantes, principalmente das áreas jurídicas, que façam valer as leis que estão no papel e por causa da burocracia não são aplicadas devidamente.
Aos calouros, sejam bem-vindos e não permitam que os que virão depois passem por situações desagradáveis!!!



Jaques Farina

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

... E lá se vão 10 anos de conhecimento, pela porta da frente....

Na semana que se passou acompanhei na empresa em que trabalho (na área de documentação), a notícia da saída de uma funcionária que já trabalhava conosco há 10 anos sem motivos aparentes. Isso me levou a refletir sobre a importância do Administrador em identificar, fazer manutenção e zelar pelo Capital Humano nas empresas. Após um levantamento junto à área de RH, descobri que havia um descontentamento da funcionária com os "gestores" da empresa.

Muito se fala em treinamentos, capacitação, implementação disso e daquilo, mas não adianta a empresa proporcionar tudo isso e não colocar o conhecimento adquirido pelos profissionais em prática. Abrir espaço para que possam multiplicar o que foi aprendido, pois existiu um investimento, e se não for repassado, é dinheiro jogado fora e centralização de informações que estarão estagnadas.

Onde fica o "Capital Humano"? Minha gente isso é muito importante, é um bem inestimável e intangível. A empresa e principalmente nós Administradores não podemos perder esse capital tão valioso por negligência. É tempo de mudança nas organizações. Existem muitos conceitos valiosos, grandes estudiosos e isso está disponível, porque então reter o conhecimento e não compartilhar na empresa? O resultado disso é mais insatisfação da equipe, sabem que a situação não mudará, pois os gestores das empresas onde isso acontece estão parados no tempo e não tem como foco global a empresa como um todo, não enxergam que o seu "Capital Humano" está ali bem diante dos seus olhos, mas não tem a visão para reconhecê-los ou simplesmente não querem isso.

Talvez seja egoísmo da minha parte dizer isso, mas: administrar é coisa para Administrador e isso não se aprende em apenas uma matéria dada em cursos que não sejam o de Administração. Tem que se aprofundar nesta área para conhecer todas as suas variâncias e formas de se conduzir uma empresa. Não se pode entender como empresas e empresários não entendam isso e insistem em manter uma forma de administrar como se fosse o antigo armazém do seu Joaquim, onde o gato ainda dorme sobre o saco de mantimentos, e aquela forma arcaica de fazer as coisas como o pai havia ensinado. O mundo evoluiu e a Administração também.

A visão do Administrador hoje deve ser ampla e futurista para enxergar o seu empreendimento de cima já pensando e antecipando possíveis "tempestades" e a forma de se proteger delas. Primar pelo seu valioso "Capital Humano" como forma de Investimento x Retorno não deixando escapar entre os dedos as habilidades e competências adquiridas pelos funcionários ao longo dos anos. Se perder o bicho pega, se investir a empresa cresce e agradece.

Jaques Farina